terça-feira, 8 de outubro de 2024
Liderança Humanizada
O Papel da Empatia na Liderança
O Papel da Bondade e da Empatia na Liderança: Cultivando Relações Significativas
Como lidar com a perda de alguém que amamos | Augusto Cury
Como Combater Pensamentos Negativos! - Carina Pirró
Masterclass Ciência das Emoções
A Kológica de Paulo Moreira sobre Inteligência Emocional
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
A ideia fundamental da pedagogia social
A pedagogia social parte de um princípio
geral: para que haja uma mudança na sociedade é necessário incorporar estratégias
educativas que facilitem a transformação social. Em outras palavras, não há
mudança social sem educação.
A partir da pedagogia social se realiza
duras críticas às abordagens educativas convencionais
Para os profissionais desta área, o
importante é que a educação deve ser entendida como uma ferramenta para
transformar a sociedade e não como um sistema para legitimar as diferenças de
classe social. Neste sentido, o modelo formativo proposto está baseado em
ensinar conteúdos que promovam o desenvolvimento integral do aluno.
Para alcançar este objetivo o aluno deve
sentir-se integrado a uma comunidade e os recursos didáticos e métodos de aprendizagem
devem estar diretamente relacionados ao seu contexto social.
Na prática, os pedagogos desta corrente
tratam de prevenir conflitos, corrigir deficiências na socialização dos
indivíduos e favorecer a reinserção daqueles que sofrem de alguma forma de exclusão
social.
sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
"Porto de abrigo". Lar de São João de Ver distinguido com Selo Humanitude
Há nove anos, um lar de idosos em São João de Ver, Santa Maria da Feira, adotou uma filosofia de cuidados de origem francesa.
sábado, 31 de dezembro de 2022
Paulo Freire - A Educação
quinta-feira, 3 de novembro de 2022
Escolas de Empatia: o projeto que quer acabar com o bullying entre os mais novos
À semelhança do que aconteceu no anterior ano letivo, o Escolas de Empatia, enquanto projeto-piloto, vai continuar a ser aplicado nas turmas do 1º ciclo da Escola Básica Teixeira de Pascoais, em Alvalade, em parceria com a Associação de Pais. Contudo, o objetivo é alargar a intervenção a outras instituições de ensino, uma vez que o programa pode ser adaptado a crianças e jovens mais velhos. Para isso basta contactar a Par – Respostas Sociais através dos contactos disponíveis no site
.
“O projeto contempla outras atividades além do programa de desenvolvimento de competências pessoais e sociais dirigido às crianças. Ao longo desde primeiro ano foram realizados workshops dirigidos aos encarregados de educação e às assistentes operacionais. Defendemos uma abordagem holística nas nossas intervenções, pois a ação transformadora ocorre de forma mais eficaz quando se envolve toda a comunidade e, neste caso, os agentes educativos das crianças alvo do nosso projeto“, revelou a psicóloga.
Segundo dados da UNICEF, mais de 150 milhões de crianças dizem sofrer de bullying nas escolas e, globalmente, uma em cada três diz ter experienciado bullying entre pares. É para acabar com este problema nas gerações futuras que a iniciativa é aplicada logo a crianças do 1º ciclo.
“O desenvolvimento de competências pessoais e sociais nas crianças, especialmente da competência da empatia, é fundamental para que cresçam de forma saudável, adotando atitudes e comportamentos pró-sociais, que promovam o seu bem-estar e o dos que as rodeiam. É essencial apostar na prevenção e, para isso, devemos iniciar o desenvolvimento das competências do ‘saber ser’ nestas idades”, afirmou Andreia Nogueira.
segunda-feira, 28 de março de 2022
O respeito no trabalho
"Ao modelar o respeito pelos outros e incentivar esse comportamento em todos os que o rodeiam, a cultura de trabalho vai lidar com a tensão, conflito e desafio de formas mais eficazes e bem-sucedidas.
Um estudo realizado pelo Center For Creative Leadership revelou que tratar as pessoas com respeito diariamente foi uma das coisas mais úteis que um líder pode fazer para gerir conflitos ou tensões.
Uma descoberta interessante que surgiu do estudo foi que a ausência de desrespeito não é a mesma coisa que respeito.
A eliminação do desrespeito, através de palavras ou comportamentos rudes, insultuosos ou desvalorizados, não gera por si só respeito.
O respeito é uma ação, é criado através da demonstração de respeito.
A ausência de desrespeito não tem o mesmo impacto positivo na resolução de conflitos ou tensões.”
terça-feira, 22 de março de 2022
Ninguém aprende sem errar
domingo, 20 de março de 2022
Conselhos de vida a partir de 4 anos | Lar de idosos para crianças de 4 anos
https://www.youtube.com/watch?v=aqttodhnFJc&list=PLsPVOdZ3LN6eDp32MBixK0cEcaOqEbsfd&index=2
sábado, 16 de outubro de 2021
Fábrica da Ignorância - Odisseia
Porque demorou décadas a admitir oficialmente que o tabaco é perigoso para a saúde? Porque é que parte da população ainda acredita que as alterações climáticas não existem? Porque é que tem sido tão difícil admitir que a mortalidade das abelhas está relacionada com os inseticidas? Nunca o conhecimento científico foi tão vasto, detalhado e partilhado e, no entanto, nunca foi tão questionado como é hoje. É bem conhecido que as indústrias têm interesse em esconder tudo o que possa prejudicar os seus negócios. A sua estratégia baseia-se em promover a ignorância, semear a incerteza no debate público e gerar dúvidas científicas para atrasar ou paralisar qualquer ação política ou cívica. Graças a arquivos inéditos, testemunhos de especialistas e animações gráficas, este documentário mergulha-nos no âmago da ciência da ignorância, reconstruindo os seus mecanismos a partir de exemplos concretos, numa tentativa de compreender o processo como um todo e os seus problemas subjacentes.
La fabrique de l'ignorance.mp4 - Bing video
quinta-feira, 23 de setembro de 2021
E depois dos 50?
Os novos 50? A década de ouro? Revisitar, recomeçar e renascer? O que esperamos da segunda metade da nossa vida?
Ao longo dos tempos a sociedade habituou-se a categorizar a população em crianças, jovens, adultos e velhos (mais tarde elegantemente chamados de seniores).
As estatísticas e tradições com que crescemos ensinaram-nos que primeiro tínhamos que estudar, para depois garantir um bom emprego, que na meta idílica dos 60 anos nos garantiria a reforma, chave para os “anos dourados” da velhice.
No entanto, inúmeros factores mudaram radicalmente a percepção e a realidade da terceira ou quarta idade, como preferirem:
• Esperança média de vida aumentou, proporcionando novos horizontes de vida, novas metas no nosso percurso terreno, e é hoje comum termos familiares e entes queridos a ultrapassar, com todas as faculdades mentais, a mítica barreira dos três dígitos;
• Um adulto com 60 anos é hoje um profissional ainda no auge da sua produtividade, atualizado tecnologicamente, com saúde, disposição e muita vontade de concretizar sonhos, que se pudesse trabalharia seguramente mais uns 15 a 20 anos;
• O mercado de trabalho largou ao longo das últimas duas décadas, milhares de pré-reformados, obrigando a reinventar ocupações, hobbies, micro-negócios e mesmo novas profissões e por força de norma rejeita novas contratações para profissionais acima dos 40, considerados “velhos” para as organizações;
• No regresso a casa, após décadas a viver um quotidiano laboral, estas pessoas têm um choque inesperado de rotinas e convivência com o seu cônjuge, e engrossam as filas dos divórcios após os 50’s e criam mais um fenómeno social desconhecido;
• Os sistemas de Segurança Social públicos estão, por regra, falidos, e não garantem mais níveis de segurança razoável, mesmo para quem contribuiu toda uma vida.
Em contradição de maturidade, a quantidade de trintões e quarentões ainda a viver em casa dos pais é gritante, num individualismo consumista e que aumenta e contribui para a de-estruturação do modelo familiar tal como ele era conhecido até hoje. Isto sem falar na geração dos jovens Nem-Nem, que nem estuda nem trabalha.
Na pista rápida estão as famílias dos “teus”, dos “meus” e dos “nossos” em que a mescla de filhos e a logística quase impossível de férias, finais de semana e carros familiares são os pontos fortes, sinais de tempos em que os casamentos deixaram de ser para a vida mas que já se iniciam sabendo que existe uma porta de saída.
Também a clássica geração sanduiche em que ainda tomando conta das crianças já tinha que se ocupar dos progenitores começa a diluir-se, com gerações de avós superactivos, ocupados profissionalmente, viajantes, e que por sua vez, esses sim, tomam conta dos seus progenitores, que, já não tão raramente ultrapassa a antes idílica barreira dos 100.
Posto isto, e estando eu a poucos dias dessa mítica barreira dos 50, todos estes desígnios e planos mais estratégicos são revistos, analisados, ponderados e encapsulados e planos de futuro.
Ponderados os primeiros 50 anos de vida, apenas fui verdadeiramente “útil”, profissionalmente falando, em 60% do tempo. Em resumo, durante 20 anos fui um parasita social.
Olhando para os segundos 50, vamos considerar que voltarei a ser parasita nos mesmos 40%, ou seja, a partir dos 80. Isso significa que tenho, no mínimo, igual número de anos para realizar, concretizar sonhos, projetos, acrescentar valor, doar conhecimento e tempo, enfim, ser ativo. Então de facto, os 50 são a metade da vida. Obviamente que sempre penso em termos médios de expectativas, partindo do principio que terei a graça de Deus de ter saúde pelo menos correspondente à média, com perda gradual mas lenta de algumas faculdades, em alguns casos compensadas com a maturidade, conhecimento, experiência e gestão de expectativas mais ponderada, que tantas vezes me faltaram aos 20, aos 30 e até aos 40.
Sam Walton começou a Wal-Mart aos 44. Gordon Bowker fundou a Starbucks aos 51. Ray Croc começou o McDonald’s aos 52. John Pemberton fundou a Coca Cola aos 55. Roberto Marinho fundou a Rede Globo aos 61. Charles Flint lançou a IBM aos 61.
O regresso aos bancos das Universidades está a ser massivo nestas idades, fenómeno mundial, em busca de recomeços, de profundidade, em busca de continuar a aprender. As atividades de voluntariado, a doação de conhecimento e tempo a terceiros, acrescentar valor, fazer a diferença, retribuir por tantas graças já recebidas.
Imaginem o potencial para uma nova geração de professores, com forte componente de conhecimentos adquiridos, com experiência de vida, com metas cumpridas, disponibilidade de tempo, encontraremos aqui um novo aditivo para o sistema educacional?
Eu por mim, se me deixarem e se ainda souber o meu nome, tenho intenção de trabalhar até aos 110..... Até já.
“Age is an issue of mind over matter. If you don’t mind, it doesn’t matter.”
Mark Twain
https://www.imagensdemarca.pt/artigo/o-que-fazer-depois-dos-50/
terça-feira, 17 de agosto de 2021
A empatia é ensinada a estudantes de 6 A 16 anos nas escolas da Dinamarca
Atualmente classificada como o segundo país mais feliz
do mundo, a Dinamarca frequentemente lidera o Índice
Mundial de Felicidade, ocupando o primeiro lugar em
2013 e 2016.
Em um país onde os cuidados com a saúde e a educação
são gratuitos, e não importa onde você esteja, você
nunca estará a mais de 52 km do mar, todos são felizes.
Os dinamarqueses acreditam em amor, amizade e riso.
Eles são algumas das pessoas mais compassivas do mundo.
Empatia e fortes sentimentos de afeição um pelo outro
são valores fundamentais que tornam o reino da Dinamarca
um lugar próspero de paz.
Em um mundo em que muitos pais abusam excessivamente
dos filhos e evitam corrigi-los quando agem de maneira
insensível, os dinamarqueses criaram uma estratégia para
sustentar sua cultura de amor e cuidado genuíno pela
raça humana. Eles incorporaram a empatia como um
valor no currículo nacional padrão, criando meios incríveis
e criativos para ensinar às crianças o que significa
entender e compartilhar sentimentos. As crianças também
são ensinadas a lidar com vários estados emocionais,
desenvolvendo a capacidade de identificar sentimentos
que normalmente não entenderiam.
O programa CAT-Kit ( TAC Treinamento
Afetivo Cognitivo)
O Kit de Treinamento Afetivo Cognitivo foi
desenvolvido originalmente por psicólogos
na Dinamarca. É um programa que consiste
em ferramentas e materiais visuais,
interativos e personalizáveis que permitem
que as crianças se comuniquem efetivamente
entre si e com os adultos.
Uma das ferramentas mais populares no
kit CAT é o Measure, uma imitação de
um termômetro com níveis de 0 a 10.
intensidade de seus sentimentos sem precisar
explicar verbalmente. Quando conseguem
entender o conceito e a profundidade
dessas emoções, podem identificá-las em
outras crianças. O kit CAT tornou-se popular
além das margens da Dinamarca e é uma das
ferramentas mais úteis para ensinar
empatia e compaixão.
A ferramenta Sentimentos consiste em 100
diferentes rostos expressivos que representam
humores em 10 categorias diferentes –
alegria, tristeza, medo, amor, raiva, orgulho,
vergonha, surpresa, segurança e nojo.
As crianças podem usar os cartões de
figuras certos para descrever exatamente
como estão se sentindo no momento,
sem subestimar ou exagerar suas emoções.
A ferramenta Círculos permite que as
crianças descrevam seus relacionamentos
com amigos e familiares. Elas também podem
retransmitir seu apego aos seus interesses
e hobbies com esta ferramenta. Outras
ferramentas incluem o corpo, a roda, os
check-ins, o ano, a semana, o dia e a paleta
de comportamentos.
O programa passo a passo
Todas as crianças em idade escolar da
Dinamarca participam de um programa
obrigatório que envolve a articulação
de seus sentimentos a partir das expressões
faciais das crianças na foto. As crianças
recebem cartões de outras crianças que podem
expressar qualquer emoção, de frustração e
culpa a tristeza e medo. Elas são obrigadas
a discutir essas emoções, colocando em
palavras o que a outra criança pode
estar sentindo. Elas são ensinadas a evitar
julgamentos ou insensibilidade aos sentimentos
de outras pessoas. É mais fácil pensar
em maneiras divertidas de fazê-las sorrir novamente.
Aprendizado cooperativo
De acordo com uma revisão dos programas
dinamarqueses de felicidade de Jessica Alexander
, da CPH, o aprendizado cooperativo é uma das
estratégias mais poderosas do sistema.
Os professores são obrigados a agrupar crianças
de diferentes pontos fortes e fracos.
Por exemplo, crianças que são excepcionalmente
boas em certos assuntos são agrupadas com
outras que não são tão fortes nessas áreas.
Nas aulas de ginástica, as crianças mais
enérgicas podem ser agrupadas com as
menos ativas, enquanto nos debates os
extrovertidos são agrupados com os introvertidos.
O gênio da matemática pode ser o wallflower
no futebol, e o atleta pode se perder na química.
Todo mundo tem seus pontos fortes e fracos.
A aprendizagem cooperativa permite que
as crianças se capacitem e se motivem.
Elas aprendem a importância do trabalho
em equipe e o respeito pelas habilidades
umas das outras. Aquelas que são melhores
em alguma coisa são treinadas para treinar
os outros com bondade e amor.
Elas melhoram suas habilidades e aprendem
empatia ao interagir com as pessoas ao
seu redor.
Fundação Mary
O bullying é um problema que tem penetrado
profundamente nos sistemas educacionais de
todo o mundo, criando um problema para
o qual ninguém parece ter uma solução
definitiva. A Fundação Mary na Dinamarca,
em homenagem à princesa Maria da Dinamarca,
administra um programa anti-bullying para
crianças entre três e oito anos de idade.
As crianças discutem os males do bullying
e como isso afetaria negativamente suas
vidas. Elas aprendem o quanto é importante
nunca se provocar e ser sempre sensíveis
aos sentimentos de outras pessoas.
Outros países devem seguir a linha da Dinamarca
O amor faz o mundo girar. Dezenas de nações
gastam bilhões em campanhas para
promover a paz mundial, mas ela poderia ser
alcançada de maneira barata, começando
no nível básico com os pequenos cidadãos.
com os sentimentos de outras pessoas,
o mundo não seria tão machucado como hoje.
Todo mundo que cometeu um crime violento
contra uma pessoa ou uma nação ja foi uma
criança inocente. Aos três anos de idade,
elas podem ter compartilhado a água ou
os lanches com outra criança. Se ao menos
elas fossem treinadas para reter essa
doçura e carinho por outras pessoas.
Ainda há uma chance. Cuidar de crianças
com empatia contribui para adultos
bem-sucedidos, mentalmente estáveis e
emocionalmente capazes. Elas aprendem
a ser sensíveis aos sentimentos dos
outros e a interagir com confiança na
sociedade. Outros sistemas educacionais
ao redor do mundo podem incorporar
esses métodos dinamarqueses e também
criar novos meios para ensinar as crianças
a serem perspicazes e generosas entre si.
Segundo Stephen Pinker, “a natureza humana
é complexa. Mesmo que tenhamos inclinação
para a violência, também temos tendência
à empatia, à cooperação e ao autocontrole. ”
Adaptado do site Family life goals