Há nove anos, um lar de idosos em São João de Ver, Santa Maria da Feira, adotou uma filosofia de cuidados de origem francesa.
Há nove anos, um lar de idosos em São João de Ver, Santa Maria da Feira, adotou uma filosofia de cuidados de origem francesa.
“O projeto contempla outras atividades além do programa de desenvolvimento de competências pessoais e sociais dirigido às crianças. Ao longo desde primeiro ano foram realizados workshops dirigidos aos encarregados de educação e às assistentes operacionais. Defendemos uma abordagem holística nas nossas intervenções, pois a ação transformadora ocorre de forma mais eficaz quando se envolve toda a comunidade e, neste caso, os agentes educativos das crianças alvo do nosso projeto“, revelou a psicóloga.
Segundo dados da UNICEF, mais de 150 milhões de crianças dizem sofrer de bullying nas escolas e, globalmente, uma em cada três diz ter experienciado bullying entre pares. É para acabar com este problema nas gerações futuras que a iniciativa é aplicada logo a crianças do 1º ciclo.
“O desenvolvimento de competências pessoais e sociais nas crianças, especialmente da competência da empatia, é fundamental para que cresçam de forma saudável, adotando atitudes e comportamentos pró-sociais, que promovam o seu bem-estar e o dos que as rodeiam. É essencial apostar na prevenção e, para isso, devemos iniciar o desenvolvimento das competências do ‘saber ser’ nestas idades”, afirmou Andreia Nogueira.
"Ao modelar o respeito pelos outros e incentivar esse comportamento em todos os que o rodeiam, a cultura de trabalho vai lidar com a tensão, conflito e desafio de formas mais eficazes e bem-sucedidas.
Um estudo realizado pelo Center For Creative Leadership revelou que tratar as pessoas com respeito diariamente foi uma das coisas mais úteis que um líder pode fazer para gerir conflitos ou tensões.
Uma descoberta interessante que surgiu do estudo foi que a ausência de desrespeito não é a mesma coisa que respeito.
A eliminação do desrespeito, através de palavras ou comportamentos rudes, insultuosos ou desvalorizados, não gera por si só respeito.
O respeito é uma ação, é criado através da demonstração de respeito.
A ausência de desrespeito não tem o mesmo impacto positivo na resolução de conflitos ou tensões.”
https://www.youtube.com/watch?v=aqttodhnFJc&list=PLsPVOdZ3LN6eDp32MBixK0cEcaOqEbsfd&index=2
Porque demorou décadas a admitir oficialmente que o tabaco é perigoso para a saúde? Porque é que parte da população ainda acredita que as alterações climáticas não existem? Porque é que tem sido tão difícil admitir que a mortalidade das abelhas está relacionada com os inseticidas? Nunca o conhecimento científico foi tão vasto, detalhado e partilhado e, no entanto, nunca foi tão questionado como é hoje. É bem conhecido que as indústrias têm interesse em esconder tudo o que possa prejudicar os seus negócios. A sua estratégia baseia-se em promover a ignorância, semear a incerteza no debate público e gerar dúvidas científicas para atrasar ou paralisar qualquer ação política ou cívica. Graças a arquivos inéditos, testemunhos de especialistas e animações gráficas, este documentário mergulha-nos no âmago da ciência da ignorância, reconstruindo os seus mecanismos a partir de exemplos concretos, numa tentativa de compreender o processo como um todo e os seus problemas subjacentes.
La fabrique de l'ignorance.mp4 - Bing video
Ao longo dos tempos a sociedade habituou-se a categorizar a população em crianças, jovens, adultos e velhos (mais tarde elegantemente chamados de seniores).
As estatísticas e tradições com que crescemos ensinaram-nos que primeiro tínhamos que estudar, para depois garantir um bom emprego, que na meta idílica dos 60 anos nos garantiria a reforma, chave para os “anos dourados” da velhice.
No entanto, inúmeros factores mudaram radicalmente a percepção e a realidade da terceira ou quarta idade, como preferirem:
• Esperança média de vida aumentou, proporcionando novos horizontes de vida, novas metas no nosso percurso terreno, e é hoje comum termos familiares e entes queridos a ultrapassar, com todas as faculdades mentais, a mítica barreira dos três dígitos;
• Um adulto com 60 anos é hoje um profissional ainda no auge da sua produtividade, atualizado tecnologicamente, com saúde, disposição e muita vontade de concretizar sonhos, que se pudesse trabalharia seguramente mais uns 15 a 20 anos;
• O mercado de trabalho largou ao longo das últimas duas décadas, milhares de pré-reformados, obrigando a reinventar ocupações, hobbies, micro-negócios e mesmo novas profissões e por força de norma rejeita novas contratações para profissionais acima dos 40, considerados “velhos” para as organizações;
• No regresso a casa, após décadas a viver um quotidiano laboral, estas pessoas têm um choque inesperado de rotinas e convivência com o seu cônjuge, e engrossam as filas dos divórcios após os 50’s e criam mais um fenómeno social desconhecido;
• Os sistemas de Segurança Social públicos estão, por regra, falidos, e não garantem mais níveis de segurança razoável, mesmo para quem contribuiu toda uma vida.
Olhando para os segundos 50, vamos considerar que voltarei a ser parasita nos mesmos 40%, ou seja, a partir dos 80. Isso significa que tenho, no mínimo, igual número de anos para realizar, concretizar sonhos, projetos, acrescentar valor, doar conhecimento e tempo, enfim, ser ativo. Então de facto, os 50 são a metade da vida. Obviamente que sempre penso em termos médios de expectativas, partindo do principio que terei a graça de Deus de ter saúde pelo menos correspondente à média, com perda gradual mas lenta de algumas faculdades, em alguns casos compensadas com a maturidade, conhecimento, experiência e gestão de expectativas mais ponderada, que tantas vezes me faltaram aos 20, aos 30 e até aos 40.
https://www.imagensdemarca.pt/artigo/o-que-fazer-depois-dos-50/