quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Associação Profissional dos Técnicos Superiores de Educação Social

A Educação Social, é uma área da Pedagogia Social e que se encontra integrada na intervenção social, educativa e comunitária. Os Técnicos Superiores de Educação Social disponibilizam diariamente, aos educandos/beneficiários dos serviços sociais e educativos, públicos e privados, um conjunto de actividades, serviços e actos socioeducativos.

Sendo uma profissão mais ou menos recente, a Educação Social tem sentido algumas dificuldades de afirmação no terreno onde actua, na sua relação diária com outros profissionais sociais,no terreno há mais tempo. Assim, a presente petiçao surge para dar relevância à construção do saber e identidade profissional da Educação Social em Portugal à semelhança de outros profissionais sociais. 


Foi criada em Novembro de 2008,a Associação Profissional dos Técnicos Superiores de Educação Social (APTSES), com o objectivo de promover e aprofundar o espírito associativo entre os profissionais de Educação Social, representar os seus interesses e velar pelos seus direitos.

A APTSES propõe-se a contribuir para o aperfeiçoamento dos profissionais e apresenta-se como uma pré-ordem. Pretende dinamizar a cooperação nacional e internacional com os seus congéneres, ou entidades afins e contribuir para o desenvolvimento das políticas que visem o bem-estar e a qualidade de vida e efectivação dos direitos sociais e humanos.

Por estes facto a APTSES deu início ao processo de constituição de uma Ordem Profissional. A bem da intervenção social,educativa e comunitária em Portugal e em defesa do cidadão e dos serviços sociais e educativos. 

http://www.aptses.pt/index.html

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

A vida me ensinou - "Charles Chaplin"


A vida me ensinou - "Charles Chaplin"

A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo, sem tira-las do meu coração
Sorrir às pessoas que não gostam de mim, para mostra-las que sou diferente do que elas pensam
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar
Calar-me para ouvir e aprender com meus erros, afinal eu posso ser sempre melhor.
A vida me ensinou...
A lutar contra as injustiças
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo
A ser forte quando os que amo estão com problemas
Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho
Ouvir a todos que só precisam desabafar
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor
A alegrar a quem precisa
A pedir perdão
A sonhar acordado
A acordar para a realidade
A aproveitar cada instante de felicidade
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar
Me ensinou a ter olhos para “ver e ouvir estrelas”, embora nem sempre consiga entendê-las
A ver o encanto do pôr-do-sol
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser
A abrir minhas janelas para o amor
A não temer o futuro
Me ensinou e esta me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenho que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.

"Charles Chaplin"


https://www.youtube.com/watch?v=OhkOEUrz0oY

Educador Social


Na Pedagogia Social  o Educador Social

Poderá ser um bom interlocutor ou um mediador preferencial em assuntos de interesse coletivo.

As áreas de intervenção do educador social são muito vastas:

saúde, infância, juventude, educação escolar, autarquias, justiça, reeducação, etc. 

A estes técnicos pede-se empenhamento, dedicação, criatividade e muita coragem. terão que saber ouvir com atenção, serem intervenientes e tolerantes.




quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Paulo Freire


“O homem não pode participar ativamente na história, na sociedade, na transformação da realidade se não for ajudado a tomar consciência da realidade e da sua própria capacidade de transformar [...] Ninguém luta contra forças que não entende, cuja importância não meça, cujas formas de contorno não discirna; [...] Isto é verdade se, se refere às forças sociais[...] A realidade não pode ser modificada senão quando o homem descobre que é modificável e que ele o pode fazer.” (PAULO FREIRE) 

Pedagogia Social



A Educação social considera a ‘pessoa’ como um ser único e membro da sociedade. 
É a partir da ideia de ‘pessoa’, como um ser social, e a socialização como produto final, permite a que cada individuo possa participar ativamente no seu processo de socialização através das suas relações humanas assim como de todo o processo educativo (Pedagogia).

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Paulo Freire e a Educação


"Paulo Freire é referencia em países diversos pelo mundo, e sua teoria visa aproximar o conteúdo acadêmico da vida cotidiana dos estudantes, oferecendo a possibilidade de que estes se apropriassem de suas próprias educações. Para ele, estudar não era um ato de “consumir ideias, mas sim de cria-las e recria-las”.

“[É necessário] Criticar a arrogância, o autoritarismo de intelectuais de esquerda ou de direita – no fundo, da mesma forma reacionários – que se julgam proprietários: os primeiros do saber revolucionário, os segundos do saber conservador; criticar o comportamento de universitários que pretendem conscientizar trabalhadores rurais e urbanos sem com eles se conscientizar também; […] buscam impor a superioridade de seu saber acadêmico às massas ‘incultas’”. Assim escreve Paulo, em sua obra mais reconhecida, Pedagogia Do Oprimido."




domingo, 19 de novembro de 2017


Licenciatura em Educação forma profissionais ou técnicos superiores de educação com competências para atuarem dentro e fora do sistema educativo, em todos os seus níveis e compreendendo diversas modalidades de intervenção (educação, formação, gestão da formação, mediação, etc). 


Assim, o licenciado em Educação desenvolve competências para desempenhar, entre outras, funções ao nível de:


  • educação e formação para a cidadania; 
  • formação (pedagógica) de formadores, conceção de projetos e de programas de formação e de intervenção socioeducativa; 
  •  formação em desenvolvimento pessoal, profissional e social, educação e formação de adultos, educação comunitária e animação cultural; 
  • intervenção socioeducativa junto de grupos de risco, integração social e mediação; 
  • direção, coordenação e supervisão em organismos ou entidades, públicas e privadas, ligadas à educação, formação, animação e desenvolvimento comunitário, o que inclui o caso dos centros sociais e da Segurança Social.





Licenciatura em Educação - competências


2017/2018
A Licenciatura em Educação forma profissionais ou técnicos superiores
 de educação com competências para atuarem dentro e fora do sistema 
educativo, em todos os seus níveis e compreendendo diversas 
modalidades de intervenção (educação, formação, gestão da 
formação, mediação, etc). 
Assim, o licenciado em Educação desenvolve competências para 
desempenhar, entre outras, funções ao nível de: 

- educação e formação para a cidadania; 
- formação (pedagógica) de formadores, conceção de projetos e de
 programas de formação e de intervenção socioeducativa; 
- formação em desenvolvimento pessoal, profissional e social, educação
 e formação de adultos, educação comunitária e animação cultural; 
- intervenção socioeducativa junto de grupos de risco, integração social
 e mediação; 
- direção, coordenação e supervisão em organismos ou entidades, 
públicas e privadas, ligadas à educação, formação, animação e 
desenvolvimento comunitário, o que inclui o caso dos centros sociais e
 da Segurança Social. 

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

PEDAGOGIA SOCIAL: UM POTENCIAL DE INCLUSÃO PARA IDOSOS


"RESUMO O presente artigo é fruto da experiência vivenciada na disciplina Estágio Supervisionado III, a qual é ofertada no Curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN, a disciplina em questão, oportuniza aos futuros pedagogos a primeira experiência em espaços não escolares, sendo este um momento crucial para conhecermos o trabalho desenvolvido com o público da terceira idade. A partir dessa experiência pretendemos discutir o conceito de Pedagogia Social, relatar um pouco sobre a experiência vivenciada na Unidade de Convivência da Família-UCF, localizada no Bairro Barrocas na cidade de Mossoró-RN e discutir sobre a importância desses espaços para a inclusão de pessoas idosas. A metodologia empregada para a realização desse artigo baseia-se numa pesquisa de cunho bibliográfico por meio do mapeamento da literatura produzida no âmbito desta temática, além dos relatos de experiências que são fruto desta vivência. Os resultados apontam a importância da Pedagogia Social para o alcance dos sujeitos da terceira idade e da inclusão dos mesmos. Concluímos que o estudo é pertinente, pois a terceira idade é uma fase que exige total acompanhamento por meio de trabalhos que valorizam e fortalecem o sentimento de pertença da cultura dos idosos e a Pedagogia Social atua nessa perspectiva. "




A Pedagogia concebida como a ciência da Educação, preocupa-se com todos os processos educativos, sejam estes escolares e não-escolares, na docência e na gestão escolar, sendo esta encarregada dos assuntos pertinentes a Educação e o ensinoaprendizagem. Por isso, não deve ser fragmentada com olhares voltados apenas a docência e a Educação escolar, mas a complexidade que o fenomeno educativo se encontra, dentre estes, a dimensão social que os sujeitos estão inseridos. A partir desse prisma, Libâneo (2006) entende que a base de um curso de Pedagogia deve ser o estudo do fenômeno educativo em todas as suas dimensões, abarcando a complexidade que este abrange, sendo que todo trabalho docente é um trabalho pedagógico, porém nem todo trabalho pedagógico é um trabalho docente:




quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Voluntários plantam perto de 10 mil árvores no Algarve

Resultado de imagem para Voluntários plantam perto de 10 mil árvores no Algarve

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-11-09-Voluntarios-plantam-perto-de-10-mil-arvores-no-Algarve

Cerca de 10 mil árvores foram plantadas esta quinta-feira em Loulé e Silves, no Algarve, para tornar mais verde o país depois de um verão marcado pelos incêndios. A iniciativa partiu do Zoomarine e envolveu quase 500 voluntários. 




Atividades para trabalhar Sentimentos e Emoções na Educação Infantil


A inclusão de atividades para o desenvolvimento de competencies socioemocionais nos curriculos da educação básica é a primeira demanda, cada vez mais urgente. Educadores de todos os locais, estão a criar atividades e projetos que possam ser incluídos no plano da aula da educação infantil.
A aprendizagem de competências socioemocionais contribui para a construção de um ambiente social mais amigável, permitindo que as crianças desenvolvam e mantenham relacionamentos mais saudáveis umas com as outras e com os adultos.

Um dos pilares da aprendizagem socioemocional é o reconhecimento das emoções.



Reconhecimento de emoções:

Aprendemos a reconhecer e a expressar as nossa próprias emoções para outras pessoas a fim de compartilhar as experiências, de pedir ajuda ou de sinalizar consequências de ações externas ("fiquei feliz porque você ...." , "estou muito triste com a sua atitude"), porque as expressões das emoções dão-nos a perceção como as pessoas se estão a sentir e criam oportunidades para que possamos reagir à situação. Quando um colega está triste, por exemplo, a nossa reação é perguntar se ele precisa de ajuda.


Saber reconhecer as próprias emoções e, principalmente, saber reconhecer as emoções de outras pessoas é um passo importante na construção de habilidades sociais como empatia, amizade e respeito.
Os educadores podem elaborar um plano de aula para trabalhar sentimentos e emoções na educação infantil através da incorporação de diversas atividades.




Algumas formas de ajudar as crianças a aprenderem a reconhecer as emoções e desenvolver competências sociais:

IDENTIFICANDO E NOMEANDO EMOÇÕES
  1. Ofereça modelos através de ilustrações ou fotografias
  2. Brinque o imitar de emoções utilizando um espelho.
  3. Utilize livros ou videos para contar histórias.
  4. Articule as emoções com os combinados em sala de aula.
  5. Valide e encoraje a expressão de sentimentos.
  6. Aproveite as situações do dia a dia.


Uma criança aprende que tristeza se chama "tristeza" porque outras pessoas dizem "o João está triste" ou " fiquei triste por causa de...". São os adultos que oferecem modelos e conceitos para as crianças aprenderem a reconhecer e nomear as emoções.

Verifique se as crianças sabem reconhecer algumas emoções básicas, como: alegria, tristeza, raiva, medo, surpresa e nojo. Podem ser usadas ilustrações impressas ou fotografias e pedir para as crianças nomearem e ensinar os nomes quando elas não souberem.


Não tenha receio de ensinar as crianças a identificarem e nomearem as emoções. Dê ilustrações explicitas, dê um modelo, dê os nomes. Pode parecer disparate, mas muitas crianças não tem oportunidade de aprender essas habilidades em casa.


EXEMPLOS DE ATIVIDADES PARA TRABALHAR AS EMOÇÕES


Também se pode brincar e simular algumas emoções. A educadora pode começar a brincadeira a fingir que está triste ou com raiva e pedir às crianças para identificarem a emoção. Em seguida é a vez delas. Um espelho pode ser bastante útil 
nessa atividade para elas olharem a própria expressão facial. 

Podem ser usados livros ou videos para contar histórias e propor que as crianças identifiquem os sentimentos das personagens ("como é que ele se está a sentir") , as situações que produziram os sentimentos ("porque é que ele está triste?") , as ações tomadas ("o que é que ele fez quando estava triste?") e o valor moral dessas ações ("foi justo o que ele fez", "ele podia ter agido de outra forma?").


REGRAS E ENCORAJAMENTO

A maioria dos educadores estabelecem regras (ou combinados) junto de seus alunos em sala de aula. Muitas salas tem o quadro de regras colado à parede. Podemos relacionar os sentimentos com essas regras. Por exemplo "não pode bater no colega" porque se bater, o colega vai ficar "triste", "organize os brinquedos" para a educadora ficar "feliz".
Valide a expressão de sentimentos e encoraje as crianças a se expressarem verbalmente, incentivando-as a identificar o sentimento e a explicar a situação que o motivou. Por exemplo quando uma criança estiver a chorar pergunte "o que é que se passou?" ao invés de repreende-la com um "pára de chorar!". 

Ao minimizar punir ou deixar de acolher a criança, não lhe está a ser dada a oportunidade de aprender a responder positivamente a uma emoção.
Quando a educadora reage de forma positiva, a criança aprende também a reagir de forma positiva à emoção dos colegas e dos adultos.

A perceção de emoções é um passo para a construção de habilidades sociais, como a empatia e a amizade.

Aproveite as situações do dia a dia para relembrar e colocar em prática o aprendizado socioemocional.

Você pode orientar uma criança a notar os sentimentos de um colega e a sugerir possiveis soluções. Por exemplo "o Miguel está a chorar. Ele parece estar triste porque ninguém quer brincar com ele. Eu penso que ele ficaria feliz se o fosses convidar para brincar contigo".

Resultado de imagem para entre crianças

http://www.psicoedu.com.br/2016/10/atividades-educacao-infantil-emocoes.html

sábado, 11 de novembro de 2017

Educadora cria projeto “Proteção Animal na Escola”



A educadora Daniella Muruce lançou um projeto para divulgar em algumas escolas públicas e particulares na Grande Vitória, ES a necessidade da iniciação entre crianças e adolescentes sobre a proteção animal.

Daniella Muruce é professora de educação física, personal trainer e apaixonada por animais. Ela participa de um grupo de proteção animal conhecido como “Adoção Gatos da UFES” – grupo que atua no campus da UFES em prol dos animais.
Daniella Maruce enfatizou que o projeto Proteção Animal na Escola tem como objetivo conscientizar as crianças e os adolescentes em relação ao tema proposto. “É um projeto sem fins lucrativos, que tem como ideal formar cidadãos do bem, integrados numa sociedade preocupada com todos os seres vivos”. 


A iniciativa surgiu através do convite de uma pedagoga de uma escola na Serra, que solicitou na unidade de saúde que trabalho uma palestra para as crianças e adolescentes. “Analisando a situação crítica que vivem os animais nas ruas e a falta de conhecimentos sobre os cuidados básicos que necessitam os animais, escolhi o tema proteção animal. Após obter resultados positivos nas primeiras palestras, resolvi criar o projeto para atender outras escolas também”. Esclareceu Daniella.


“A palestra é realizada de forma voluntária, não tendo custo algum para a instituição. Na minha opinião acredito que a conscientização das crianças e adolescentes em relação ao assunto proposto, tem como objetivo formar cidadãos do bem, formadores de opinião, integrados numa sociedade preocupada com todos os seres vivos. Respeitar um ser indefeso, é tornar o coração sensível a toda forma de amor de precisa de ajuda”. Os assuntos abordados são: missão, venda de animais, adoção, posse responsável, castração, maus tratos, abandono, resgate, dentre outros. O público alvo é de 10 a 15 anos (sendo adaptado também para o público adulto e em breve para o público infantil). A duração de cada palestra é de 50 minutos. 

https://www.facebook.com/protecaoanimalnaescola





Alunos do ensino fundamental criam projeto para ajudar animais abandonados e soltos nas ruas

Alunos do ensino fundamental criam projeto para ajudar animais abandonados e soltos nas ruas Ceni Aparecida / Arquivo Pessoal/Arquivo Pessoal
"Eles têm apenas oito anos, mas já sabem da importância dos cuidados com os animais. Foi esse espírito solidário que fez os alunos do terceiro ano do ensino fundamental da Escola Municipal Maria Emília de Paula, em Sapiranga, desenvolverem um projeto para ajudar cães abandonados e soltos nas ruas. "
"Responsável pelo projeto, a professora Ceni Aparecida Alves da Silva conta que a ideia surgiu em uma conversa em sala de aula para decidir o tema do projeto de pesquisa que seria realizado na turma. Na oportunidade, duas alunas levantaram a sugestão de falar sobre animais. Um citou animais abandonados, a outra, animais soltos nas ruas. Para dar conta dos dois assuntos, criaram uma sigla bem sugestiva: Patass (Projeto animais que transitam soltos em Sapiranga).
– É muito positivo ver eles trazendo assuntos como esses para a sala de aula. Eles são muito maduros. Tenho certeza que irão se tornar cidadãos do bem – se orgulha Ceni.
Antes de tirar a ideia do papel, os alunos fizeram uma pesquisa com os colegas da escola e descobriram que o número de animais de estimação supera em três vezes o número de alunos. Perceberam então, que poderiam expandir a proposta para fora da sala de aula.
— O nosso objetivo principal era apenas conscientizar sobre os cuidados para que eles soubesse como tratar os animais que têm em casa. Mas eles foram além disso e envolveram todos os professores, os pais e a comunidade local. Estou muito feliz porque o sonho de todo professor é ver a comunidade envolvida com a escola – alegra-se Ceni.
Como primeiro passo do projeto fora da escola, a turma formada por 22 alunos promoveu a campanha intitulada "Cuide bem do seu amigo". Com a confecção de panfletos saíram às ruas para incentivar a adoção de animais abandonados e conscientizar sobre a importância de não deixar os animais de estimação soltos nas ruas. "
http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/dia-a-dia/noticia/2016/06/alunos-do-ensino-fundamental-criam-projeto-para-ajudar-animais-abandonados-e-soltos-nas-ruas-6029078.html

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

A inteligência emocional e a importância na vida das pessoas

Provavelmente já ouviu e talvez esteja até acostumado a ouvir que pessoas com um maior quociente de inteligência – o famoso Q.I – são as que se dão melhor em suas carreiras profissionais. O que você talvez não saiba é que existe outro tipo de inteligência, a emocional, que parece ser o segredo por trás de muitas pessoas de sucesso.
Se esse tipo de inteligência é emocional, você já deve imaginar que não é o tipo de coisa que se aprende na escola nem depende de equações matemáticas ou fórmulas bizarras. Basicamente, inteligência emocional é a habilidade que uma pessoa tem de perceber, entender, avaliar e administrar suas próprias emoções e também as emoções dos outros, de maneira positiva.

Por mais que em um primeiro momento isso possa parecer fácil, administrar as próprias emoções não é exatamente a tarefa mais simples do mundo. É preciso autocrítica, reflexão, meditação e empatia – só para citar alguns fatores. Isso tudo afeta a maneira como nos comportamos, tomamos decisões e interagimos socialmente.
E se você acha que isso é tudo uma grande mentira, saiba que a ciência já descobriu que pessoas com altos níveis de QI são superadas 70% das vezes por pessoas emocionalmente inteligentes. Basicamente, saber controlar suas próprias emoções, refletir sobre elas e colocar suas conclusões em prática pode fazer com que você se dê melhor do que o “gênio” da turma.
Aliás, que fique claro que não se trata de uma competição entre inteligências. O intuito aqui é talvez fazer com que você comece a observar que seus pensamentos têm uma lógica que talvez até você mesmo desconheça, e que buscar entender as próprias emoções é uma das atividades mais instigantes de todas.

Pessoas com uma inteligência emocional bem desenvolvida são geralmente consideradas autoconfiantes, persistentes, motivadas e capazes de controlarem a si mesmas. Não quer dizer, no entanto, que estamos falando de pessoas conhecidas como “meigas” ou “fofas” ou alguém que está à procura de aprovação constante – essa é uma confusão bastante comum.
De acordo com um expert no assunto, Travis Bradberry, pessoas com um nível alto de inteligência emocional procuram ser bem sucedidas, conseguem controlar suas emoções, têm um bom convívio social e constantemente avaliam suas próprias atitudes e seus pensamentos.
Pesquisas recentes já comprovaram: pessoas emocionalmente inteligentes são aquelas que mais se dão bem em seus ambientes de trabalho. Um desses estudos, só para você ter ideia da dimensão da coisa, avaliou a vida de 17 mil pessoas, desde quando eram crianças até chegarem à fase adulta, por um período de 50 anos. O resultado: as pessoas consideradas emocionalmente inteligentes eram mais bem sucedidas em suas profissões do que aquelas com grandes pontuações de QI.
E não acaba aqui! Há pesquisas que sugerem que pessoas que desenvolveram a inteligência emocional na adolescência ou no início de sua fase adulta não apenas têm sucesso em suas profissões como vivem relacionamentos amorosos longos e estáveis, além de apresentarem baixos níveis de depressão e ansiedade. Há evidências, inclusive, de que essas pessoas são até mesmo mais saudáveis.
Empatia
De acordo com o psicólogo Daniel Goleman, os cinco elementos que precisam ser trabalhados para o desenvolvimento de uma mente emocionalmente inteligente são: autoconhecimento, autocontrole, motivação, habilidades sociais e empatia.
Desses itens, o que pode ainda ser desconhecido é a empatia, que, de maneira geral, é a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa. Alguns cientistas sociais e políticos dizem que essa palavrinha pequena de significado imenso poderia melhorar muito o mundo no qual vivemos.
Duvida? Então que tal começar a pensar duas vezes antes de julgar alguma pessoa por seu status social ou por suas atitudes? Em algumas situações, só quem sente na pele como é passar por determinada experiência pode falar com propriedade sobre ela. E, sim, vale reforçar: esse tipo de exercício social pode fazer de você não apenas uma pessoa mais sensata, mas também uma pessoa de sucesso.
E você?
Ainda de acordo com Goleman, pessoas que exercitam as cinco características acima tendem a parecer confiantes, são boas naquilo que fazem profissionalmente, atingem seus objetivos, são adaptáveis e flexíveis. São pessoas resilientes e capazes de se recuperar de situações estressantes. “A vida é muito mais suave se você tiver uma boa inteligência emocional”, resume o psicólogo.
Apenas profissionais da área de psicologia podem identificar com precisão se uma pessoa tem ou não um nível alto de inteligência emocional, ainda assim uma maneira popular de tentar descobrir como anda a sua inteligência emocional é avaliar sua capacidade de reconhecer expressões faciais. E aí, você é bom em saber o que alguém está sentindo apenas ao olhar as expressões faciais dessa pessoa?
Inteligência emocional e ambiente de trabalho
Estudos indicam que empresas tendem a promover funcionários bem-humorados e que têm uma boa relação com os outros, dois fortes indícios de inteligência emocional. Esse padrão muda um pouco quando olhamos para cargos de diretoria: no geral, são pessoas com os menores índices de inteligência emocional. Bizarro, não?
Ainda não se sabe ao certo por que isso acontece, mas acredita-se que essa baixa inteligência emocional tem a ver com o fato de que diretores e CEOs são profissionais que interagem pouco com os funcionários de nível básico e não entendem como suas decisões podem impactar os outros – de novo, uma questão de empatia.
Por outro lado, muitas grandes empresas já começaram a contratar funcionários com altos níveis de inteligência emocional, como é o caso da Força Aérea dos EUA, que tem recrutado pessoas por meio de testes emocionais, avaliando questões de empatia, assertividade, felicidade e autoconhecimento. Financeiramente falando, contratar esse tipo de pessoa significa, para a Força Aérea norte-americana, economizar US$ 3 milhões por ano.

Como melhorar a sua inteligência emocional
De acordo com uma publicação da Harvard Business Review, estes são comportamentos típicos de pessoas com baixa inteligência emocional. Se você tem algum deles, dá sempre para tentar mudar:
  • Você frequentemente tem a sensação de que os outros não entendem o que você fala e isso o deixa frustrado.
  • Você se surpreende quando as outras pessoas se sensibilizam com seus comentários e sempre acha que elas estão exagerando.
  • Você acha que ter uma boa relação com as pessoas do seu trabalho não é algo importante.
  • Você cria, com relação aos outros, as mesmas expectativas que tem sobre si mesmo.
  • Você culpa os outros pelos problemas que sua equipe de trabalho enfrenta.
  • Você acha irritante quando alguém espera que você saiba como ele está se sentindo.
https://www.megacurioso.com.br/comportamento/69776-entenda-o-que-e-inteligencia-emocional-e-por-que-ela-e-importante-para-voce.htm