terça-feira, 8 de outubro de 2024

Liderança Humanizada


A liderança humanizada chega revolucionando a gestão nas empresas ao colocar o foco no indivíduo, com empatia e solidariedade, e ao priorizar a qualidade de vida dos colaboradores. Esse estilo de liderança naturalmente resulta em maior engajamento e produtividade. 

Adotar um modelo de liderança humanizada pode revitalizar ambientes empresariais desgastados por altas demandas ou falta de pessoal, e é essencial para gestores que ainda precisam equilibrar o fator humano com as metas da empresa. Revolucionar a gestão ao investir em contratação e capacitação de lideranças inclusivas e humanizadas pode ser exatamente o que seu negócio precisa para voltar a crescer, promovendo ao mesmo tempo o desenvolvimento pessoal de cada membro da equipe. 
O que é liderança humanizada? Liderar de modo humanizado significa colocar o ser humano no centro das estratégias de gestão de equipes e influenciar os colaboradores com empatia e solidariedade. Esse estilo de liderança foca no bem-estar coletivo e no desenvolvimento individual de cada membro da equipe. A liderança humanizada reconhece que oferecer suporte ao crescimento pessoal e não apenas profissional dos colaboradores tem um impacto positivo em seu desempenho. Afinal, é lógico que uma pessoa satisfeita com seu desenvolvimento e equilibrada em sua vida pessoal se sentirá mais motivada a ter uma boa performance no trabalho.


Embora adotar essa abordagem possa ser desafiador, ela pode ser adaptada a qualquer organização. Para seguir essa tendência, é essencial que sua empresa tenha líderes com habilidades interpessoais desenvolvidas, como pensamento crítico, boa comunicação, criatividade e engajamento com a equipe. Uma pessoa líder com essa visão e essas habilidades desempenhará um papel central no sucesso de uma gestão humanizada. A preocupação e o cuidado dessa forma de gestão não se resumem ao ambiente de trabalho, mas se estendem também a outros aspectos da vida do trabalhador fora da empresa. Imagine que uma funcionária retorne da licença-maternidade e deseje continuar amamentando seu bebê, considerando os inúmeros benefícios para a saúde da criança. Após conversar com sua líder sobre essa necessidade, ela leva a questão ao setor competente. Orientados pela gestão humanizada, eles desenvolvem uma política de incentivo à amamentação, que pode ser implementada de várias maneiras. Como por exemplo: Flexibilização dos horários da lactante, permitindo jornada parcial; Disponibilidade de um espaço adequado para amamentação no local de trabalho. Uma ação dessa magnitude dificilmente ocorreria numa instituição que não valoriza seu recurso mais essencial: o capital humano.
Quais os pilares da gestão humanizada? 

  Os pilares fundamentais da liderança e gestão humanizada são quatro: observação, comunicação, integração e adaptação. 

 1. Observação Liderar com humanidade é um processo oposto às formas tradicionais e rígidas de comando, pois envolve ajustes constantes para alcançar a principal meta: proporcionar condições para que os colaboradores tenham um bom desempenho sem sacrificar aspectos pessoais de suas vidas. Toda decisão em uma gestão humanizada começa com uma observação atenta, metódica e cuidadosa por parte da pessoa líder, que deve identificar as necessidades individuais e coletivas da equipe. Apesar de ser metódica, essa observação não deve ser fria ou neutra. As pessoas líderes precisam estar próximos de seu time e genuinamente interessados em conhecer cada pessoa da organização. Por isso, as habilidades sociais, especialmente aquelas que afetam a comunicação, são essenciais para uma liderança humanizada. 

 2. Comunicação Na gestão humanizada, a comunicação deve ser horizontal. Claro que é importante manter canais de comunicação sigilosos para combater abusos no local de trabalho. No entanto, para garantir um ambiente verdadeiramente humanizado, a comunicação deve ser aberta e sincera, e a liderança deve praticar a escuta ativa e a empatia para conduzir o diálogo e captar as reais necessidades dos colaboradores. Além disso, espera-se que líderes humanizados tenham um alto nível de comprometimento ético em relação a tudo o que é discutido com cada funcionário, evitando expor situações delicadas a terceiros e mantendo a confiança da equipe. 

 3. Integração Não é novidade que os times mais bem integrados e unidos conseguem alcançar objetivos comuns de maneira mais eficaz. Incentivar a comunicação por meio de uma cultura de feedbacks e da troca de percepções e experiências individuais é um caminho seguro para impulsionar essa integração. Líderes devem promover essa troca em um ambiente informal e durante o horário de trabalho, ajustando as demandas do dia para que o exercício não se transforme em sobrecarga e acabe prejudicando a iniciativa. 


 4. Adaptação A gestão humanizada só é alcançada se a empresa estiver disposta a adaptar seus processos e a investir nos recursos que melhorem significativamente a rotina dos trabalhadores. A motivação e o engajamento dos funcionários crescem à medida que percebem que seu empregador está empenhado em garantir seu bem-estar e segurança, tirando-os do "modo de sobrevivência" e permitindo que aproveitem melhor seu potencial.
Quais os principais benefícios de uma gestão humanizada? O maior benefício de uma liderança humanizada é a melhora na qualidade de vida dos colaboradores. Isso se reflete no empenho, na dedicação e na identificação deles com a empresa. E, acredite, o lucro a médio e longo prazo também vem junto. De acordo com o livro “Empresas Humanizadas” de Raj Sisodia, David B. Wolfe e Jag Sheth, empresas que adotam uma gestão humanizada se mostram mais lucrativas com o tempo. Para se ter uma ideia, essas empresas crescem mais de 500% em 10 anos, cerca de 154% em 5 anos e 47% em três anos. Esses números mostram que ao priorizar uma gestão mais humana em vez de focar apenas no lucro você acaba conquistando ambos. E, de quebra, ainda evita várias complicações comuns em ambientes que não adotam esse padrão de liderança. Quais as consequências da falta da liderança humanizada? Alta rotatividade do efetivo, adoção de posturas negativas como absenteísmo e quiet quitting e funcionários com a saúde física e mental degradada por consequência do trabalho são consequências da falta de liderança humanizada. Como forma de protesto e estratégia de sobrevivência em ambientes com alta demanda e pouco reconhecimento, é comum vermos uma postura conhecida como "quiet quitting". Basicamente, o colaborador começa a perder o interesse pelo trabalho e pela convivência com os colegas, fazendo apenas o mínimo necessário, desconectado dos objetivos e do espírito da empresa. Outra prática comum é o absenteísmo, que se refere a faltas não justificadas e impontualidade, seja no cumprimento da jornada de trabalho ou nos prazos. Embora algumas pessoas ajam assim por falta de profissionalismo, muitas acabam nesse caminho porque não se sentem parte da organização. Isso acontece, principalmente, quando não são tratadas como parte essencial dela. Essa falta de entendimento, especialmente por parte da liderança direta, pode até desencadear doenças graves.
Quais as habilidades necessárias para praticar a liderança humanizada? Entre as principais habilidades de uma líder humanizada, podemos destacar: Tomar decisões efetivas rapidamente; Usar dados como base para as decisões; Comunicar-se com clareza; Ser flexível e exercer empatia constantemente; Criar e valorizar conexões e bons relacionamentos; Fazer mentoria de suas pessoas lideradas; Possuir bons níveis de inteligência emocional. Facilitar a troca de informações através de uma cultura de feedbacks constante é outra estratégia conjunta da humanização das lideranças. Facilitar a troca de informações por meio de uma cultura de feedback constante é outra estratégia necessária para a humanização das lideranças. Para ganhar a confiança da equipe e ser uma verdadeira mentora e suporte, os colaboradores precisam ver a pessoa líder como uma figura empática, solidária, que sabe não apenas ouvir, mas também servir de conexão com os setores que podem operar o pilar da adaptação. Não é um processo simples, mas necessário e, com as chaves e a motivação certas, sua liderança assume a frente de uma transformação que já está em curso em vários modelos de negócio, cuidando das pessoas e elevando o nível de profissionalismo da sua equipe. O que você acha? Bora participar dessa corrente de mudança tão eficiente para melhorar o clima organizacional da sua empresa e impactar positivamente as condições de trabalho de cada membro que participa desse processo? https://www.linkedin.com/pulse/lideran%C3%A7a-humanizada-tudo-que-voc%C3%AA-precisa-saber-para-cindy-franc%C3%AAs-egvtf/

O Papel da Empatia na Liderança

O que é empatia? “Empatia é a arte de se colocar no lugar do outro por meio da imaginação, compreendendo seus sentimentos e perspectivas e usando essa compreensão para guiar as próprias ações”. Quando li esta definição pela primeira vez, tomei um susto. Eu achava que todo bom líder deveria fazer aos seus liderados o que ele gostasse que fizessem para ele próprio: ledo engano. George Bernard Shaw observou isso em seu estilo característico, dizendo: “Não faça aos outros o que gostaria que lhe fizessem – eles podem ter gostos diferentes dos nossos”. Para mim, esta declaração foi um choque! Pela primeira vez comecei a imaginar que nem todos na minha equipe eram apaixonados por ler, estudar, aprender por meio de testes e aportar este conhecimento em novos negócios. Aprendi que nem todos tinham o sonho de serem meus associados ou complementarem sua formação por meio de um mestrado ou doutorado. Comecei a entender que para tirar o melhor proveito da equipe, com o maior engajamento possível, deveria focar na empatia. A partir disso, para ter mais empatia, sugiro alguns hábitos que têm me ajudado bastante a melhorar como líder e como pessoa. Estou longe de chegar aonde quero, mas estes 6 hábitos são realmente interessantes. Quais são os hábitos para gerar Empatia? Hábito 1: Acione seu cérebro empático. Mudar nossas estruturas mentais para reconhecer que a empatia está no cerne da natureza humana e pode ser expandida ao longo de nossas vidas; Hábito 2: Dê um salto imaginativo. Fazer um esforço consciente para colocar-se no lugar de outras pessoas – inclusive nossos “inimigos” – para reconhecer sua humanidade, individualidade e perspectivas; Hábito 3: Busque aventuras experiencias. Explorar vidas e culturas diferentes das nossas por meio da imersão direta, viagem empática e cooperação social; Hábito 4: Pratique a arte da conversação. Incentivar a curiosidade por estranhos e a escuta radical, além de tirar nossas máscaras emocionais; Hábito 5: Viaje em sua poltrona. Transportarmo-nos paras as mentes de outras pessoas com a ajuda da arte, da literatura, do cinema e das redes sociais; Hábito 6: Inspire uma revolução. Gerar empatia numa escala de massa para promover mudança social e estender nossas habilidades empáticas para abraçar a natureza. Empatia 2De todos esses hábitos, prático muito os de número 2, 3 e 5. Ler um bom livro, como uma biografia, por exemplo, é um ótimo meio de conseguirmos expandir nosso referencial empático. Sejam líderes com EMPATIA. Isso os tornará um líder que inspira pessoas, o que é o melhor reconhecimento do sucesso de seu trabalho. Para mais, Green Belt e Black Belt FM2S. Como a empatia se difere da simpatia? Tanto a empatia quanto a simpatia são fundamentados na compaixão e na partilha comum de sentimentos e experiências. A simpatia é um sentimento de cuidado e preocupação por alguém e o sincero desejo de ver essa pessoa se sentir melhor ou mais feliz. A simpatia vai além de apenas sentir pena quanto à situação de alguém e mostra uma autêntica preocupação pelo seu bem-estar. No entanto, a simpatia, ao contrário da empatia, não envolve uma perspectiva compartilhada de emoções. A empatia é mais focada em identificar-se pessoalmente ou projetar-se na situação de outra pessoa. Você pode sentir simpatia por alguém que acabou de perder o emprego, mas se você nunca perdeu um emprego, é difícil sentir empatia. Ou você pode sentir simpatia por alguém que se divorciou recentemente, mas é difícil simpatizar porque é muito desconfortável se colocar no lugar da pessoa que está passando por isso. Ou, ainda, você pode sentir simpatia por alguém que acabou de perder dinheiro no mercado de ações, porque você também fez isso, mas sua simpatia é fundamentada mais em seus próprios sentimentos de frustração do que na da outra pessoa. Para poder "empatizar", é preciso muita imaginação, esforço e muitas vezes uma experiência similar - para conseguir colocar-se no lugar de outro. A empatia envolve algum nível de vontade de se estender ao espaço emocional de outra pessoa e ficar lá com ela, mesmo que seja desconfortável. É uma maneira de dizer: "Eu entendo você porque sou você e estou disposto a compartilhar sua dor". Quais os benefícios da empatia? A empatia é um componente primário na inteligência emocional e o fundamento de viver uma vida honrosa e significativa. Os seres humanos são criaturas sociais e por isso o ingrediente-chave de todos os relacionamentos bem-sucedidos é compreender as necessidades e emoções dos outros. Aqui estão alguns outros motivos convincentes para praticar empatia, pois ela:
Promove sentimentos de prazer e satisfação; Expande suas percepções; Conecta e transforma seus relacionamentos, além de remover bloqueios para a ação; Faz você mais disposto a ajudar os outros, mesmo que isso vá contra seus próprios interesses; Reduz o preconceito e o racismo e promove a compreensão; Aumenta a intimidade e a satisfação em seu relacionamento amoroso; Ajuda na resolução de conflitos; Reduz o bullying e a agressão em crianças; Promove atos heroicos e desinteressados; Equilibra a desigualdade e a disparidade social; Por parte dos dos gerentes, cria funcionários mais felizes e mais satisfeitos; Promove melhor saúde e bem-estar emocional em pacientes. A empatia é uma prática que irá enriquecer sua vida e expandir sua experiência do mundo ao seu redor. Ao sair do casulo de sua própria existência, problemas e emoções, você está se conectando a um nível mais profundo e mais satisfatório de engajamento e conscientização. Se a empatia não vem naturalmente para você, ou se você se cortou da empatia porque teme que seja muito doloroso, você pode aprender a cultivá-la nas suas experiências diárias com pouca prática e esforço. Como cultivar a empatia? Simplesmente através da conscientização sobre o poder da empatia, além de uma mudança em sua mentalidade, você começará a se perceber mais empático. Se você é alguém com o menor interesse no crescimento pessoal, desenvolver empatia é a lição 101 em seu currículo. Para expandir-se como pessoa, você deve ser capaz de abraçar a grande variedade de experiências de vida - experimentando-as ou se colocando no lugar de alguém que as experimenta. Não podemos crescer se ficarmos isolados nas pequenas caixas de nossas próprias vidas. Aqui estão algumas maneiras de começar a desenvolver mais empatia: Quando você está com outra pessoa, tente concentrar sua atenção para fora, de moda a entender seus comportamentos, modos ou expressões. Esteja totalmente presente e escute atentamente quando falam, em vez de ficar preso dentro de sua própria cabeça ou preparar sua resposta. Não seja muito rápido para oferecer soluções ou minimizar a situação ou a dor do outro. Mostre, com seu contato visual, expressões e linguagem corporal que você "capta" o que está acontecendo com eles. Reflita de volta para a outra pessoa o que você está ouvindo ela dizer. Permita que ela se sinta profundamente ouvida. Isso não pode ser uma repetição de suas palavras, mas um reflexo sincero dos sentimentos por trás das palavras que foram faladas. Fisicamente, espelhe a outra pessoa, em sua linguagem corporal, se você conseguir fazê-lo sem que pareça estranho. Fazemos isso inconscientemente com pessoas que gostamos, então tente fazê-lo intencionalmente para mostrar conexão. Imagine ativamente que você é essa pessoa e que seu desafio ou dor é seu. Permita-se sentir os sentimentos de tristeza, raiva, arrependimento, medo, dor, vergonha ou culpa que sentem. É somente através do sentimento do que os outros sentem que podemos realmente simpatizar com eles. Estenda-se para falar mais com pessoas de diferentes culturas, origens socioeconômicas, religiões ou persuasões políticas. Passe algum tempo fora de sua "tribo" para que você possa entender melhor de onde os outros estão vindo e por que eles são as pessoas que são. Desafie seus pressupostos sobre os outros e recue seus preconceitos pessoais. É difícil ser empático quando confia em estereótipos com os quais você não pode se relacionar. Saia da sua zona de conforto e procure oportunidades para desafiar suas crenças e opiniões arraigadas.
Conclusão Ter simpatia por outro é um ato de bondade e compaixão. Mostrar empatia por outro é um ato de serviço. Com empatia, você se estende para encontrar o outro onde ele está; parar por um tempo, ficar com ele em seu sofrimento. Ambos são necessários para a sua evolução pessoal, mas a empatia tem o poder de nos transformar e elevar, enquanto faz do mundo um lugar melhor. empatia hábitos líder liderança liderar Virgilio F. M. dos Santos Virgilio F. M. dos Santos Sócio-fundador da FM2S, formado em Engenharia Mecânica pela Unicamp (2006), com mestrado e doutorado na Engenharia de Processos de Fabricação na FEM/UNICAMP (2007 a 2013) e Master Black Belt pela UNICAMP (2011). Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da UNICAMP, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

O Papel da Bondade e da Empatia na Liderança: Cultivando Relações Significativas

Será que bondade e empatia podem estar presentes no mundo corporativo, onde a orientação para metas e resultados é o foco dos negócios? De acordo com algumas pesquisas e autores sim, a bondade e a empatia têm o potencial de contribuir para o atingimento do que foi planejado na organização. E o papel da Cultura Organizacional e da liderança é fundamental para isso. It’s cool to be kind: TIt’s cool to be kind: The value of empathy at work foi o tema da entrevista que a McKinsey trouxe para discorrer sobre a relevância da empatia no mundo corporativo. O entrevistado Jamil Zaki, que é psicólogo e professor da universidade de Stanford nos Estados Unidos, indica que empatia está mais conectada com experiência enquanto a bondade é um comportamento. Ele apresenta três tipos de empatia: empatia emocional, empatia cognitiva e preocupação empática. he value of empathy at work foi o tema da entrevista que a McKinsey trouxe para discorrer sobre a relevância da empatia no mundo corporativo. O entrevistado Jamil Zaki, que é psicólogo e professor da universidade de Stanford nos Estados Unidos, indica que empatia está mais conectada com experiência enquanto a bondade é um comportamento. Ele apresenta três tipos de empatia: empatia emocional, empatia cognitiva e preocupação empática. A empatia emocional é quando alguém pode sentir-se chateado, captando as emoções de outras pessoas que estão com este sentimento. A empatia cognitiva ocorre quando alguém tenta descobrir o que seu amigo está sentindo e por que ele está tendo esta emoção. Por fim, a preocupação cognitiva parte do pressuposto que se alguém se importa com o que outras pessoas estão passando, tende a desejar que eles se sintam melhor. Segundo Zaki funcionários que acreditam que suas organizações, e especialmente seus líderes, são empáticos tendem a apresentar doenças relacionadas ao estresse com menos frequência. Eles também relatam menos burnout. Dessa forma, a empatia cria uma conexão entre as pessoas e um ambiente mais propício para um trabalho produtivo. Em matéria da Revista Fast Company, foi citado James Rhee que em seu livro Red Helicopter atribui a bondade como característica de grandes líderes. Para Rhee, a bondade é intencional. Ele afirma que a bondade pode ser ao mesmo tempo firme e maleável. A bondade, requer que uma pessoa (ou uma organização) opere e aja de uma maneira adequada e respeitosa, além de meras boas intenções. Diante disso, uma pergunta que fica: o quanto estamos trabalhando, desenvolvendo e fortalecendo a bondade nas lideranças atualmente? O grande desafio é mensurar a bondade, pois o valor criado por ela é intangível. Apesar disso é possível ter uma visão pragmática, como o próprio Rhee propõem. Para ele, liderar um negócio com bondade e matemática deve ser sobre fundamentalmente criar um espaço mais natural para a troca de bens e serviços entre seres humanos, para seres humanos. Com foco no que a organização tem como objetivo e atendo os clientes da melhor forma possível. Para finalizar este artigo, é importante observar a assertividade necessária no contexto empresarial. Kim Scott em seu livro “Empatia Assertiva” (tradução para o português) destaca a importância de equilibrar a empatia com a assertividade no ambiente de trabalho para promover relacionamentos saudáveis e eficazes. Ela argumenta que líderes devem ser capazes de se conectar emocionalmente com seus colaboradores, enquanto ainda oferecem feedback honesto e construtivo. A empatia assertiva permite que líderes sejam sensíveis às necessidades dos outros, ao mesmo tempo em que mantêm padrões elevados de desempenho e comunicação clara. Apesar do desafio de sincronizar empatia e bondade com assertividade e foco em resultados é algo que as organizações e as áreas de treinamento e desenvolvimento podem ter um olhar mais cuidadoso para desenvolver em suas lideranças pessoas que construam um clima positivo, com foco nos pontos fortes das pessoas e olhando o que a estratégia do negócio demanda. Fabrício César Bastos | Sócio-Diretor na Flowan | fabricio@flowan.com.br www.flowan.com.br

Como lidar com a perda de alguém que amamos | Augusto Cury

"Lidar com a #perda de alguém que amamos é extremamente difícil, mas, em muitos casos, o luto não termina nunca. O psiquiatra e escritor Augusto Cury explica que o #luto crônico faz a pessoa adoecer a ponto de não ser mais a #protagonista da própria história. Em conversa com o #EmoçõesInteligentes, ele conta como conseguiu quebrar o ciclo de desespero entre seus familiares depois de uma tragédia na família e, ainda, que faz uso das mesmas ferramentas para atender pacientes que o procuram com dificuldade em lidar com a perda de filhos e outros entes queridos".

Como Combater Pensamentos Negativos! - Carina Pirró

Carina Pirró é Especialista em Comportamento Humano, Psicologia Clínica e Neurociências.

Masterclass Ciência das Emoções

Nesta Masterclass vamos abordar os seguintes tópicos: Como é que as Emoções Surgem Como as Emoções Impactam a nossa Tomada de Decisão O que é a Inteligência Emocional Como Aumentar a nossa Inteligência Emocional Como Gerir as nossas Emoções

A Kológica de Paulo Moreira sobre Inteligência Emocional

No primeiro episódio especial do podcast Kológica ao vivo no Blissfest, o convidado é o Paulo Moreira, especialista em Inteligência Emocional, autor de best-sellers e fundador da marca Treino Inteligência Emocional®. Este episódio foi gravado com a presença do público deste festival de desenvolvimento pessoal e bem-estar e por isso a energia é bem diferente. O episódio explora temas fundamentais sobre a inteligência emocional, começando com uma discussão sobre a raiva, uma emoção controversa em ambientes de bem-estar. Paulo partilha as suas experiências pessoais e fala-nos dos perigos de suprimir emoções como esta. Ao longo da conversa, são abordadas questões como a predisposição genética na gestão de emoções, a influência cultural na inteligência emocional, a alexitimia e a positividade tóxica. Este é um episódio cheio de insights e algumas dicas sobre como desenvolver a nossa inteligência emocional.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

A ideia fundamental da pedagogia social

 


Na maioria das sociedades há problemas e desajustes que afetam de maneira muito especial os setores mais desfavorecidos. A pobreza extrema, o abandono escolar, a violência nas ruas e a falta de expectativa profissional são circunstâncias que têm relação direta com os grupos mais humildes. A pedagogia social é precisamente a disciplina que tenta corrigir todas as circunstâncias que afetam negativamente os grupos mais desprotegidos e, de maneira especial, as crianças.

A pedagogia social parte de um princípio geral: para que haja uma mudança na sociedade é necessário incorporar estratégias educativas que facilitem a transformação social. Em outras palavras, não há mudança social sem educação.





A partir da pedagogia social se realiza duras críticas às abordagens educativas convencionais


Para os profissionais desta área, o importante é que a educação deve ser entendida como uma ferramenta para transformar a sociedade e não como um sistema para legitimar as diferenças de classe social. Neste sentido, o modelo formativo proposto está baseado em ensinar conteúdos que promovam o desenvolvimento integral do aluno.

Para alcançar este objetivo o aluno deve sentir-se integrado a uma comunidade e os recursos didáticos e métodos de aprendizagem devem estar diretamente relacionados ao seu contexto social.

Na prática, os pedagogos desta corrente tratam de prevenir conflitos, corrigir deficiências na socialização dos indivíduos e favorecer a reinserção daqueles que sofrem de alguma forma de exclusão social.




Pedagogia Social - Conceito e o que é (conceitos.com)

https://conceitos.com/pedagogia-social/




sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

"Porto de abrigo". Lar de São João de Ver distinguido com Selo Humanitude

 


Há nove anos, um lar de idosos em São João de Ver, Santa Maria da Feira, adotou uma filosofia de cuidados de origem francesa.

Agora o trabalho foi reconhecido com o Selo Humanitude, uma certificação que distingue práticas diferenciadoras nos cuidados prestados.

https://www.rtp.pt/noticias/pais/porto-de-abrigo-lar-de-sao-joao-de-ver-distinguido-com-selo-humanitude_v1539463

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Escolas de Empatia: o projeto que quer acabar com o bullying entre os mais novos



“O projeto Escolas de Empatia surgiu da adaptação do projeto europeu Houses of Empathy, um projeto internacional que a associação Par – Respostas Sociais promoveu em parceria com instituições de Itália, Irlanda do Norte, Espanha e aplicou em Portugal. Este projeto tinha como objetivo reduzir os índices de bullying entre pares em casas de acolhimento. Tendo em conta o impacto positivo do projeto nas casas onde foi implementado e devido à problemática crescente de situações de violência entre pares nas escolas, surgiu a ideia da adaptação do programa para o contexto escolar”, explicou ao Delas.pt Andreia Nogueira, psicóloga e responsável pelo projeto Escolas Empatia.

À semelhança do que aconteceu no anterior ano letivo, o Escolas de Empatia, enquanto projeto-piloto, vai continuar a ser aplicado nas turmas do 1º ciclo da Escola Básica Teixeira de Pascoais, em Alvalade, em parceria com a Associação de Pais. Contudo, o objetivo é alargar a intervenção a outras instituições de ensino, uma vez que o programa pode ser adaptado a crianças e jovens mais velhos. Para isso basta contactar a Par – Respostas Sociais através dos contactos disponíveis no site

.

“O projeto contempla outras atividades além do programa de desenvolvimento de competências pessoais e sociais dirigido às crianças. Ao longo desde primeiro ano foram realizados workshops dirigidos aos encarregados de educação e às assistentes operacionais. Defendemos uma abordagem holística nas nossas intervenções, pois a ação transformadora ocorre de forma mais eficaz quando se envolve toda a comunidade e, neste caso, os agentes educativos das crianças alvo do nosso projeto“, revelou a psicóloga.

Segundo dados da UNICEF, mais de 150 milhões de crianças dizem sofrer de bullying nas escolas e, globalmente, uma em cada três diz ter experienciado bullying entre pares. É para acabar com este problema nas gerações futuras que a iniciativa é aplicada logo a crianças do 1º ciclo.



“O desenvolvimento de competências pessoais e sociais nas crianças, especialmente da competência da empatia, é fundamental para que cresçam de forma saudável, adotando atitudes e comportamentos pró-sociais, que promovam o seu bem-estar e o dos que as rodeiam. É essencial apostar na prevenção e, para isso, devemos iniciar o desenvolvimento das competências do ‘saber ser’ nestas idades”, afirmou Andreia Nogueira.

https://www.delas.pt/escolas-de-empatia-o-projeto-que-quer-acabar-com-o-bullying-entre-os-mais-novos/familia/659939/


segunda-feira, 28 de março de 2022

O respeito no trabalho

 


"Ao modelar o respeito pelos outros e incentivar esse comportamento em todos os que o rodeiam, a cultura de trabalho vai lidar com a tensão, conflito e desafio de formas mais eficazes e bem-sucedidas.

 

 


Um estudo realizado pelo Center For Creative Leadership revelou que tratar as pessoas com respeito diariamente foi uma das coisas mais úteis que um líder pode fazer para gerir conflitos ou tensões.



 

Uma descoberta interessante que surgiu do estudo foi que a ausência de desrespeito não é a mesma coisa que respeito.

 


A eliminação do desrespeito, através de palavras ou comportamentos rudes, insultuosos ou desvalorizados, não gera por si só respeito.

 


O respeito é uma ação, é criado através da demonstração de respeito. 




A ausência de desrespeito não tem o mesmo impacto positivo na resolução de conflitos ou tensões.”



 

terça-feira, 22 de março de 2022

Ninguém aprende sem errar



Fomos educados para acertar e, muitas vezes, acabamos ensinando as crianças a temerem o fracasso e o erro. Na contramão deste pensamento, hoje em dia, muitas escolas e educadores entendem que é preciso aprender com os erros, uma vez que são parte da vida e importantes na construção de aprendizagem de crianças e jovens.

 

domingo, 20 de março de 2022

Conselhos de vida a partir de 4 anos | Lar de idosos para crianças de 4 anos



https://www.youtube.com/watch?v=FOivYsmL3MU



https://www.youtube.com/watch?v=aqttodhnFJc&list=PLsPVOdZ3LN6eDp32MBixK0cEcaOqEbsfd&index=2

 






 




sábado, 16 de outubro de 2021

Fábrica da Ignorância - Odisseia

 


Porque demorou décadas a admitir oficialmente que o tabaco é perigoso para a saúde? Porque é que parte da população ainda acredita que as alterações climáticas não existem? Porque é que tem sido tão difícil admitir que a mortalidade das abelhas está relacionada com os inseticidas? Nunca o conhecimento científico foi tão vasto, detalhado e partilhado e, no entanto, nunca foi tão questionado como é hoje. É bem conhecido que as indústrias têm interesse em esconder tudo o que possa prejudicar os seus negócios. A sua estratégia baseia-se em promover a ignorância, semear a incerteza no debate público e gerar dúvidas científicas para atrasar ou paralisar qualquer ação política ou cívica. Graças a arquivos inéditos, testemunhos de especialistas e animações gráficas, este documentário mergulha-nos no âmago da ciência da ignorância, reconstruindo os seus mecanismos a partir de exemplos concretos, numa tentativa de compreender o processo como um todo e os seus problemas subjacentes.

La fabrique de l'ignorance.mp4 - Bing video



https://vimeo.com/521430002






quinta-feira, 23 de setembro de 2021

E depois dos 50?



 Os novos 50? A década de ouro? Revisitar, recomeçar e renascer? O que esperamos da segunda metade da nossa vida?


Ao longo dos tempos a sociedade habituou-se a categorizar a população em crianças, jovens, adultos e velhos (mais tarde elegantemente chamados de seniores).

As estatísticas e tradições com que crescemos ensinaram-nos que primeiro tínhamos que estudar, para depois garantir um bom emprego, que na meta idílica dos 60 anos nos garantiria a reforma, chave para os “anos dourados” da velhice.

No entanto, inúmeros factores mudaram radicalmente a percepção e a realidade da terceira ou quarta idade, como preferirem:

• Esperança média de vida aumentou, proporcionando novos horizontes de vida, novas metas no nosso percurso terreno, e é hoje comum termos familiares e entes queridos a ultrapassar, com todas as faculdades mentais, a mítica barreira dos três dígitos;

• Um adulto com 60 anos é hoje um profissional ainda no auge da sua produtividade, atualizado tecnologicamente, com saúde, disposição e muita vontade de concretizar sonhos, que se pudesse trabalharia seguramente mais uns 15 a 20 anos;

• O mercado de trabalho largou ao longo das últimas duas décadas, milhares de pré-reformados, obrigando a reinventar ocupações, hobbies, micro-negócios e mesmo novas profissões e por força de norma rejeita novas contratações para profissionais acima dos 40, considerados “velhos” para as organizações;

• No regresso a casa, após décadas a viver um quotidiano laboral, estas pessoas têm um choque inesperado de rotinas e convivência com o seu cônjuge, e engrossam as filas dos divórcios após os 50’s e criam mais um fenómeno social desconhecido;

• Os sistemas de Segurança Social públicos estão, por regra, falidos, e não garantem mais níveis de segurança razoável, mesmo para quem contribuiu toda uma vida.




Em contradição de maturidade, a quantidade de trintões e quarentões ainda a viver em casa dos pais é gritante, num individualismo consumista e que aumenta e contribui para a de-estruturação do modelo familiar tal como ele era conhecido até hoje. Isto sem falar na geração dos jovens Nem-Nem, que nem estuda nem trabalha.

Na pista rápida estão as famílias dos “teus”, dos “meus” e dos “nossos” em que a mescla de filhos e a logística quase impossível de férias, finais de semana e carros familiares são os pontos fortes, sinais de tempos em que os casamentos deixaram de ser para a vida mas que já se iniciam sabendo que existe uma porta de saída.

Também a clássica geração sanduiche em que ainda tomando conta das crianças já tinha que se ocupar dos progenitores começa a diluir-se, com gerações de avós superactivos, ocupados profissionalmente, viajantes, e que por sua vez, esses sim, tomam conta dos seus progenitores, que, já não tão raramente ultrapassa a antes idílica barreira dos 100.

Posto isto, e estando eu a poucos dias dessa mítica barreira dos 50, todos estes desígnios e planos mais estratégicos são revistos, analisados, ponderados e encapsulados e planos de futuro.

Ponderados os primeiros 50 anos de vida, apenas fui verdadeiramente “útil”, profissionalmente falando, em 60% do tempo. Em resumo, durante 20 anos fui um parasita social.


Olhando para os segundos 50, vamos considerar que voltarei a ser parasita nos mesmos 40%, ou seja, a partir dos 80. Isso significa que tenho, no mínimo, igual número de anos para realizar, concretizar sonhos, projetos, acrescentar valor, doar conhecimento e tempo, enfim, ser ativo. Então de facto, os 50 são a metade da vida. Obviamente que sempre penso em termos médios de expectativas, partindo do principio que terei a graça de Deus de ter saúde pelo menos correspondente à média, com perda gradual mas lenta de algumas faculdades, em alguns casos compensadas com a maturidade, conhecimento, experiência e gestão de expectativas mais ponderada, que tantas vezes me faltaram aos 20, aos 30 e até aos 40.





Sam Walton começou a Wal-Mart aos 44. Gordon Bowker fundou a Starbucks aos 51. Ray Croc começou o McDonald’s aos 52. John Pemberton fundou a Coca Cola aos 55. Roberto Marinho fundou a Rede Globo aos 61. Charles Flint lançou a IBM aos 61.

O regresso aos bancos das Universidades está a ser massivo nestas idades, fenómeno mundial, em busca de recomeços, de profundidade, em busca de continuar a aprender. As atividades de voluntariado, a doação de conhecimento e tempo a terceiros, acrescentar valor, fazer a diferença, retribuir por tantas graças já recebidas.

Imaginem o potencial para uma nova geração de professores, com forte componente de conhecimentos adquiridos, com experiência de vida, com metas cumpridas, disponibilidade de tempo, encontraremos aqui um novo aditivo para o sistema educacional?




Eu por mim, se me deixarem e se ainda souber o meu nome, tenho intenção de trabalhar até aos 110..... Até já.



“Age is an issue of mind over matter. If you don’t mind, it doesn’t matter.”
Mark Twain


https://www.imagensdemarca.pt/artigo/o-que-fazer-depois-dos-50/

terça-feira, 17 de agosto de 2021

A empatia é ensinada a estudantes de 6 A 16 anos nas escolas da Dinamarca



Atualmente classificada como o segundo país mais feliz

do mundo, a Dinamarca frequentemente lidera o Índice 

Mundial de Felicidade, ocupando o primeiro lugar em 

2013 e 2016.

Em um país onde os cuidados com a saúde e a educação 

são gratuitos, e não importa onde você esteja, você 

nunca estará a mais de 52 km do mar, todos são felizes. 

Os dinamarqueses acreditam em amor, amizade e riso. 

Eles são algumas das pessoas mais compassivas do mundo. 

Empatia e fortes sentimentos de afeição um pelo outro 

são valores fundamentais que tornam o reino da Dinamarca 

um lugar próspero de paz.

Em um mundo em que muitos pais abusam excessivamente 

dos filhos e evitam corrigi-los quando agem de maneira 

insensível, os dinamarqueses criaram uma estratégia para 

sustentar sua cultura de amor e cuidado genuíno pela 

raça humana. Eles incorporaram a empatia como um 

valor no currículo nacional padrão, criando meios incríveis

 e criativos para ensinar às crianças o que significa 

entender e compartilhar sentimentos. As crianças também

 são ensinadas a lidar com vários estados emocionais, 

desenvolvendo a capacidade de identificar sentimentos 

que normalmente não entenderiam.




O programa CAT-Kit ( TAC Treinamento 

Afetivo Cognitivo)

O Kit de Treinamento Afetivo Cognitivo foi 

desenvolvido originalmente por psicólogos 

na Dinamarca. É um programa que consiste 

em ferramentas e materiais visuais, 

interativos e personalizáveis ​​que permitem 

que as crianças se comuniquem efetivamente

entre si e com os adultos.

Uma das ferramentas mais populares no 

kit CAT é o Measure, uma imitação de 

um termômetro com níveis de 0 a 10. 


As crianças podem usá-lo para medir a 

intensidade de seus sentimentos sem precisar

 explicar verbalmente. Quando conseguem 

entender o conceito e a profundidade 

dessas emoções, podem identificá-las em

 outras crianças. O kit CAT tornou-se popular 

além das margens da Dinamarca e é uma das 

ferramentas mais úteis para ensinar 

empatia e compaixão.

A ferramenta Sentimentos consiste em 100 

diferentes rostos expressivos que representam 

humores em 10 categorias diferentes – 

alegria, tristeza, medo, amor, raiva, orgulho,

 vergonha, surpresa, segurança e nojo. 

As crianças podem usar os cartões de 

figuras certos para descrever exatamente 

como estão se sentindo no momento, 

sem subestimar ou exagerar suas emoções.

A ferramenta Círculos permite que as 

crianças descrevam seus relacionamentos

 com amigos e familiares. Elas também podem

 retransmitir seu apego aos seus interesses

 e hobbies com esta ferramenta. Outras 

ferramentas incluem o corpo, a roda, os 

check-ins, o ano, a semana, o dia e a paleta

 de comportamentos.



O programa passo a passo

Todas as crianças em idade escolar da 

Dinamarca participam de um programa 

obrigatório que envolve a articulação 

de seus sentimentos a partir das expressões 

faciais das crianças na foto. As crianças 

recebem cartões de outras crianças que podem

 expressar qualquer emoção, de frustração e 

culpa a tristeza e medo. Elas são obrigadas

 a discutir essas emoções, colocando em

 palavras o que a outra criança pode 

estar sentindo. Elas são ensinadas a evitar 

julgamentos ou insensibilidade aos sentimentos

 de outras pessoas. É mais fácil pensar 

em maneiras divertidas de fazê-las sorrir novamente.



Aprendizado cooperativo

De acordo com uma revisão dos programas 

dinamarqueses de felicidade de Jessica Alexander

, da CPH, o aprendizado cooperativo é uma das

 estratégias mais poderosas do sistema. 

Os professores são obrigados a agrupar crianças

 de diferentes pontos fortes e fracos.

Por exemplo, crianças que são excepcionalmente

 boas em certos assuntos são agrupadas com 

outras que não são tão fortes nessas áreas.

 Nas aulas de ginástica, as crianças mais 

enérgicas podem ser agrupadas com as 

menos ativas, enquanto nos debates os 

extrovertidos são agrupados com os introvertidos.

 O gênio da matemática pode ser o wallflower

 no futebol, e o atleta pode se perder na química. 

Todo mundo tem seus pontos fortes e fracos.


A aprendizagem cooperativa permite que 

as crianças se capacitem e se motivem. 

Elas aprendem a importância do trabalho

 em equipe e o respeito pelas habilidades

 umas das outras. Aquelas que são melhores

 em alguma coisa são treinadas para treinar 

os outros com bondade e amor. 

Elas melhoram suas habilidades e aprendem

 empatia ao interagir com as pessoas ao 

seu redor.



Fundação Mary

O bullying é um problema que tem penetrado

 profundamente nos sistemas educacionais de

 todo o mundo, criando um problema para

 o qual ninguém parece ter uma solução 

definitiva. A Fundação Mary na Dinamarca,

 em homenagem à princesa Maria da Dinamarca,

 administra um programa anti-bullying para 

crianças entre três e oito anos de idade. 

As crianças discutem os males do bullying 

e como isso afetaria negativamente suas

 vidas. Elas aprendem o quanto é importante

 nunca se provocar e ser sempre sensíveis

 aos sentimentos de outras pessoas.

Outros países devem seguir a linha da Dinamarca

O amor faz o mundo girar. Dezenas de nações

 gastam bilhões em campanhas para 

promover a paz mundial, mas ela poderia ser 

alcançada de maneira barata, começando 

no nível básico com os pequenos cidadãos.




Se todo mundo fosse ensinado a ter empatia

 com os sentimentos de outras pessoas, 

o mundo não seria tão machucado como hoje. 

Todo mundo que cometeu um crime violento

 contra uma pessoa ou uma nação ja foi uma

 criança inocente. Aos três anos de idade,

 elas podem ter compartilhado a água ou

os lanches com outra criança. Se ao menos

 elas fossem treinadas para reter essa

doçura e carinho por outras pessoas.



Ainda há uma chance. Cuidar de crianças 

com empatia contribui para adultos

 bem-sucedidos, mentalmente estáveis ​​e 

emocionalmente capazes. Elas aprendem

 a ser sensíveis aos sentimentos dos 

outros e a interagir com confiança na 

sociedade. Outros sistemas educacionais 

ao redor do mundo podem incorporar 

esses métodos dinamarqueses e também

 criar novos meios para ensinar as crianças

 a serem perspicazes e generosas entre si.



Segundo Stephen Pinker, “a natureza humana 

é complexa. Mesmo que tenhamos inclinação

 para a violência, também temos tendência

 à empatia, à cooperação e ao autocontrole. ”

Adaptado do site Family life goals