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sábado, 3 de setembro de 2016

Inteligência emocional


“Qualquer um pode zangar-se – isso é fácil.
Mas zangar-se com a pessoa certa, na justa medida, no momento certo, pela razão certa e da maneira certa – isso não é fácil.”
(Aristóteles, “Ética a Nicómaco”)

A inteligência emocional, na sua definição básica, comporta cinco domínios principais (Salovey & Mayer, 2000):
– Conhecer as próprias emoções. A autoconsciência, o reconhecimento de um sentimento enquanto ele está a acontecer, é a pedra base da inteligência emocional. Sermos capazes de controlar as emoções momento a momento é determinante para a instrospeção psicológica e autoconhecimento. A incapacidade de reconhecermos as nossas sensações deixa-nos à mercê delas. As pessoas que têm uma certeza maior a respeito dos seus sentimentos têm um maior controlo sobre as suas vidas, têm uma noção mais segura daquilo que realmente sentem a respeito das decisões que são obrigadas a tomar – desde com quem casar a que emprego aceitar.
– Gerir as emoções. Lidar com as sensações de modo apropriado é uma competência que nasce do autoconhecimento. A capacidade de nos tranquilizarmos a nós próprios, de afastar a ansiedade, a tristeza ou a irritabilidade ajuda-nos a uma maior estabilidade emocional e a um maior domínio sobre as situações. As pessoas a quem falta esta competência estão constantemente em luta com sensações de angústia, enquanto aquelas que a possuem recuperam muito mais depressa dos tombos que a vida nos obriga a dar.





– Motivarmo-nos a nós próprios. Mobilizar as emoções ao serviço de um objetivo é essencial para concentrar a atenção, para a automotivação, a competência e para a criatividade. O autocontrolo emocional (adiar a recompensa e dominar a impulsividade) está subjacente a todo o tipo de realizações. E ser capaz de entrar em estado de “fluidez” permite desempenhos de grande qualidade em todas as áreas. As pessoas que têm esta aptidão tendem a ser mais produtivas e eficazes em tudo o que fazem.
– Reconhecer as emoções dos outros. A empatia é a mais fundamental das aptidões pessoais. As pessoas empáticas são mais sensíveis aos subtis sinais sociais que indicam aquilo que os outros necessitam ou desejam. Isto torna-as particularmente aptas em profissões que envolvam a prestação de cuidados, o ensino, as vendas e a gestão.
– Gerir relacionamentos. A arte de nos relacionarmos é em grande medida a competência para gerir as emoções dos outros. A competência social está na base da popularidade, da liderança e da eficácia interpessoal. As pessoas que com esta capacidade bem desenvolvida têm um bom desempenho em tudo o que tenha a ver com a interação com terceiros.
As pessoas diferem nas suas capacidades em cada um destes domínios. Alguns de nós podem ser particularmente hábeis a controlar a sua ansiedade, mas perfeitamente incapazes de acalmar a de terceiros, por exemplo. Em suma, podemos sempre melhorar cada um dos domínios da nossa inteligência emocional, numa perspetiva de desenvolvimento pessoal e melhoria da qualidade de vida.

https://www.youtube.com/watch?v=rc-4Jei5lpQ

http://oficinadepsicologia.com/os-5-dominios-da-inteligencia-emocional

sábado, 16 de janeiro de 2016

A importancia do desenho para o desenvolvimento das crianças

"De repente, o papel branco ganha rabiscos, formas e cores. A mão, ainda tão pequena, faz  os desenhos mais diferentes que você já viu na vida.
- Mãe, olha, fiz um jacaré!
Você, claro, sorri, diante daquele monte de traços malucos espalhados pelo papel. Toda criança gosta de desenhar e, apesar de parecer apenas uma brincadeira, isso faz parte do desenvolvimento do seu filho. Tanto é que uma pesquisa feita pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Kings College London, no Reino Unido, mostrou que o desenho pode ser um indicador da inteligência de cada um no futuro."





domingo, 10 de janeiro de 2016

Cidadania - Como respeitar um cão-guia

"Um cão-guia é tipo de cão de assistência. É um animal adestrado para guiar pessoas cegas ou com deficiência visual grave, ou auxiliá-los nas tarefas caseiras. Durante a condução dos deficientes visuais o cão deve ter a capacidade de discernir eventuais perigos devidos a obstáculos ou outros, o que requer cães de inteligência bastante elevada com treino rigoso e adequado ao seu trabalho de cão-guia.


Embora os cães possam ser treinados para se desviar de vários obstáculos, eles não são capazes de distinguir cores como verde e vermelho, não podendo interpretar um semáforo. Eles são treinados para observarem o fluxo da área a ser percorrida e daí sim realizar a ação desejada com segurança.



Os cães-guia são um companheiro imprescindível para o seu dono, que sem o seu trabalho de guia não poderiam ter a liberdade de sair de casa e de praticar as actividades diárias comuns."
https://www.youtube.com/watch?v=pB38z6SJRw0
https://www.youtube.com/watch?v=pB38z6SJRw0&feature=share

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Escola maternal no interior da França

"O documentário Ce n’est qu’un début (É apenas um começo) acompanha por dois anos uma escola maternal no interior da França. A professora Pascaline Dogliani propõe um estilo inusitado de aula para o jardim de infância: a cada dia, a classe se reúne e ela acende uma vela. Esse é o sinal de início de mais uma aula de filosofia para o grupo de crianças de três a cinco anos.
Apoiado pela Unesco, o projeto acompanha o dia a dia da classe, que reflete sobre temas fundamentais como o amor, a liberdade, a autoridade, a diferença e inteligência. A iniciativa estimula as crianças a tomar consciência de seus pensamentos, a refletir e a expressar-se de forma que os outros possam compreender."