sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

"Porto de abrigo". Lar de São João de Ver distinguido com Selo Humanitude

 


Há nove anos, um lar de idosos em São João de Ver, Santa Maria da Feira, adotou uma filosofia de cuidados de origem francesa.

Agora o trabalho foi reconhecido com o Selo Humanitude, uma certificação que distingue práticas diferenciadoras nos cuidados prestados.

https://www.rtp.pt/noticias/pais/porto-de-abrigo-lar-de-sao-joao-de-ver-distinguido-com-selo-humanitude_v1539463

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Escolas de Empatia: o projeto que quer acabar com o bullying entre os mais novos



“O projeto Escolas de Empatia surgiu da adaptação do projeto europeu Houses of Empathy, um projeto internacional que a associação Par – Respostas Sociais promoveu em parceria com instituições de Itália, Irlanda do Norte, Espanha e aplicou em Portugal. Este projeto tinha como objetivo reduzir os índices de bullying entre pares em casas de acolhimento. Tendo em conta o impacto positivo do projeto nas casas onde foi implementado e devido à problemática crescente de situações de violência entre pares nas escolas, surgiu a ideia da adaptação do programa para o contexto escolar”, explicou ao Delas.pt Andreia Nogueira, psicóloga e responsável pelo projeto Escolas Empatia.

À semelhança do que aconteceu no anterior ano letivo, o Escolas de Empatia, enquanto projeto-piloto, vai continuar a ser aplicado nas turmas do 1º ciclo da Escola Básica Teixeira de Pascoais, em Alvalade, em parceria com a Associação de Pais. Contudo, o objetivo é alargar a intervenção a outras instituições de ensino, uma vez que o programa pode ser adaptado a crianças e jovens mais velhos. Para isso basta contactar a Par – Respostas Sociais através dos contactos disponíveis no site

.

“O projeto contempla outras atividades além do programa de desenvolvimento de competências pessoais e sociais dirigido às crianças. Ao longo desde primeiro ano foram realizados workshops dirigidos aos encarregados de educação e às assistentes operacionais. Defendemos uma abordagem holística nas nossas intervenções, pois a ação transformadora ocorre de forma mais eficaz quando se envolve toda a comunidade e, neste caso, os agentes educativos das crianças alvo do nosso projeto“, revelou a psicóloga.

Segundo dados da UNICEF, mais de 150 milhões de crianças dizem sofrer de bullying nas escolas e, globalmente, uma em cada três diz ter experienciado bullying entre pares. É para acabar com este problema nas gerações futuras que a iniciativa é aplicada logo a crianças do 1º ciclo.



“O desenvolvimento de competências pessoais e sociais nas crianças, especialmente da competência da empatia, é fundamental para que cresçam de forma saudável, adotando atitudes e comportamentos pró-sociais, que promovam o seu bem-estar e o dos que as rodeiam. É essencial apostar na prevenção e, para isso, devemos iniciar o desenvolvimento das competências do ‘saber ser’ nestas idades”, afirmou Andreia Nogueira.

https://www.delas.pt/escolas-de-empatia-o-projeto-que-quer-acabar-com-o-bullying-entre-os-mais-novos/familia/659939/


segunda-feira, 28 de março de 2022

O respeito no trabalho

 


"Ao modelar o respeito pelos outros e incentivar esse comportamento em todos os que o rodeiam, a cultura de trabalho vai lidar com a tensão, conflito e desafio de formas mais eficazes e bem-sucedidas.

 

 


Um estudo realizado pelo Center For Creative Leadership revelou que tratar as pessoas com respeito diariamente foi uma das coisas mais úteis que um líder pode fazer para gerir conflitos ou tensões.



 

Uma descoberta interessante que surgiu do estudo foi que a ausência de desrespeito não é a mesma coisa que respeito.

 


A eliminação do desrespeito, através de palavras ou comportamentos rudes, insultuosos ou desvalorizados, não gera por si só respeito.

 


O respeito é uma ação, é criado através da demonstração de respeito. 




A ausência de desrespeito não tem o mesmo impacto positivo na resolução de conflitos ou tensões.”



 

terça-feira, 22 de março de 2022

Ninguém aprende sem errar



Fomos educados para acertar e, muitas vezes, acabamos ensinando as crianças a temerem o fracasso e o erro. Na contramão deste pensamento, hoje em dia, muitas escolas e educadores entendem que é preciso aprender com os erros, uma vez que são parte da vida e importantes na construção de aprendizagem de crianças e jovens.

 

domingo, 20 de março de 2022

Conselhos de vida a partir de 4 anos | Lar de idosos para crianças de 4 anos



https://www.youtube.com/watch?v=FOivYsmL3MU



https://www.youtube.com/watch?v=aqttodhnFJc&list=PLsPVOdZ3LN6eDp32MBixK0cEcaOqEbsfd&index=2

 






 




sábado, 16 de outubro de 2021

Fábrica da Ignorância - Odisseia

 


Porque demorou décadas a admitir oficialmente que o tabaco é perigoso para a saúde? Porque é que parte da população ainda acredita que as alterações climáticas não existem? Porque é que tem sido tão difícil admitir que a mortalidade das abelhas está relacionada com os inseticidas? Nunca o conhecimento científico foi tão vasto, detalhado e partilhado e, no entanto, nunca foi tão questionado como é hoje. É bem conhecido que as indústrias têm interesse em esconder tudo o que possa prejudicar os seus negócios. A sua estratégia baseia-se em promover a ignorância, semear a incerteza no debate público e gerar dúvidas científicas para atrasar ou paralisar qualquer ação política ou cívica. Graças a arquivos inéditos, testemunhos de especialistas e animações gráficas, este documentário mergulha-nos no âmago da ciência da ignorância, reconstruindo os seus mecanismos a partir de exemplos concretos, numa tentativa de compreender o processo como um todo e os seus problemas subjacentes.

La fabrique de l'ignorance.mp4 - Bing video



https://vimeo.com/521430002






quinta-feira, 23 de setembro de 2021

E depois dos 50?



 Os novos 50? A década de ouro? Revisitar, recomeçar e renascer? O que esperamos da segunda metade da nossa vida?


Ao longo dos tempos a sociedade habituou-se a categorizar a população em crianças, jovens, adultos e velhos (mais tarde elegantemente chamados de seniores).

As estatísticas e tradições com que crescemos ensinaram-nos que primeiro tínhamos que estudar, para depois garantir um bom emprego, que na meta idílica dos 60 anos nos garantiria a reforma, chave para os “anos dourados” da velhice.

No entanto, inúmeros factores mudaram radicalmente a percepção e a realidade da terceira ou quarta idade, como preferirem:

• Esperança média de vida aumentou, proporcionando novos horizontes de vida, novas metas no nosso percurso terreno, e é hoje comum termos familiares e entes queridos a ultrapassar, com todas as faculdades mentais, a mítica barreira dos três dígitos;

• Um adulto com 60 anos é hoje um profissional ainda no auge da sua produtividade, atualizado tecnologicamente, com saúde, disposição e muita vontade de concretizar sonhos, que se pudesse trabalharia seguramente mais uns 15 a 20 anos;

• O mercado de trabalho largou ao longo das últimas duas décadas, milhares de pré-reformados, obrigando a reinventar ocupações, hobbies, micro-negócios e mesmo novas profissões e por força de norma rejeita novas contratações para profissionais acima dos 40, considerados “velhos” para as organizações;

• No regresso a casa, após décadas a viver um quotidiano laboral, estas pessoas têm um choque inesperado de rotinas e convivência com o seu cônjuge, e engrossam as filas dos divórcios após os 50’s e criam mais um fenómeno social desconhecido;

• Os sistemas de Segurança Social públicos estão, por regra, falidos, e não garantem mais níveis de segurança razoável, mesmo para quem contribuiu toda uma vida.




Em contradição de maturidade, a quantidade de trintões e quarentões ainda a viver em casa dos pais é gritante, num individualismo consumista e que aumenta e contribui para a de-estruturação do modelo familiar tal como ele era conhecido até hoje. Isto sem falar na geração dos jovens Nem-Nem, que nem estuda nem trabalha.

Na pista rápida estão as famílias dos “teus”, dos “meus” e dos “nossos” em que a mescla de filhos e a logística quase impossível de férias, finais de semana e carros familiares são os pontos fortes, sinais de tempos em que os casamentos deixaram de ser para a vida mas que já se iniciam sabendo que existe uma porta de saída.

Também a clássica geração sanduiche em que ainda tomando conta das crianças já tinha que se ocupar dos progenitores começa a diluir-se, com gerações de avós superactivos, ocupados profissionalmente, viajantes, e que por sua vez, esses sim, tomam conta dos seus progenitores, que, já não tão raramente ultrapassa a antes idílica barreira dos 100.

Posto isto, e estando eu a poucos dias dessa mítica barreira dos 50, todos estes desígnios e planos mais estratégicos são revistos, analisados, ponderados e encapsulados e planos de futuro.

Ponderados os primeiros 50 anos de vida, apenas fui verdadeiramente “útil”, profissionalmente falando, em 60% do tempo. Em resumo, durante 20 anos fui um parasita social.


Olhando para os segundos 50, vamos considerar que voltarei a ser parasita nos mesmos 40%, ou seja, a partir dos 80. Isso significa que tenho, no mínimo, igual número de anos para realizar, concretizar sonhos, projetos, acrescentar valor, doar conhecimento e tempo, enfim, ser ativo. Então de facto, os 50 são a metade da vida. Obviamente que sempre penso em termos médios de expectativas, partindo do principio que terei a graça de Deus de ter saúde pelo menos correspondente à média, com perda gradual mas lenta de algumas faculdades, em alguns casos compensadas com a maturidade, conhecimento, experiência e gestão de expectativas mais ponderada, que tantas vezes me faltaram aos 20, aos 30 e até aos 40.





Sam Walton começou a Wal-Mart aos 44. Gordon Bowker fundou a Starbucks aos 51. Ray Croc começou o McDonald’s aos 52. John Pemberton fundou a Coca Cola aos 55. Roberto Marinho fundou a Rede Globo aos 61. Charles Flint lançou a IBM aos 61.

O regresso aos bancos das Universidades está a ser massivo nestas idades, fenómeno mundial, em busca de recomeços, de profundidade, em busca de continuar a aprender. As atividades de voluntariado, a doação de conhecimento e tempo a terceiros, acrescentar valor, fazer a diferença, retribuir por tantas graças já recebidas.

Imaginem o potencial para uma nova geração de professores, com forte componente de conhecimentos adquiridos, com experiência de vida, com metas cumpridas, disponibilidade de tempo, encontraremos aqui um novo aditivo para o sistema educacional?




Eu por mim, se me deixarem e se ainda souber o meu nome, tenho intenção de trabalhar até aos 110..... Até já.



“Age is an issue of mind over matter. If you don’t mind, it doesn’t matter.”
Mark Twain


https://www.imagensdemarca.pt/artigo/o-que-fazer-depois-dos-50/