sexta-feira, 24 de junho de 2016

Cultura - Festival de musica

De 2 a 31 de julho, os mais importantes pianistas reúnem-se, no Concelho de Mafra, numa autêntica festa da música que homenageia o pianista, compositor, maestro, investigador e figura de referência da cultura portuguesa que foi Filipe de Sousa.


Contando com a participação de Adriano Jordão, Jeffrey Swann, Patrick Rodrigues, Jan Michiels, Teresa da Palma Pereira e Orquestra do Norte, dirigida pelo Maestro Ferreira Lobo, o Festival de Música de Mafra “Filipe de Sousa” integra cinco concertos únicos, com entrada gratuita, que se realizam nas localidades de Mafra e da Ericeira.
Esta é uma iniciativa da Câmara Municipal de Mafra, com o apoio da Fundação Jorge Álvares, instituição sem fins lucrativos à qual Filipe de Sousa doou a sua casa e propriedade em S. Miguel de Alcainça (Concelho de Mafra), que agora é sede desta fundação, mas também a sua valiosa e diversificada biblioteca, as suas coleções de obras de arte, de discos e de manuscritos musicais, para além do espólio musical próprio.
O que torna o festival único é a sua componente pedagógica, uma vez que contempla, igualmente, a organização de masterclasses, pelos pianistas participantes, que são destinadas aos alunos do Conservatório de Música de Mafra. Estas vão decorrer durante as tardes dos dias 4, 11, 15, 22 e 29 de julho, na Casa da Música Francisco Alves Gato, em Mafra.



O concerto inaugural vai-se realizar no dia 2 de julho no Claustro Sul do Palácio Nacional de Mafra, com a atuação da Orquestra do Norte, dirigida pelo Maestro Ferreira Lobo, e do pianista português Adriano Jordão, que é também o diretor artístico deste festival.
No dia 10 de julho será a vez do intérprete norte-americano Jeffrey Swann subir ao palco do Auditório da Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva, na Ericeira. Este espaço municipal vai ainda acolher, no dia 17 de julho, o concerto de Patrick Rodrigues, um dos maiores talentos da nova geração de pianistas brasileiros. Jan Michiels, docente e pianista belga, dará o seu espetáculo no Auditório Municipal Beatriz Costa, em Mafra, a 24 de julho.


O concerto de encerramento terá lugar no dia 31 de julho, novamente no Claustro Sul do Palácio Nacional, no qual Teresa da Palma Pereira, referência da nova geração de pianistas portugueses, é acompanhada pela Orquestra do Norte, com direção do Maestro Ferreira Lobo.
Todos os concertos tem início às 21h30 e a entrada gratuita está sujeita à lotação da sala.
http://www.cm-mafra.pt/pt/municipio/cultura/festival-de-musica-de-mafra-filipe-de-sousa

Seminario de Pedagogia Social 2016



O Ser Humano como ponte para uma nova realidade social


Vivemos numa época onde somos assolados por acontecimentos externos em todos os âmbitos da nossa vida: economia, política, sociedade civil, vida familiar, etc.. São eventos que nos atingem e muitas vezes ficamos chocados, esperando ações eficientes do governo, da sociedade civil, da justiça para nos trazerem a paz que sentimos merecer.
Talvez, o que gostaríamos que acontecesse, devesse ser promovido por nós mesmos em alguma medida. Mas como empreender as mudanças que queremos?
Este seminário pretende elevar os participantes às pontes entre diferentes realidades sociais, promovendo encontros humanos para uma “frutificação” social.

                
Dele podem emergir em nós perguntas como:
“Que necessidades do mundo posso e quero atender e que capacidades posso oferecer para viabilizar as mudanças necessárias? “
“O que posso aprender cruzando a ponte para realidades sociais diferentes da minha?”

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http://www.pedagogiasocial.com.br/inscricao-sdss


terça-feira, 14 de junho de 2016

Projeto desenvolvido por aluno na Fundação Casa ganha prémio

O projeto de um aluno originário da Fundação Casa foi escolhido como revelação da Feira de Ciências da Secretaria da Educação de São Paulo. A iniciativa, que corrigiu a acidez do solo através do uso de giz, competiu com 191 projetos, realizados por 350 estudantes da rede estadual.


Jonathan Felipe da Silva Santos, 18, que cursa o segundo ano do ensino médio, foi o responsável pelo projeto. Ele conta que a ideia surgiu durante uma das aulas de química na Fundação Casa. "A professora disse, durante a aula, que a acidez do solo prejudica o fruto e a planta. Perguntei como seria possível corrigir isso, e ela disse que o giz poderia ser utilizado para esse fim. A partir daí, resolvi ver como isso poderia acontecer na prática", disse.
Incentivado pela professora da disciplina, Andrea Chiaroni, ele elaborou um projeto. "Trituramos 500 gramas de giz e passamos a aplicar na terra. Medimos a acidez antes da aplicação, que era de 4. Num primeiro momento, o pH foi para 5 e, no final do processo, ficou em 6,75", disse. A escala que mede a acidez varia de 0 a 14, sendo que, quanto mais baixa, mais ácido. Ao redor de 7, o pH é neutro. "Conseguimos algo bem próximo ao neutro", disse.
Jonathan conta ainda que recebeu, como prêmio, R$ 1 mil, dinheiro dividido com a professora. Os dois também irão, em setembro, ao Rio de Janeiro, onde vão participar da Semana de Tecnologia Digital da empresa Cisco e visitarão o Instituto Butantan e o Catavento Cultural, ambos na capital. "Ainda não tenho muitos detalhes, mas sei que vamos viajar", conta. Segundo a Secretaria da Educação, os vencedores também ganharam cursos de aprimoramento.

Projeto

Jonathan foi apreendido no primeiro semestre de 2015. Ele conta que comprou uma moto roubada sem saber e que a polícia apareceu na casa dele enquanto o veículo era desmontado. "O cara que vendeu disse que era de leilão, e eu estava desmontando para vender as peças. Ai a polícia chegou, levou a gente para a delegacia e, no fim, uma juíza ordenou que eu fosse para a Fundação Casa", conta.
Ele ficou na instituição por sete meses, mas acabou libertado em fevereiro deste ano. Mesmo ao sair, entretanto, ele continuou a ser orientado por Andrea. "Eu estudava normalmente tinha outra professora de química, mas ela continuou com o projeto", conta.
Andrea conta que teve o auxílio do marido, Marcel, co-orientador de Jonathan. "Ele dá aula no sistema prisional, também de química, e chegou a abrir mão de algumas aulas particulares para me ajudar com o projeto. Foi muito empolgante, estamos orgulhosos", disse. 
Ela explica ainda que já iniciou a pesquisa de bibliografia para que Jonathan execute a segunda parte do projeto, que é demonstrar na prática como a correção do pH do solo pode ajudar no desenvolvimento. "Ele vai estudar a ação do composto em girassóis. Vamos apresentar uma planta gerada em solo com pH ácido e comparar com o desenvolvimento de outras plantas, originárias de pHs menos ácidos. Isso será acompanhado de uma espécie de estudo comercial para determinar como essa realidade pode ser aplicada ao cultivo de girassóis na nossa região", conta.
Divulgação/SEE






Exemplo

Andrea acredita que a premiação mostra aos internos da Fundação Casa que há opção fora do crime mesmo para quem cometeu um erro. "Aluno é aluno, não importa onde ele está. O Jonathan gosta muito de jardinagem, ficou muito interessado no projeto e mostrou que é possível ter metas e buscar um futuro diferente. E isso serve de inspiração", conta ela, que faz questão de agradecer ao apoio que teve da Diretoria de Ensino e da unidade da Fundação Casa de Araçatuba. "Sem eles, não haveria essa possibilidade". 
O estudante concorda e acredita que a premiação será boa para o currículo e poderá abrir portas em seu futuro profissional. Ele continua estudando e quer se formar em medicina veterinária em um futuro breve.
"Não tenho dúvida que esse projeto mudou minha vida. Um simples pedaço de giz pode ajudar meu futuro, já que isso está no meu currículo e vai abrir a porta de uma universidade para mim", conta. "Agradeço muito à minha professora que me incentivou e acreditou em mim", conclui, emocionado.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Simpósio Internacional de Educação e Pedagogia Paz e Cidadania Global



Universidade Aberta de Portugal (UAb) 

Palácio Ceia, 

Rua da Escola Politécnica, 147
1269-001 Lisboa, Portugal

Lisboa, 15 e 16 de setembro de 2016

Organizam: REDIPE- CEMRI (UAB)
Convocam: CEMRI- UAb- REDIPE- RIPAL- RIPEME-UABC-UCM

sábado, 4 de junho de 2016

O que crianças podem oferecer aos idosos? O que recebem as crianças?

Uma casa de repouso em Seattle, nos Estados Unidos, a Providence Mount St. Vincent, quis saber como seria a integração dos dois extremos da vida. E parece que o programa "The Intergenerational Learning Center" (ILC), Centro de Aprendizagem Intergeracional  está a ter resultados muito positivos.
A creche, que recebe crianças com idade entre seis semanas até a pré-escola com cinco anos, fica no mesmo prédio da casa de repouso que conta com 400 idosos. O convívio entre eles é de emocionar-se. As atividades dos pequenos são feitas em conjunto com os idosos supervisionados pelos professores.


O programa, além de ensinar as crianças sobre o envelhecimento, quer criar uma sensibilidade em como conviver com pessoas com deficiências ou movimentos limitados.


No outro lado da história estão os idosos que também saem ganhando com o convívio diário. De acordo com estudos realizados pelo ILC, 43% dos idosos têm uma experiência social de isolamento que pode levar a solidão, depressão, declínio mental e físico. E o que as crianças têm levado a eles é o oposto: diversão, alegria e um sentimento de que não foram esquecidos e que ainda têm muito para ensinar.

Caroline Canazart




https://www.youtube.com/watch?v=6K3H2VqQKcc