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quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Escolas de Empatia: o projeto que quer acabar com o bullying entre os mais novos



“O projeto Escolas de Empatia surgiu da adaptação do projeto europeu Houses of Empathy, um projeto internacional que a associação Par – Respostas Sociais promoveu em parceria com instituições de Itália, Irlanda do Norte, Espanha e aplicou em Portugal. Este projeto tinha como objetivo reduzir os índices de bullying entre pares em casas de acolhimento. Tendo em conta o impacto positivo do projeto nas casas onde foi implementado e devido à problemática crescente de situações de violência entre pares nas escolas, surgiu a ideia da adaptação do programa para o contexto escolar”, explicou ao Delas.pt Andreia Nogueira, psicóloga e responsável pelo projeto Escolas Empatia.

À semelhança do que aconteceu no anterior ano letivo, o Escolas de Empatia, enquanto projeto-piloto, vai continuar a ser aplicado nas turmas do 1º ciclo da Escola Básica Teixeira de Pascoais, em Alvalade, em parceria com a Associação de Pais. Contudo, o objetivo é alargar a intervenção a outras instituições de ensino, uma vez que o programa pode ser adaptado a crianças e jovens mais velhos. Para isso basta contactar a Par – Respostas Sociais através dos contactos disponíveis no site

.

“O projeto contempla outras atividades além do programa de desenvolvimento de competências pessoais e sociais dirigido às crianças. Ao longo desde primeiro ano foram realizados workshops dirigidos aos encarregados de educação e às assistentes operacionais. Defendemos uma abordagem holística nas nossas intervenções, pois a ação transformadora ocorre de forma mais eficaz quando se envolve toda a comunidade e, neste caso, os agentes educativos das crianças alvo do nosso projeto“, revelou a psicóloga.

Segundo dados da UNICEF, mais de 150 milhões de crianças dizem sofrer de bullying nas escolas e, globalmente, uma em cada três diz ter experienciado bullying entre pares. É para acabar com este problema nas gerações futuras que a iniciativa é aplicada logo a crianças do 1º ciclo.



“O desenvolvimento de competências pessoais e sociais nas crianças, especialmente da competência da empatia, é fundamental para que cresçam de forma saudável, adotando atitudes e comportamentos pró-sociais, que promovam o seu bem-estar e o dos que as rodeiam. É essencial apostar na prevenção e, para isso, devemos iniciar o desenvolvimento das competências do ‘saber ser’ nestas idades”, afirmou Andreia Nogueira.

https://www.delas.pt/escolas-de-empatia-o-projeto-que-quer-acabar-com-o-bullying-entre-os-mais-novos/familia/659939/


terça-feira, 22 de março de 2022

Ninguém aprende sem errar



Fomos educados para acertar e, muitas vezes, acabamos ensinando as crianças a temerem o fracasso e o erro. Na contramão deste pensamento, hoje em dia, muitas escolas e educadores entendem que é preciso aprender com os erros, uma vez que são parte da vida e importantes na construção de aprendizagem de crianças e jovens.

 

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Daisy Chain é um veículo para os pais abordarem o assunto do bullying



“Daisy Chain é um veículo para os pais abordarem o assunto do bullying com os seus filhos, independente da suspeita que as suas crianças possam ser as vítimas ou perpetradores”, disse à publicação Oscar Yildiz da organização Australia Foundation."

http://observador.pt/2015/10/16/video-antibullying-infantil-esta-conquistar-mundo/





segunda-feira, 11 de abril de 2016

COMO MINISTRAR CONTEÚDOS COM O COCHICHO?

O cochicho é ujogo operatório vibrante, que envolve emocionalmente os alunos, e se presta ao desenvolvimento de qualquer conteúdo curricular para qualquer série ou ciclo de estudos. Vale-se da organização dos alunos em grupos ou equipes de quatro a sete componentes e para seu desenvolvimento é essencial que o professor trabalhe um tema do qual os alunos tenham algum conhecimento. Embora realizado pelos alunos organizados em grupospermite identificar o desempenho individual de cada aluno.
Para que exista esse conhecimento prévio sobre o tema, o professor pode solicitar uma leitura, pesquisa bibliográfica ou apresentar uma síntese, enriquecida por perguntas diversas que os alunos devem buscar responder. Com o tema ou conteúdo escolar definido e os alunos organizados em grupos marca-se a aula em que se aplicará o Cochicho. Iniciada a atividade, solicita-se que cada aluno disponha de uma tira de papel com aproximadamente vinte centímetros de altura e quatro de largura. Essa tira de papel, deverá ser dividida em outras duas, a primeira formando um pequeno quadrado de quatro por quatro centímetros onde cada aluno deverá anotar seu nome e no verso o nome da equipe a que pertence. Na tira de papel restante, se anotará ao alto o nome do grupo.

Um aluno de cada grupo deverá recolher o pedaço de papel em que consta o nome de cada participante, trazer à mesa do professor, amontoá-los deixando separado de outros montes com nomes de alunos de outras equipes. O professor irá retirando um por um os papeis sobre sua mesa e anunciando a formação de duplas entre aluno de uma equipe contra aluno de outro, até esgotar-se o último papel. Caso a quantidade de alunos em sala seja um número impar, os três últimos formarão um trio. Após esse sorteio todos os alunos já saberão com quem deverão “jogar”, isto é o nome do colega de outra equipe com a qual irão se defrontar. Nessa oportunidade, o professor sinaliza para que cada aluno sente-se em qualquer lugar da classe, desde que ao lado do colega de outra equipe que forma a dupla – ou eventualmente – o trio sorteado. O aluno deverá levar consigo uma caneta e a tira de papel com o nome do grupo que preparou logo no início da aula, como explicado acima.

 Com os alunos organizados, o professor inicia o Cochicho formulando questões relativas ao tema estudado.Essas questões necessitam ser “fechadas” isto é, verdadeira ou de múltiplas alternativas ou ainda apresentarem resposta que sejam expressa por poucas palavras. Ao organizar essas questões o professor deve evitar as de natureza essencialmente memorativas e que, portanto, não explorem a reflexão, análise, dedução e conclusão. Por exemplo: evitar questões do tipo “Nome da capital do Estado do Pará”, preferindo outras como “nome de uma cidade, situada na Região Norte, capital de um Estado que se destaca por importante atividade mineral, agroindústria e pecuária e que no passado se identificava como grande produtor de castanha e borracha”.


Dispondo de uma lista de questões reflexivas e envolventes sobre o tema marcado pelo Cochicho, o professor apresenta a primeira questão e oferece aos alunos um tempo para refletirem e anotar sua resposta. Após esse lapso de tempo, solicita que cada aluno apresente sua resposta ao parceiro e, em seguida, anuncia a resposta correta. Após esse anúncio em cada dupla de alunos assistem-se três posições possíveis: zero a zero (os dois erraram), um a zero (um dos dois acertou e o outro não) e um a um (os dois acertaram). O Cochicho prossegue com a formulação de outra e depois mais outra questão, até o limite de tempo possível. Cerca de dez minutos antes de encerrar a aula, o professor afere a contagem final; isto é, quantos pontos – acertos – foram realizados pelo conjunto de alunos de cada equipe. Caso a quantidade de alunos por equipe não seja uniforme, deve extrair a média de acertos de cada equipe, dividindo-se o total de respostas corretas pelos alunos que participaram do Cochicho.



Ao final da aula, registra o quadro com a classificação das equipes, destacando as que mais pontos fizeram. O uso ou não dos pontos conquistados no Cochicho como atributo de uma média do aluno é possível caso o professor assim pretenda e será explicado em outro capítulo deste trabalho.
Parece importante destacar que o sucesso de um Cochicho depende menos da forma com é a atividade organizada pelo professor e bem mais da qualidade reflexiva das questões organizadas. Estas devem visar sempre uma aprendizagem efetivamente significativa, explorando diversas habilidades operatórias.

Celso Antunes
http://www.celsoantunes.com.br/como-ministrar-conteudos-com-o-cochicho/

sábado, 16 de janeiro de 2016

A importancia do desenho para o desenvolvimento das crianças

"De repente, o papel branco ganha rabiscos, formas e cores. A mão, ainda tão pequena, faz  os desenhos mais diferentes que você já viu na vida.
- Mãe, olha, fiz um jacaré!
Você, claro, sorri, diante daquele monte de traços malucos espalhados pelo papel. Toda criança gosta de desenhar e, apesar de parecer apenas uma brincadeira, isso faz parte do desenvolvimento do seu filho. Tanto é que uma pesquisa feita pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Kings College London, no Reino Unido, mostrou que o desenho pode ser um indicador da inteligência de cada um no futuro."





sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

A escola e a socialização.

"No começo da escolaridade, entre 6 e 9 anos de idade, a criança entra em nova fase de desenvolvimento, caracterizada pela intensificação e pelo estabelecimento das relações sociais entre companheiros, pela valorização a outros vínculos afetivos extrafamiliares, pelo surgimento de uma atitude mais objetiva a respeito da realidade, pela superação da intuição pelo raciocínio no plano concreto, e pelo aparecimento discreto da interioridade (OSTERRIETH, 1969; GRIFFA; MORENO, 2001). O desenvolvimento social e intelectual parecem constituírem-se nos aspectos principais do crescimento da personalidade neste nível, caracterizado pela ruptura do quadro familiar e da mentalidade infantil primitiva."



    "Griffa e Moreno (2001), acrescentam ainda que o ingresso da criança na escola é marcado pelo desenvolvimento da iniciativa pessoal, onde a criança consegue realizar metas e interesses individuais, assim como é marcado por profundas mudanças no seu desenvolvimento cognitivo e emocional. Referente ao desenvolvimento cognitivo, a criança centra a atenção nos jogos sociais e na atividade grupal entre pares. No desenvolvimento emocional há um certo controle ao expressar as emoções e sentimentos e uma relativa estabilidade psicológica e corporal, o que permite que o aprendizado passe a desempenhar um papel central no desenvolvimento."



    "A entrada na escola é um período decisivo para a socialização. Pressupõe a realização de tarefas e a possibilidade de partilhar objetos e experiências com os demais. A energia é direcionada para os vínculos interpessoais com seus pares, de modo que a criança desenvolve a capacidade de comunicação e de integração grupal (GRIFFA; MORENO, 2001). Para Cole e Cole (2004), o aumento da interação das crianças com seus pares é ao mesmo tempo uma causa e um efeito do seu desenvolvimento durante a segunda infância. Elas passam mais tempo com os amigos porque há um aumento na capacidade para pensarem e agirem por si mesmas."



" Estudos têm documentado a importância das relações com os pares para o desenvolvimento cognitivo da criança. Spodek e Saracho (1998) apresentam os resultados de algumas pesquisas: Guralnick (p. 144) observou que a interação social com outras crianças aperfeiçoa as habilidades de comunicação, à medida que as crianças ajustam a complexidade da sua linguagem para se adequarem ao nível cognitivo de seu interlocutor; Hartup (p. 144) demonstrou que as trocas entre pares ensinam as crianças a compartilhar, a responder apropriadamente à agressão e a desenvolver comportamentos adequados a seus papéis sexuais; Murray e Perret-Clements (p. 144) demonstraram que as trocas sociais com pares mais competentes resultam em ganhos nas habilidades cognitivas. Em uma revisão de pesquisas sobre as relações entre as crianças, Ladd e Coleman (p. 144) concluíram que elas são capazes de construir relações com pares nas quais ajustam mutuamente suas interações com as crianças que preferem."


"  De acordo com Martins (2001), com o decorrer do desenvolvimento cognitivo e social, as crianças passam para outro tipo de relacionamento, o da cooperação ou autonomia, em que impera a crítica, o controle mútuo, a confiança e a cooperação. O processo, segundo Piaget apud Martins (2001), ocorre em dois momentos: num primeiro momento, as relações de respeito unilateral e de coação se estabelecem quase que espontaneamente entre a criança e o adulto, pois, com a observação, os pais transmitem uma série de rotinas, das quais as crianças não têm compreensão e as quais devem simplesmente seguir. Isso, associado ao egocentrismo e ao realismo infantil, forma o padrão de relacionamento criança/adulto. Num segundo momento, com o desenvolvimento dos esquemas cognitivos e a ampliação das relações sociais e com a inclusão de novos companheiros, começam a se desenvolver novos tipos de relações. Desta forma, a regra, que antes era dada pronta e imutável, passa a ser objeto de discussões, para finalmente ser passível de mudanças, desde que haja consenso entre todos os envolvidos na situação. É o surgimento da moral de cooperação ou autônoma."



http://www.efdeportes.com/efd155/os-jogos-de-regras-no-desenvolvimento-de-criancas.htm

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O Bullying

“Daisy Chain é um veículo para os pais abordarem o assunto do bullying com os seus filhos, independente da suspeita que as suas crianças possam ser as vítimas ou perpetradores”, disse à publicação Oscar Yildiz da organização  Australia Foundation."

http://observador.pt/2015/10/16/video-antibullying-infantil-esta-conquistar-mundo/


https://www.youtube.com/watch?v=PGxmschhkNg

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O aluno, o professor, a escola


O escritor Rubem Alves fala sobre o lançamento do livro O Aluno, o Professor, a Escola (Editora Papirus). Título escrito junto com o educador Celso Antunes. Com fala tranquila e um jeito mineiro cativador, Rubem Alves expôs sua imensa cultura neste vídeo ao relatar alguns fatos de sua infância, educação e presenteou-nos também com uma história.