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segunda-feira, 12 de março de 2018
domingo, 10 de dezembro de 2017
O verdadeiro papel da educação – Edgar Morin
“A educação deve ser um despertar para a filosofia, para a literatura, para a música, para as artes. É isso que preenche a vida. Esse é o seu verdadeiro papel.”
O filósofo francês Edgar Morin fala sobre um dos temas que o tornou uma influência mundial, a educação. Morin fala sobre a necessidade de estimular o questionamento das crianças, sobre reforma no ensino e sobre a importância da reflexão filosófica não tanto para que respostas sejam encontradas, mas para fomentar a investigação e a pluralidade de possíveis caminhos. Leia abaixo:
O senhor costuma comparar o nosso planeta a uma nave espacial, em que a economia, a ciência, a tecnologia e a política seriam os motores, que atualmente estão danificados. Qual o papel da educação nessa espaçonave?
Ela teria a função de trazer a compreensão e fazer as ligações necessárias para esse sistema funcionar bem. Uso o verbo no condicional porque acho que ela ainda não desempenha esse papel. O problema é que nessa nave os relacionamentos são muito ruins. Desde o convívio entre pais e filhos, cheio de brigas, até as relações internacionais basta ver o número de guerras que temos. Por isso é preciso lutar para a melhoria dessas relações.
Ela teria a função de trazer a compreensão e fazer as ligações necessárias para esse sistema funcionar bem. Uso o verbo no condicional porque acho que ela ainda não desempenha esse papel. O problema é que nessa nave os relacionamentos são muito ruins. Desde o convívio entre pais e filhos, cheio de brigas, até as relações internacionais basta ver o número de guerras que temos. Por isso é preciso lutar para a melhoria dessas relações.
O que é preciso mudar no ensino para que o nosso planeta, ou a nave, entre em órbita?
Um dos principais objetivos da educação é ensinar valores. E esses são incorporados pela criança desde muito cedo. É preciso mostrar a ela como compreender a si mesma para que possa compreender os outros e a humanidade em geral. Os jovens têm de conhecer as particularidades do ser humano e o papel dele na era planetária que vivemos. Por isso a educação ainda não está fazendo sua parte. O sistema educacional não incorpora essas discussões e, pior, fragmenta a realidade, simplifica o complexo, separa o que é inseparável, ignora a multiplicidade e a diversidade.
O senhor então é contra a divisão do saber em várias disciplinas?
As disciplinas como estão estruturadas só servem para isolar os objetos do seu meio e isolar partes de um todo. Eliminam a desordem e as contradições existentes, para dar uma falsa sensação de arrumação. A educação deveria romper com isso mostrando as correlações entre os saberes, a complexidade da vida e dos problemas que hoje existem. Caso contrário, será sempre ineficiente e insuficiente para os cidadãos do futuro.
As disciplinas como estão estruturadas só servem para isolar os objetos do seu meio e isolar partes de um todo. Eliminam a desordem e as contradições existentes, para dar uma falsa sensação de arrumação. A educação deveria romper com isso mostrando as correlações entre os saberes, a complexidade da vida e dos problemas que hoje existem. Caso contrário, será sempre ineficiente e insuficiente para os cidadãos do futuro.
Na prática, de que forma a compreensão e a condição humana podem estar presentes em um currículo?
Ora, as dúvidas que uma criança tem são praticamente as mesmas dos adultos e dos filósofos. Quem somos, de onde viemos e para que estamos aqui? Tentar responder a essas questões, com certeza, vai instigar a curiosidade dos pequenos e permitir que eles comecem a se localizar no seu espaço, na comunidade, no mundo e a perceber a correlação dos saberes.
Ora, as dúvidas que uma criança tem são praticamente as mesmas dos adultos e dos filósofos. Quem somos, de onde viemos e para que estamos aqui? Tentar responder a essas questões, com certeza, vai instigar a curiosidade dos pequenos e permitir que eles comecem a se localizar no seu espaço, na comunidade, no mundo e a perceber a correlação dos saberes.
Mas uma pergunta como “quem somos?” não é fácil de responder.
E não precisa ser respondida. É a investigação e a pluralidade de possíveis caminhos que tornam o assunto interessante. Podemos ir pelo social, somos indivíduos, pertencentes a determinadas famílias, que estão em certa sociedade, dentro de um mundo que tem passado, história. Todos temos um jeito de ser, um perfil psicológico que também dá outras informações sobre essa questão. Mas também somos seres feitos de células vivas, entramos na biologia, que são formadas por moléculas, temos então a química. Todas essas moléculas são constituídas por átomos que vieram de explosões estelares ocorridas há milhões de anos… E assim por diante. Sempre instigando a curiosidade e não a matando, como frequentemente faz a escola.
E não precisa ser respondida. É a investigação e a pluralidade de possíveis caminhos que tornam o assunto interessante. Podemos ir pelo social, somos indivíduos, pertencentes a determinadas famílias, que estão em certa sociedade, dentro de um mundo que tem passado, história. Todos temos um jeito de ser, um perfil psicológico que também dá outras informações sobre essa questão. Mas também somos seres feitos de células vivas, entramos na biologia, que são formadas por moléculas, temos então a química. Todas essas moléculas são constituídas por átomos que vieram de explosões estelares ocorridas há milhões de anos… E assim por diante. Sempre instigando a curiosidade e não a matando, como frequentemente faz a escola.
Como temas tão profundos podem ser tratados sem que a aula fique chata?
É só não deixar enjoativo o que é por natureza passional. Um jornal francês de literatura fez uma pesquisa entre os alunos e descobriu que até os 14 anos os jovens gostam de ler e lêem muito. Quando vão para o liceu, lêem menos. É verdade que eles começam a sair mais de casa e ter outros interesses, mas um dos principais motivos é que os professores tornam a literatura chata, decupando-a em partes pequenas e analisando minuciosamente o seu vocabulário, em vez de dar mais valor ao sentido do texto, à sua ação. Nada mais passional do que um romance, nada tão maravilhoso quanto a poesia! Nada retrata melhor a problemática humana do que as grandes obras literárias. Os saberes não devem assassinar a curiosidade. A educação deve ser um despertar para a filosofia, para a literatura, para a música, para as artes. É isso que preenche a vida. Esse é o seu verdadeiro papel.
É só não deixar enjoativo o que é por natureza passional. Um jornal francês de literatura fez uma pesquisa entre os alunos e descobriu que até os 14 anos os jovens gostam de ler e lêem muito. Quando vão para o liceu, lêem menos. É verdade que eles começam a sair mais de casa e ter outros interesses, mas um dos principais motivos é que os professores tornam a literatura chata, decupando-a em partes pequenas e analisando minuciosamente o seu vocabulário, em vez de dar mais valor ao sentido do texto, à sua ação. Nada mais passional do que um romance, nada tão maravilhoso quanto a poesia! Nada retrata melhor a problemática humana do que as grandes obras literárias. Os saberes não devem assassinar a curiosidade. A educação deve ser um despertar para a filosofia, para a literatura, para a música, para as artes. É isso que preenche a vida. Esse é o seu verdadeiro papel.
A literatura e as artes deveriam ter mais destaque no ensino?
Sem dúvida. Elas poderiam se constituir em eixos transdisciplinares. Pegue-se Guerra e Paz, de Tolstói, por exemplo. O professor de Literatura pode pedir a seu colega de História para ajudá-lo a situar a obra na história da Rússia. Pode solicitar a um psicólogo, da escola ou não, que converse com a classe sobre as características psicológicas dos personagens e as relações entre eles; a um sociólogo que ajude na compreensão da organização social da época. Toda grande obra de literatura tem a sua dimensão histórica, psicológica, social, filosófica e cada um desses aspectos traz esclarecimentos e informações importantes para o estudante. Todo país tem suas grandes obras e certamente também os clássicos universais servem para esse fim.
Sem dúvida. Elas poderiam se constituir em eixos transdisciplinares. Pegue-se Guerra e Paz, de Tolstói, por exemplo. O professor de Literatura pode pedir a seu colega de História para ajudá-lo a situar a obra na história da Rússia. Pode solicitar a um psicólogo, da escola ou não, que converse com a classe sobre as características psicológicas dos personagens e as relações entre eles; a um sociólogo que ajude na compreensão da organização social da época. Toda grande obra de literatura tem a sua dimensão histórica, psicológica, social, filosófica e cada um desses aspectos traz esclarecimentos e informações importantes para o estudante. Todo país tem suas grandes obras e certamente também os clássicos universais servem para esse fim.
O professor deve buscar sempre o trabalho interdisciplinar?
Ele deve ter consciência da importância de sua disciplina, mas precisa perceber também que, com a iluminação de outros olhares, vai ficar muito mais interessante. O professor pode procurar ter essa cultura menos especializada, enquanto não existir uma mudança na formação e na organização dos saberes. O professor de Literatura precisa conhecer um pouco de história e de psicologia, assim como o de Matemática e o de Física necessitam de uma formação literária. Hoje existe um abismo entre as humanidades e as ciências, o que é grave para as duas. Somente uma comunicação entre elas vai propiciar o nascimento de uma nova cultura, e essa, sim, deverá perpassar a formação de todos os profissionais.
Ele deve ter consciência da importância de sua disciplina, mas precisa perceber também que, com a iluminação de outros olhares, vai ficar muito mais interessante. O professor pode procurar ter essa cultura menos especializada, enquanto não existir uma mudança na formação e na organização dos saberes. O professor de Literatura precisa conhecer um pouco de história e de psicologia, assim como o de Matemática e o de Física necessitam de uma formação literária. Hoje existe um abismo entre as humanidades e as ciências, o que é grave para as duas. Somente uma comunicação entre elas vai propiciar o nascimento de uma nova cultura, e essa, sim, deverá perpassar a formação de todos os profissionais.
Como o professor vai aprender a trabalhar de forma conjunta?
Ele vai se autoformar quando começar a escutar os alunos, que são os porta-vozes de nossa época. Se há desinteresse da classe, ele precisa saber o porquê. É dessa postura de diálogo que as novas necessidades de ensino vão surgir. Ao professor cabe atendê-las.
Ele vai se autoformar quando começar a escutar os alunos, que são os porta-vozes de nossa época. Se há desinteresse da classe, ele precisa saber o porquê. É dessa postura de diálogo que as novas necessidades de ensino vão surgir. Ao professor cabe atendê-las.
Como acontece uma grande reforma educacional?
Nenhuma mudança é feita de uma só vez. Não adianta um ministro querer revolucionar a escola se os espíritos não estiverem preparados. A reforma vai começar por uma minoria que sente necessidade de mudar. É preciso começar por experiências pilotos, em uma sala de aula, uma escola ou uma universidade em que novas técnicas e metodologias sejam utilizadas e onde os saberes necessários para uma educação do futuro componham o currículo. Teríamos, desde o começo da escolarização, temas como a compreensão humana; a época planetária, em que se buscaria entender o nosso tempo, nossos dilemas e nossos desafios; o estudo da condição humana em seus aspectos biológicos, físicos, culturais, sociais e psíquicos. Dessa forma começaríamos a progredir e finalmente a mudar.
Nenhuma mudança é feita de uma só vez. Não adianta um ministro querer revolucionar a escola se os espíritos não estiverem preparados. A reforma vai começar por uma minoria que sente necessidade de mudar. É preciso começar por experiências pilotos, em uma sala de aula, uma escola ou uma universidade em que novas técnicas e metodologias sejam utilizadas e onde os saberes necessários para uma educação do futuro componham o currículo. Teríamos, desde o começo da escolarização, temas como a compreensão humana; a época planetária, em que se buscaria entender o nosso tempo, nossos dilemas e nossos desafios; o estudo da condição humana em seus aspectos biológicos, físicos, culturais, sociais e psíquicos. Dessa forma começaríamos a progredir e finalmente a mudar.
Como tratar temas tão profundos como o estudo da condição humana nos diversos níveis de ensino?
Os professores polivalentes da escola primária são os ideais para tratar desses assuntos. Por não serem especialistas, têm uma visão mais ampla dos saberes. Eles podem partir da problemática do estudante e fazer um programa de ensino cheio de questões que partissem do ser humano. O polivalente pode mostrar aos pequenos como se produz a cultura da televisão e do videogame na qual eles estão imersos desde muito cedo. Já a escola que trabalha com os jovens deve dedicar-se à aprendizagem do diálogo entre as culturas humanísticas e científicas. É o momento ideal para o aluno conhecer a história de sua nação, situar-se no futuro de seu continente e da humanidade. Às universidades caberia a reforma do pensamento, para permitir o uso integral da inteligência.
Os professores polivalentes da escola primária são os ideais para tratar desses assuntos. Por não serem especialistas, têm uma visão mais ampla dos saberes. Eles podem partir da problemática do estudante e fazer um programa de ensino cheio de questões que partissem do ser humano. O polivalente pode mostrar aos pequenos como se produz a cultura da televisão e do videogame na qual eles estão imersos desde muito cedo. Já a escola que trabalha com os jovens deve dedicar-se à aprendizagem do diálogo entre as culturas humanísticas e científicas. É o momento ideal para o aluno conhecer a história de sua nação, situar-se no futuro de seu continente e da humanidade. Às universidades caberia a reforma do pensamento, para permitir o uso integral da inteligência.
Fonte: revista Nova Escola | Fronteiras do Pensamento
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quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Pedagogia Social
A
Educação social considera a ‘pessoa’
como um ser único e membro da sociedade.
É
a partir da ideia de ‘pessoa’, como um ser social, e a socialização como
produto final, permite a que cada individuo possa participar ativamente no seu
processo de socialização através das suas relações humanas assim como de todo o
processo educativo (Pedagogia).
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segunda-feira, 20 de novembro de 2017
É possível agir diferente.
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sábado, 24 de junho de 2017
As crianças e a musica
ARCO ÍRIS + prof Nuno, canção gosto de flores
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terça-feira, 30 de maio de 2017
A linguagem dos afetos e as crianças

"Fale de forma bondosa comigo, sem levantar a voz, mas com a firmeza de quem pode me convencer de tudo o que sou capaz de fazer. Fale comigo com sorrisos mais uma vez, para que eu aprenda rápido que neste mundo manda o amor, e não o medo. Presenteie-me palavras de afeto sempre que puder para que eu possa dominar o quanto antes a linguagem das emoções…
Vivette Glover, psicobióloga perinatal do Imperial College de Londres, afirma que a educação emocional começa desde que o bebê está no útero materno. Pode parecer algo surpreendente e até mesmo difícil de acreditar, mas durante o terceiro semestre de gestação o bebê é muito sensível às vozes que escuta do mundo exterior. O líquido amniótico é um grande condutor do som, e embora o feto não compreenda a linguagem como tal, ele tem uma grande sensibilidade pela carga emocional decorrente desses tons, dessas palavras.
Quando chegamos ao mundo, estamos intimamente vinculados à voz da nossa mãe e a esse mundo emocional que a acompanhou ao longo desses meses delicados de gestação. Não somos, portanto, estrangeiros em terra estranha. O bebê já sabe do grande poder que a linguagem afetiva tem. Na verdade, Michel Odent, famoso obstetra francês, nos recorda que assim como devemos nos preocupar com que as revisões médicas sejam cumpridas, também é importante dar atenção ao mundo emocional da grávida.
O mesmo ocorre com a criança de 2, 3 ou 5 anos. Podemos dar o melhor a ela, boas roupas, alimentação equilibrada, brinquedos que reforcem sua estimulação precoce… No entanto, se não a nutrirmos de afeto, de segurança e confiança através de uma linguagem sábia em emoções, essa criança não crescerá como deve. Seu cérebro irá desenvolver carências e experimentar vazios que, quando chegar à adolescência, serão preenchidos de outra forma.
As palavras não matam, mas têm um grande poder para ferir. Todos sabemos disso, todos já vivemos isso de alguma forma, no entanto, apesar de sabermos muito bem disso, às vezes descuidamos da forma como nos dirigimos aos nossos filhos pequenos e até mesmo adolescentes. A linguagem tem o poder de criar um tipo de arquitetura determinada nos cérebros mais jovens, e isso é algo que como pais, mães, avós ou educadores, jamais devemos descuidar.
Uma palavra má, um desprezo, um “você faz tudo errado”, “você é o mais burro da sala” ou um “você me sufoca, me deixa em paz”, deixa uma marca no mundo emocional da criança até o ponto de gerar estados de stress ou até mesmo depressão infantil.
Experiencias realizadas no centro de Atlanta Speech School demonstram que algo tão simples como fazer uso da linguagem positiva promove atitudes mais comprometidas nos alunos. Isso os encoraja, acima de tudo, a ter uma visão mais positiva de si mesmos para se superarem.
O mais complicado de tudo isso é que, lamentavelmente, nem todos os pais são hábeis na hora de fazer uso de uma linguagem emocional afetiva e transcendente. Falar “bonito” requer intuição, vontade, tempo, paciência e, acima de tudo, ter se curado como mulher ou como homem para poder exercer uma paternidade digna, respeitosa e que permita a essa criança não só crescer em altura, como também em segurança, autoestima e inteligência emocional.
Daniel Goleman explica-nos no seu livro “Inteligência Emocional Infantil e Juvenil” que às vezes os adultos chegam a abusar do reforço positivo até o ponto de fazê-lo perder todo o seu valor. As crianças diferenciam muito bem a autenticidade do cansaço ou da simples falta de interesse.
Quando o pai ou a mãe diz que “sim, é mesmo um desenho muito bonito” para o seu filho de 8 anos sem nem sequer olhar para o próprio caderno porque está com pressa, essa criança não fica com a mensagem. Ela fica com a atitude dos pais. Porque um “fale com bondade comigo” não é fazer uso dos chavões positivos de rigor. É nos determos, é atender e, acima de tudo, saber conectar.
A comunicação afetiva tem como principal estratégia este mesmo elemento: saber se conectar com a mente, com as emoções e com o cérebro dos nossos filhos. Nós explicamos como fazer isso.

Princípios para se conectar com os filhos através da linguagem emocional
Às vezes, quase sem percebermos, fazemos uso de estratégias muito pouco pedagógicas com as crianças. Deve ser dito, porém, que não fazemos isso com má intenção. Simplesmente não entendemos ainda como as crianças processam as informações ou que necessidades elas têm em cada etapa do seu crescimento pessoal.
Estas são algumas estratégias simples.
- Evite os discursos longos. Se você tem que ensinar algo ao seu filho, fazer uma correção ou explicar-lhe alguma coisa em concreto, lembre-se da regra dos 30 segundos. É o tempo máximo ao longo do qual uma criança de poucos anos irá prestar atenção.
- Dar múltiplas advertências não serve de nada. Algo bastante comum é que todo pai ou toda mãe com grandes pressões no dia a dia tem filhos que são lentos em “reagir”. Isso acontece porque eles passam a maior parte do tempo os apressando: se apresse, levante, vista-se, faz isso, faz aquilo…
- Este tipo de verbalização em forma de ordem nunca irá permitir a conexão com nossos filhos. As crianças sabem que depois de uma ordem vem outra, por isso, não vale a pena obedecer a primeira. Isso não é o adequado. Não se educa as crianças às pressas, mas sim com paciência e proximidade. Às vezes, basta dar apenas uma indicação com firmeza na voz, proximidade e pensando bem na finalidade para promover e resolver uma conduta.
- Escute quando os seus filhos falarem com você, demonstre que cada palavra que eles dizem é importante para você. Esqueça o mundo ao seu redor. Não há pressa, cultive a paciência.
- Pronuncie o nome da criança com afeto e não faça uso de respostas simples ou condescendentes quando for responder.
O diálogo com seus filhos deve despertá-los, dar-lhes uma injeção de curiosidade, de descobrimento e de afeto, para que eles desenvolvam uma consciência mais segura, plena e feliz todos os dias, em todos os momentos.

https://amenteemaravilhosa.com.br/usar-linguagem-afetiva-criancas/
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segunda-feira, 22 de maio de 2017
A criatividade na Educação
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terça-feira, 14 de março de 2017
Educar para humanizar - 13ª Jornada das Licenciaturas.

A 13ª Jornada das Licenciaturas é um evento organizado pelo curso de Pedagogia, e neste ano, abordará o tema: Educar para Humanizar: o sentido da Vida. Para abertura do evento no dia 30 de março, o professor Leandro Karnal abordará em palestra "A vida bem sucedida".
A coordenadora do Curso, professora Maria Preis Welter enfatiza que "o verdadeiro sentido da humanização nos leva a transcender os espaços, abrir caminhos para o diálogo e a reflexão na construção do conhecimento e na formação do ser humano integral".
A Jornada se constituirá de Conferência, palestras, minicurso, oficinas pedagógicas, mesas coordenadas, sessão fílmica, relatos de superação e apresentações culturais e artísticas, divididos nos dias 30 de março, 03, 05, 07 e 12 de abril de 2017.
http://www.faifaculdades.edu.br/noticia_mostra.php?idnoticia=2176
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
Pedagogia e o trabalho com crianças.
https://www.youtube.com/watch?v=6lbm5Yh6XAs
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