sábado, 3 de dezembro de 2016

O stress é considerado o maior vírus do século XXI


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"Irritabilidade, falta de paciência, ritmos alimentares irregulares e insónias são alguns dos sintomas de uma pessoa viciada em stress. "


Porque o “vírus” do stress consegue ser viciante, tal como o açúcar e o álcool, e traduz-se em vários sintomas — desde falta de paciência e irritabilidade a má alimentação e insónias. “As pessoas quando estão permanentemente em stress acham que tudo é urgente e esquecem-se do que é prioritário”, 
O stress feminino existe porque as mulheres são quem educa e cria os homens. A responsabilidade acrescida é posta em causa numa sociedade consumista onde não há tempo para ser-se mãe, companheira e mulher. “Se uma mulher estiver muito stressada, não vai ter nem o tempo nem a paciência para educar um filho” e “as crianças vivem em stress desde pequenas porque têm mães stressadas“.
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O que se entende por stress?stress não tem sido devidamente tratado. Há uma profunda falta de educação. Considerando a Organização Mundial de Saúde, o stress é tido o maior vírus do século XXI. Considero o stress mais um vírus do que propriamente uma doença — é um vírus que provoca uma quantidade de doenças.
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Quais são os sintomas de uma pessoa stressada?Há imensos sintomas, desde físicos e psicológicos a comportamentais. Em termos físicos, temos questões como problemas cardíacos, tensão alta, taquicardias, problemas de colunas — a maior parte das pessoas tem problemas de coluna, a nível cervical, do pescoço, ombros e até lombar, e acham que é normal viver com isso. As insónias representam um sintoma gravíssimo: as pessoas habituam-se a dormir mal e pouco.
As pessoas habituam-se ao stress?stress é viciante. Mas é uma coisa que toda a gente tem. O stress é uma hormona — tem que ver com a adrenalina e com o cortisol — que é libertada pelo nosso cérebro para o sangue. Está relacionado com a nossa capacidade de resposta. A resposta pode ser de ação e de estímulo ou de fuga e de contração. Pode-se comparar o stress com o colesterol: há o colesterol bom e o mau. O stress é igual. Temos o stress bom, que é aquele que nos faz estar otimistas, fazer coisas e ter capacidade de ação e de resposta quando há um estímulo do exterior. Passar do stress bom para o mau implica uma fronteira muito ténue e é difícil de perceber. Se o stress se torna crónico, a pessoa pode-se tornar viciada.
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Qual o estilo de vida de uma pessoa com stress crónico?
Um tipo de vida que tem que ver com o facto de a pessoa estar sempre a fazer coisas, ter imensa dificuldade em dormir ou mesmo em deitar-se. Há várias formas de insónias, não são só aquelas em que acordamos a meio da noite e que vamos para a cama e não conseguimos dormir; mas também o evitar ir para a cama e adiar o tempo de descanso. Nesses casos, a adrenalina está muito alta — uma pessoa quando tem muito stress tem dificuldade em descansar, é como açúcar, o tabaco ou o álcool, é uma adição. Há outro perfil que remete para quem tem tudo controlado. São indivíduos que quando se fala com eles parece que está tudo calmo e sereno. Não é verdade. São perfis completamente diferentes, que normalmente têm sintomas físicos diferentes — úlceras, problemas de digestão e de intestinos, uma irritabilidade muito grande, facilidade de conflitos, excesso de perfeccionismo e falta de paciência. Portugal é um país onde isso é muito visível no trânsito, onde somos muito agressivos — o trânsito permite ver o que se passa num país ao nível do stress.

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Como é que a cultura de um país pode influenciar a nossa gestão de stress?
Há uma mentalidade incorreta no país, no sentido em que se confunde a pressão com o estímulo. A pessoa para estar estimulada não tem de estar pressionada. Ajudar uma pessoa a salvar-se do seu próprio stressimplica ajudá-la a mudar os conceitos que tem em relação ao ser-se produtiva. As pessoas não são estimuladas por aquilo que fazem bem, por serem criativas ou por serem boas profissionais. Há, em Portugal, uma atitude em que ainda se premeia quem está mais horas no local de trabalho mesmo não sendo produtivo. As pessoas sentem-se mal por não estarem tantas horas no local de trabalho — ainda vivemos nesta cultura. Portugal é um país doente, um dos países da Europa onde se vende o maior número de ansiolíticos e de antidepressivos. É um país deprimido e triste.

Na gestão do stress é preciso ter em conta uma coisa muito característica de Portugal, que é o ser-se vítima. Ninguém, nunca, é responsável por nada, nem pela sua própria vida. A culpa está sempre no exterior, ou é do Governo ou do partido. A sociedade está, hoje em dia, feita para que as pessoas estejam sempre a consumir; entrou-se numa sociedade em que as pessoas acham que ser evoluídas é consumirem. Houve um desenvolvimento económico e de consumo mas, simultaneamente, não houve educação relativamente ao bem-estar das pessoas.

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Porquê centrar-se no stress no feminino? A mulher sofre mais do que o homem?stress da mulher é diferente, mais complexo, até pela quantidade de papéis que a sociedade lhe pede e que a própria mulher pediu para ter. A mulher obrigou-se a cumprir um determinado número de papéis. Nesse cumprimento de funções, a maior parte achou que tinha de se tornar igual aos homens esquecendo-se de uma coisa básica: por qualquer razão há homens e há mulheres, somos diferentes. As mulheres esqueceram-se que têm um círculo hormonal diferente dos homens e as hormonas estão altamente ligadas ao stress. Imagine quando a mulher está grávida — há uma mudança tremenda nas hormonas. Ter um filho, e a própria recuperação do parto, é tratado como se a mulher fosse uma máquina. Ela faz isso a si mesma, não tendo em conta que o distúrbio hormonal é total e completo. stress é uma questão biológica e é isto que as pessoas têm de perceber.

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Há gestão de stress no ensino?
Faço uma enorme distinção entre educação e ensino. Para mim, devia chamar-se Ministério do Ensino e não Ministério da Educação. As pessoas vão para a universidade e para a escola aprender determinados temas. Não vão para a escola para serem educadas no sentido de educação de base. Hoje em dia, como as famílias não têm tempo, coloca-se a responsabilidade da educação na escola. Acho que a escola é um complemento. Isto resolve-se, quanto a mim, com uma mudança profunda de consciência e de paradigma da sociedade. A mulher tem a responsabilidade, a um determinado nível, de educar: não lhe compete educar o homem, mas educaE se uma mulher estiver muito stressada, não vai ter nem o tempo nem a paciência para educar um filho. A partir do momento em que uma mulher é mãe torna-se responsável e acha que tem de controlar a vida das outras pessoas.


Quais os efeitos nocivos do stress numa mãe que quer educar?Atualmente, as crianças vivem em stress porque têm mãesstressadas desde pequenas. Acordar, vestir-se, ir para a escola. É tudo a despachar. As crianças estão um dia inteiro no colégio e, quando chegam a casa, volta a ser tudo a despachar: jantar, banho… A essa hora, as crianças querem brincar e relaxar. É como se as relações ficassem cada vez mais pragmáticas, no sentido de que executar tarefas é o mais importante. Uma mãe tem de perceber que arranjar tempo para ela não é uma questão de egoísmo, antes de altruísmo.
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Como é que se descansa o cérebro?
Devemos começar pelo mais simples que é respirar profundamente várias vezes ao dia — respiração abdominal. O ser humano está vivo porque respira, tudo o resto que andamos a fazer é sobrevivência. A qualidade da nossa respiração é fundamental. Depois, é a questão dos ritmos em termos alimentares, até porque as pessoas saltam refeições — dizem que não têm tempo para comer – ou, então, comem compulsivamente. O sono é igualmente importante. A criatividade (ser criativo não implica ser artista) e o desporto (muitas vezes aconselho a comprar um saco de boxe porque há muita energia acumulada) são complementos que vão ajudar para que estes ritmos sejam repostos.
http://observador.pt/2014/10/30/conceicao-espada-o-stress-e-considerado-o-maior-virus-seculo-xxi/









domingo, 6 de novembro de 2016

Cidadania


"Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las."
Madre Teresa de Calcutá


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Projeto RESPEITAR É PRECISO






O programa baseia-se na construção de uma cultura de educação em direitos humanos, que trata do ensino de valores, que são necessariamente aprendidos nas experiências de vida, nas relações que ocorrem em todas as instituições e espaços sociais: na família, nos grupos religiosos, por meio daquilo que é valorizado pelos mídia etc.

O material pedagógico é formado por cinco livros que debatem as principais violações de direitos humanos ocorridas no ambiente escolar. Os temas escolhidos foram: democracia na escola, respeito e humilhação, sujeitos de direito, igualdade e discriminação.



Materiais pedagógicos desenvolvidos para o projeto, disponíveis na íntegra:
(DOWNLOAD NOS LINKS INDICADOS)
RESPEITAR É PRECISO
http://portaledh.educapx.com/file/258297/orientacoes-gerais-completo-baixa-2.pdf?tok=MjU4Mjk3


DEMOCRACIA NA  ESCOLA
http://portaledh.educapx.com/file/258297/democracia-na-escola-completo-baixa-2.pdf?tok=MjU4Mjk3

IGUALDADE E DISCRIMINAÇÃ0
http://portaledh.educapx.com/file/258297/igualdade-e-discriminacao-completo-baixa-2.pdf?tok=MjU4Mjk3

RESPEITO E HUMILHAÇÃO
http://portaledh.educapx.com/file/258297/respeito-e-humilhacao-completo-baixa-1.pdf?tok=MjU4Mjk3

SUJEITOS DE DIREITO






http://portaledh.educapx.com/file/258297/sujeitos-de-direitos-completo-baixa-1.pdf?tok=MjU4Mjk3

http://portaledh.educapx.com/file/258297/orientacoes-gerais-completo-baixa-3.pdf?tok=MjU4Mjk3

Metodologia do sistema Educativo




https://www.youtube.com/watch?v=G0Ece11tlvU&sns=fb



terça-feira, 4 de outubro de 2016

Proteger as Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual

Proteger as Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual é um dever de todos, em particular daqueles que delas estão mais próximas.
Sabia que na Europa uma em cada cinco crianças são vitimas de abusos sexuais? 
Ensine os seus filhos e alunos a protegerem-se; e a denunciar abusos. 
Esteja atento!



https://www.youtube.com/watch?v=Eo83Gos35Ko

sábado, 3 de setembro de 2016

Inteligência emocional


“Qualquer um pode zangar-se – isso é fácil.
Mas zangar-se com a pessoa certa, na justa medida, no momento certo, pela razão certa e da maneira certa – isso não é fácil.”
(Aristóteles, “Ética a Nicómaco”)

A inteligência emocional, na sua definição básica, comporta cinco domínios principais (Salovey & Mayer, 2000):
– Conhecer as próprias emoções. A autoconsciência, o reconhecimento de um sentimento enquanto ele está a acontecer, é a pedra base da inteligência emocional. Sermos capazes de controlar as emoções momento a momento é determinante para a instrospeção psicológica e autoconhecimento. A incapacidade de reconhecermos as nossas sensações deixa-nos à mercê delas. As pessoas que têm uma certeza maior a respeito dos seus sentimentos têm um maior controlo sobre as suas vidas, têm uma noção mais segura daquilo que realmente sentem a respeito das decisões que são obrigadas a tomar – desde com quem casar a que emprego aceitar.
– Gerir as emoções. Lidar com as sensações de modo apropriado é uma competência que nasce do autoconhecimento. A capacidade de nos tranquilizarmos a nós próprios, de afastar a ansiedade, a tristeza ou a irritabilidade ajuda-nos a uma maior estabilidade emocional e a um maior domínio sobre as situações. As pessoas a quem falta esta competência estão constantemente em luta com sensações de angústia, enquanto aquelas que a possuem recuperam muito mais depressa dos tombos que a vida nos obriga a dar.





– Motivarmo-nos a nós próprios. Mobilizar as emoções ao serviço de um objetivo é essencial para concentrar a atenção, para a automotivação, a competência e para a criatividade. O autocontrolo emocional (adiar a recompensa e dominar a impulsividade) está subjacente a todo o tipo de realizações. E ser capaz de entrar em estado de “fluidez” permite desempenhos de grande qualidade em todas as áreas. As pessoas que têm esta aptidão tendem a ser mais produtivas e eficazes em tudo o que fazem.
– Reconhecer as emoções dos outros. A empatia é a mais fundamental das aptidões pessoais. As pessoas empáticas são mais sensíveis aos subtis sinais sociais que indicam aquilo que os outros necessitam ou desejam. Isto torna-as particularmente aptas em profissões que envolvam a prestação de cuidados, o ensino, as vendas e a gestão.
– Gerir relacionamentos. A arte de nos relacionarmos é em grande medida a competência para gerir as emoções dos outros. A competência social está na base da popularidade, da liderança e da eficácia interpessoal. As pessoas que com esta capacidade bem desenvolvida têm um bom desempenho em tudo o que tenha a ver com a interação com terceiros.
As pessoas diferem nas suas capacidades em cada um destes domínios. Alguns de nós podem ser particularmente hábeis a controlar a sua ansiedade, mas perfeitamente incapazes de acalmar a de terceiros, por exemplo. Em suma, podemos sempre melhorar cada um dos domínios da nossa inteligência emocional, numa perspetiva de desenvolvimento pessoal e melhoria da qualidade de vida.

https://www.youtube.com/watch?v=rc-4Jei5lpQ

http://oficinadepsicologia.com/os-5-dominios-da-inteligencia-emocional

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Evento solidário - Familias contra a violência


11 setembro 2016

Caminhada - Atividades em familia

Foz do Lizandro - Carvoeira - Mafra


Formulário de inscrição:



Regulamento GNR TRAIL – Famílias Contra a Violência 2016
1. GNR TRAIL – FAMILIAS CONTRA A VIOLÊNCIA
A Guarda Nacional Republicana possui um papel ativo na garantia das condições de segurança que permitem o exercício dos direitos e liberdades e o respeito pelas garantias dos cidadãos, bem como o pleno funcionamento das instituições democráticas, no respeito pela legalidade e pelos princípios do estado de direito e ainda garantir a ordem e a tranquilidade públicas e a segurança e proteção de pessoas e bens.
Desta forma a atuação da Guarda Nacional Republicana, em todas as suas vertentes, eleva-se por um espetro de atividades que são transversais a toda a sociedade, em especial à família, centrando-se na defesa e proteção dos valores fundamentais, que garantem o bem-estar e a qualidade de vida dos seus membros, contra fatores de risco como a violência, maus-tratos, pobreza, a desestruturação familiar, a exclusão social, o isolamento e a quebra de vínculos de solidariedade entre gerações.
A GNR, através da promoção da atividade desportiva e do contato com a natureza, pretende fortalecer e consolidar os valores intrínsecos à estrutura familiar, enquanto alicerce da comunidade, apelando às responsabilidades sociais, da cidadania e da solidariedade. 


O evento “GNR TRAIL – Famílias Contra a Violência” consiste na realização de um “Trail” e de uma “Caminhada”, com fins solidários, no qual os participantes poderão entregar Bens Alimentares de Primeira Necessidade, que serão posteriormente distribuídos pela Acão social da Câmara Municipal de Mafra, a famílias carenciadas, vítimas de violência e de exclusão social.

2. ORGANIZAÇÃO
O evento “GNR TRAIL – Famílias Contra a Violência” é organizado pelo Destacamento Territorial de Mafra da GNR – Comando Territorial de Lisboa e conta com a colaboração de entidades locais.
3. PROVAS – DATA/ LOCAL/ HORA

a. Caminhada
6+ km

Partida: Praia da Foz do Lizandro - Freguesia da Carvoeira - Concelho de Mafra

11 Setembro de 2016
09H30*

Partida : Praia da Foz do Lizandro
Meta: Praia da Foz do Lizandro
b. Trail
19+km Praia da Foz do Lizandro - Freguesia da Carvoeira -Concelho de Mafra
11 Setembro 2016
09H30
Praia da Foz do Lizandro
Meta: Praia da Foz do Lizandro
*A partida da Caminhada inicia-se 5 minutos após a partida do Trail.
4. DISTÂNCIA
O “TRAIL” terá uma distância aproximada de 19+ km e não coincide com o trajeto da caminhada, salvo na partida e chegada.
A “Caminhada” terá a distância aproximada de 6+ km.
5. PERCURSO E ALTIMETRIA
Percurso Trail
O “Trail” terá a distância de cerca de 19 quilómetros e tem início junto ao Estacionamento da Praia da Foz do Lizandro, passa pela Localidade da Ericeira, Visita o Forte do Zambujal, atravessa o rio Lizandro, entra no Concelho de Sintra, Passa na Praia de São Julião, visita o Forte de São Julião e termina na Praia da Foz do Lizandro.
O itinerário será identificado por fita sinalizadora (GNR) colocada nos caminhos à direita do caminho a seguir, salvo se for mais viável a sua colocação no lado esquerdo.
Gráfico de Altimetria do Trail (aproximado)

Percurso Caminhada
A “Caminhada” terá uma distância de cerca de 6 quilómetros e tem início no Junto ao Estacionamento da praia da Foz do Lizandro, passa pela praia de São Julião, sobe o “Caminho das Almas” e acompanha o rio através de um trilho, termina na Praia da Foz do Lizandro.
A organização pode parar por momentos a Caminhada para passagem dos participantes do Trail, aquando a interceção das duas provas.
Os primeiros participantes do Trail terão prioridade na passagem pelos participantes na Caminhada.
O itinerário será identificado por fita sinalizadora (GNR) colocada nos caminhos à direita do caminho a seguir, salvo se for mais viável a sua colocação no lado esquerdo.
Gráfico de Altimetria da Caminhada (aproximado)

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O que é educação, na verdade? Como fazer educação?




Educação é um termo que vem sempre sendo discutido nos últimos tempos. 
É clássico assumir que o segredo para um país desenvolvido é o investimento em educação. 
Mas o que é educação, na verdade? Como fazer educação? Há uma reflexão sendo feito a respeito desse conceito pelo psiquiatra chileno Claudio Naranjo, autor de 19 títulos e um dos indicados ao Nobel da Paz de 2015.
A frase do título é dele. O chileno concedeu uma entrevista à Época onde falou algumas verdades doloridas sobre o conceito de educação que está sendo disseminado.

 “A educação funciona como um grande sistema de seleção empresarial. É usada para que o estudante passe em exames, consiga boas notas, títulos e bons empregos. É uma distorção do papel essencial que a educação deveria ter”.
Confunde-se educação com inteligência nas escolas, com melhor desempenho, melhores notas e melhores recomendações para os currículos. A pessoa com o QI mais alto do mundo é também a mais educada? Provavelmente não, e é esse o ponto martelado por Naranjo.
“Temos um sistema que instrui e usa de forma fraudulenta a palavra educação para designar o que é apenas a transmissão de informações […] É um sistema que quer um rebanho para robotizar. A criança é preparada, por anos, para funcionar num sistema alienante, e não para desenvolver suas potencialidades intelectuais, amorosas, naturais e espontâneas”.
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Sabendo disso, como quebrar essa escrita? O psiquiatra indaga qual a necessidade dessa aberração, nas palavras dele, de as escolas fazerem com que os alunos passem horas inertes, ouvindo como é a flora num local distante ou os nomes dos afluentes de um grande rio em detrimento a conhecimentos muito mais próximos e úteis, de acordo com as capacidades e necessidades de cada um.



A principal crítica que Claudio Naranjo faz é a da escola, em geral, optar por uma educação massificada e não pessoal, eliminando as individualidades e características que cada pessoa, como ser único, possui. Já a principal motivação sua é combater esse sistema e transformar os educadores em profissionais mais amorosos, acolhedores e afetivos.


“O objetivo é preparar os professores para que eles se aproximem dos alunos de forma mais afetiva e amorosa, para que sejam capazes de conduzir as crianças ao desenvolvimento do autoconhecimento, respeitando suas características pessoais. Comprovamos por meio de pesquisas que esse é o caminho para formar pessoas mais benévolas, solidárias e compassivas”.
http://www.laparola.com.br/a-educacao-nao-pode-se-ocupar-so-do-intelecto-mas-deve-formar-pessoas-mais-solidarias

4º Congresso Internacional de Pedagogia Social


A PUC-SP sediou o IV CIPS (Congresso Internacional de Pedagogia Social), que debateu, entre outras questões, a regulamentação da profissão de pedagogo social e a importância da profissão para a formação de cidadãos. Participaram os professores Roberto da Silva (USP) e Maria Stella Graciani (PUC-SP).



Ética, Gentileza e Cordialidade






A importância das pequenas atitudes no dia a dia e dos princípios básicos como: Ética, Gentileza e Cordialidade


https://www.youtube.com/watch?v=GtcClwpYIOY