domingo, 5 de fevereiro de 2017

5 formas de tornar a leitura de um livro divertida, inesquecível


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Usar vários sentidos, é isso que queremos dizer quando empregamos o termo “experiência sensorial”. Uma experiência sensorial rica é tudo o que o cérebro dos pequenos precisam para desenvolver as habilidades que serão necessárias para interagir com o ambiente com sucesso.
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 Essa realidade é válida para qualquer criança e em qualquer contexto, incluindo a criança com deficiência. Aliás, as deficiências “impedem” que essa experiência seja algo espontâneo, que flui com a rotina dos pequenos, e exige dos pais e adultos envolvidos com a criança, terapeutas, familiares e cuidadores, uma “forcinha” a mais!
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A busca por experiência com diversos estímulos surge naturalmente enquanto os pequenos se desenvolvem, basta prestar atenção no tipo de brincadeira que eles escolhem: girar, pegar na areia, prestar atenção nas cores e até bater para escutar sons.
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A leitura pode também ser incrementada com uma boa dose de estímulos e as dicas de como fazer isso :





Primeiro de tudo LER EM VOZ ALTA um livro com imagens pode ser uma atividade ativa e envolvente para a criança com o uso de algumas estratégias fáceis. Aqui estão cinco maneiras de como você pode fazer a leitura de um livro de imagens uma experiência sensorial:
Adicionar textura a um livro de imagens usando uma pistola de cola quente para fixar um material que é apropriado. Por exemplo, colar uma bola de algodão para as ovelhas. Como você está lendo o livro, vai incentivar a criança a tocar nas ovelhas e o que sente (por exemplo, macio, fofo etc.).

Anexar textura em um livro pode ser muito útil para enriquecer a leitura, dando mais informações sobre os personagens e os contextos, aumentando a memorização da história, aproximando os elementos da realidade e deixando a criança mais envolvida na atividade.  Para os pequenos leitores com deficiência visual adicionar texturas torna o livro mais viável à compreensão, bem como todas as questões ditas acima.
Usar recursos visuais e/ou adereços é outra estratégia. Mas o que são recursos visuais ou adereços? Por exemplo, usar a miniatura de animais presentes no livro ou objetos que os personagem usam ou têm contato. Uma vaca que gostava de cozinhar no livro pode ser representada por um bicho de borracha e você pode incrementar com utensílios da cozinha, uma panelinha e uma colher de pau. Ao usar essa estratégia você ajuda a criança a recontar a história e a trazer os objetos que estão ao redor dela em um contexto diferente.  Sentir e manipular os recursos visuais e/ou adereços, enquanto você lê a leitura do livro da história pode ajudar a tornar tudo mais rico e envolvente.
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Reproduza os sons dos elementos do livroComo você está lendo o livro, você pode incentivar a criança a criar os sons das ações do livro. Os sons estão difícil para a criança fazer? busque brinquedos que reproduzam esse som ou outros elementos da casa. Incentive continuamente a criança a a imitar os sons, mesmo que eles não não se aproximem do pretendido, o que vale é a participação, o envolvimento! 
Para a criança que é minimamente verbal ou não-verbal, você utilizar recursos para a comunicação aumentativa e alternativa para os sons, recursos usados para crianças que precisam de imagens para se comunicar.

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Utilize os odores e sabores. Esta é uma estratégia interessante, embora não funcione para todos os livros, mas seja criativo! Por exemplo, quando a leitura envolve uma história com elementos amadeirados, procure fragrâncias assim dentro da sua casa ou do ambiente de está com a criança. Aromas de baunilha, chocolate, dentre outros podem ser encontrados em algumas cozinhas. Experimente!

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Mexa-se!! Ao ler um livro se levante e imite certos movimentos. Se o personagem do livro está na natação, imite uma pessoa nadando. Se o personagem está saltando, salte! Incentive a criança a também fazer.



Usando essas dicas você vai tornar a experiência de ler ainda mais rica e até democrática! 

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Livro "Tenho medo de ir à Escola"



"Devemos estar atentos ao tipo de convivência que os jovens têm uns com os outros"

«Não é uma brincadeira. 
Não é uma boca para o ar. 
É uma repetição, uma rotina. (…) 
Apesar de nunca me terem batido, chegaram a agarrar-me com força e a ameaçar-me. 
Não havia nada que eu pudesse fazer, só tinha de aguentar, dizia para mim. 
Eu nunca quis que se soubesse… 
Tinha vergonha. 
Era uma humilhação. 
Eu tinha medo que tudo ficasse pior do que já estava.»

Jessica B.,  vítima de bullying, in Prólogo 




Como educar os nossos filhos para se tornem crianças seguras, resilientes e confiantes? 
Como treinar o seu olhar para a diferença e para a tolerância pelo outro? 

Estes são os primeiros passos para que o seu filho não se torne nem vítima nem agressor. 
E não, não acontece só aos outros. 

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Em Portugal as estatísticas revelam que cerca de 40 por cento dos nossos jovens já se envolveu em alguma dinâmica bullying, tanto no papel de vítima, como de agressor. 

Mas afinal o que é o bullying? 

A psicóloga Tânia Paias, especialista neste tema e fundadora do Portal Bullying, explica: é um fenómeno de violência na escola que se traduz em comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos, levados a cabo por um ou mais alunos contra outro
Não é um fenómeno de hoje, e as novas tecnologias de informação e a Internet abriram caminho a um outro tipo de violência que já não se passa apenas no recinto escolar, mas sim através de mensagens instantâneas ou por e-mail: o cyberbulling. 


Enquanto pais e educadores devemos estar atentos aos sinais:

 - O meu filho não quer ir à escola e não consigo que me diga porquê. Ele que me contava tudo agora fecha-se no quarto, isola-se…


 - A minha filha anda tão calada e com um olhar tão triste, mas não me conta o que tem. 

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- Ele era um ótimo aluno e de repente as notas dele vieram por ali abaixo… 

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- O meu filho, que sempre foi tão calmo, agora tem ataques de fúria. 

- Desconfio que um dos meus alunos ameaça os outros, como devo atuar para pôr fim a esta situação? 


- Apanhei uma mensagem no telemóvel da minha filha que dizia: «Odeio-te.» Confrontei-a e ela contou-me que recebe mensagens destas várias vezes por dia… 

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- Fui novamente chamado à escola porque o meu filho bate num colega repetidas vezes. Onde errei na sua educação?


Recorrendo a casos reais, Tânia Paias apresenta neste livro respostas concretas às dúvidas que assaltam pais, educadores e os próprios jovens. 



Não podemos fechar os olhos a este fenómeno. 


É preciso atuar.


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Mala de jogos estimula os mais velhos



Em Viana do Castelo um professor desenvolveu várias actividades para estimular a memória e o raciocionio em pessoas da terceira idade. São jogos de madeira que se podem transportar num mala e que têm animado alguns lares.




sábado, 3 de dezembro de 2016

O stress é considerado o maior vírus do século XXI


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"Irritabilidade, falta de paciência, ritmos alimentares irregulares e insónias são alguns dos sintomas de uma pessoa viciada em stress. "


Porque o “vírus” do stress consegue ser viciante, tal como o açúcar e o álcool, e traduz-se em vários sintomas — desde falta de paciência e irritabilidade a má alimentação e insónias. “As pessoas quando estão permanentemente em stress acham que tudo é urgente e esquecem-se do que é prioritário”, 
O stress feminino existe porque as mulheres são quem educa e cria os homens. A responsabilidade acrescida é posta em causa numa sociedade consumista onde não há tempo para ser-se mãe, companheira e mulher. “Se uma mulher estiver muito stressada, não vai ter nem o tempo nem a paciência para educar um filho” e “as crianças vivem em stress desde pequenas porque têm mães stressadas“.
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O que se entende por stress?stress não tem sido devidamente tratado. Há uma profunda falta de educação. Considerando a Organização Mundial de Saúde, o stress é tido o maior vírus do século XXI. Considero o stress mais um vírus do que propriamente uma doença — é um vírus que provoca uma quantidade de doenças.
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Quais são os sintomas de uma pessoa stressada?Há imensos sintomas, desde físicos e psicológicos a comportamentais. Em termos físicos, temos questões como problemas cardíacos, tensão alta, taquicardias, problemas de colunas — a maior parte das pessoas tem problemas de coluna, a nível cervical, do pescoço, ombros e até lombar, e acham que é normal viver com isso. As insónias representam um sintoma gravíssimo: as pessoas habituam-se a dormir mal e pouco.
As pessoas habituam-se ao stress?stress é viciante. Mas é uma coisa que toda a gente tem. O stress é uma hormona — tem que ver com a adrenalina e com o cortisol — que é libertada pelo nosso cérebro para o sangue. Está relacionado com a nossa capacidade de resposta. A resposta pode ser de ação e de estímulo ou de fuga e de contração. Pode-se comparar o stress com o colesterol: há o colesterol bom e o mau. O stress é igual. Temos o stress bom, que é aquele que nos faz estar otimistas, fazer coisas e ter capacidade de ação e de resposta quando há um estímulo do exterior. Passar do stress bom para o mau implica uma fronteira muito ténue e é difícil de perceber. Se o stress se torna crónico, a pessoa pode-se tornar viciada.
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Qual o estilo de vida de uma pessoa com stress crónico?
Um tipo de vida que tem que ver com o facto de a pessoa estar sempre a fazer coisas, ter imensa dificuldade em dormir ou mesmo em deitar-se. Há várias formas de insónias, não são só aquelas em que acordamos a meio da noite e que vamos para a cama e não conseguimos dormir; mas também o evitar ir para a cama e adiar o tempo de descanso. Nesses casos, a adrenalina está muito alta — uma pessoa quando tem muito stress tem dificuldade em descansar, é como açúcar, o tabaco ou o álcool, é uma adição. Há outro perfil que remete para quem tem tudo controlado. São indivíduos que quando se fala com eles parece que está tudo calmo e sereno. Não é verdade. São perfis completamente diferentes, que normalmente têm sintomas físicos diferentes — úlceras, problemas de digestão e de intestinos, uma irritabilidade muito grande, facilidade de conflitos, excesso de perfeccionismo e falta de paciência. Portugal é um país onde isso é muito visível no trânsito, onde somos muito agressivos — o trânsito permite ver o que se passa num país ao nível do stress.

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Como é que a cultura de um país pode influenciar a nossa gestão de stress?
Há uma mentalidade incorreta no país, no sentido em que se confunde a pressão com o estímulo. A pessoa para estar estimulada não tem de estar pressionada. Ajudar uma pessoa a salvar-se do seu próprio stressimplica ajudá-la a mudar os conceitos que tem em relação ao ser-se produtiva. As pessoas não são estimuladas por aquilo que fazem bem, por serem criativas ou por serem boas profissionais. Há, em Portugal, uma atitude em que ainda se premeia quem está mais horas no local de trabalho mesmo não sendo produtivo. As pessoas sentem-se mal por não estarem tantas horas no local de trabalho — ainda vivemos nesta cultura. Portugal é um país doente, um dos países da Europa onde se vende o maior número de ansiolíticos e de antidepressivos. É um país deprimido e triste.

Na gestão do stress é preciso ter em conta uma coisa muito característica de Portugal, que é o ser-se vítima. Ninguém, nunca, é responsável por nada, nem pela sua própria vida. A culpa está sempre no exterior, ou é do Governo ou do partido. A sociedade está, hoje em dia, feita para que as pessoas estejam sempre a consumir; entrou-se numa sociedade em que as pessoas acham que ser evoluídas é consumirem. Houve um desenvolvimento económico e de consumo mas, simultaneamente, não houve educação relativamente ao bem-estar das pessoas.

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Porquê centrar-se no stress no feminino? A mulher sofre mais do que o homem?stress da mulher é diferente, mais complexo, até pela quantidade de papéis que a sociedade lhe pede e que a própria mulher pediu para ter. A mulher obrigou-se a cumprir um determinado número de papéis. Nesse cumprimento de funções, a maior parte achou que tinha de se tornar igual aos homens esquecendo-se de uma coisa básica: por qualquer razão há homens e há mulheres, somos diferentes. As mulheres esqueceram-se que têm um círculo hormonal diferente dos homens e as hormonas estão altamente ligadas ao stress. Imagine quando a mulher está grávida — há uma mudança tremenda nas hormonas. Ter um filho, e a própria recuperação do parto, é tratado como se a mulher fosse uma máquina. Ela faz isso a si mesma, não tendo em conta que o distúrbio hormonal é total e completo. stress é uma questão biológica e é isto que as pessoas têm de perceber.

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Há gestão de stress no ensino?
Faço uma enorme distinção entre educação e ensino. Para mim, devia chamar-se Ministério do Ensino e não Ministério da Educação. As pessoas vão para a universidade e para a escola aprender determinados temas. Não vão para a escola para serem educadas no sentido de educação de base. Hoje em dia, como as famílias não têm tempo, coloca-se a responsabilidade da educação na escola. Acho que a escola é um complemento. Isto resolve-se, quanto a mim, com uma mudança profunda de consciência e de paradigma da sociedade. A mulher tem a responsabilidade, a um determinado nível, de educar: não lhe compete educar o homem, mas educaE se uma mulher estiver muito stressada, não vai ter nem o tempo nem a paciência para educar um filho. A partir do momento em que uma mulher é mãe torna-se responsável e acha que tem de controlar a vida das outras pessoas.


Quais os efeitos nocivos do stress numa mãe que quer educar?Atualmente, as crianças vivem em stress porque têm mãesstressadas desde pequenas. Acordar, vestir-se, ir para a escola. É tudo a despachar. As crianças estão um dia inteiro no colégio e, quando chegam a casa, volta a ser tudo a despachar: jantar, banho… A essa hora, as crianças querem brincar e relaxar. É como se as relações ficassem cada vez mais pragmáticas, no sentido de que executar tarefas é o mais importante. Uma mãe tem de perceber que arranjar tempo para ela não é uma questão de egoísmo, antes de altruísmo.
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Como é que se descansa o cérebro?
Devemos começar pelo mais simples que é respirar profundamente várias vezes ao dia — respiração abdominal. O ser humano está vivo porque respira, tudo o resto que andamos a fazer é sobrevivência. A qualidade da nossa respiração é fundamental. Depois, é a questão dos ritmos em termos alimentares, até porque as pessoas saltam refeições — dizem que não têm tempo para comer – ou, então, comem compulsivamente. O sono é igualmente importante. A criatividade (ser criativo não implica ser artista) e o desporto (muitas vezes aconselho a comprar um saco de boxe porque há muita energia acumulada) são complementos que vão ajudar para que estes ritmos sejam repostos.
http://observador.pt/2014/10/30/conceicao-espada-o-stress-e-considerado-o-maior-virus-seculo-xxi/