terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Marcas do abuso emocional

Educação e Pedagogia Social



Os sinais de um abuso emocional, às vezes, são difíceis de detectar. 
Ao contrário do abuso físico, o abuso emocional é feito e recebido mais frequentemente do que as pessoas que estão ao redor da vítima podem perceber.
O pior de tudo é que a vítima também não se dá conta , já que a profundidade do abuso costuma aumentar de forma paulatina, fazendo com que a vítima justifique, por aproximação, os maus tratos que nunca teria aceitado se tivessem começado de forma radical.

O abuso emocional  pode ser mais prejudicial do que o abuso físico, já que pode enfraquecer o que pensamos sobre nós mesmos. Pode paralisar tudo o que estamos destinados a ser: permitimos e transformamos em algo falso para que possamos nos definir erroneamente.  O abuso emocional pode acontecer entre pais e filhos, marido e mulher, entre parentes, entre colegas de trabalho e chefes e, até mesmo, entre amigos.



O abusador costuma projetar suas palavras, atitudes ou ações sobre a vítima, ou vítimas, que ele escolheu. Essa é uma de suas estratégias preferidas para evitar qualquer conflito cognitivo que possa colocar sua falsa autoestima em contradição e, além disso, é uma forma de atacar da própria vítima, fazendo-a dependente e criando nela um sentimento de  desamparo.


 Como identificar se somos vítimas de um abuso emocional?

Responder às perguntas que propomos a seguir, pode fazer com que você encontre uma resposta:



I
 A humilhação, a degradação, a negação. Julgar, criticar: 
  1. Há alguém que faz brincadeiras sem graça com você ou que o expõe na frente dos demais?
  2. Faz piadas com você, utiliza o sarcasmo como uma forma de colocá-lo para baixo ou de denegrir a sua imagem?
  3. Ele/eles dizem que sua opinião ou sentimentos são “maus” ou não têm importância?
  4. Alguém lhe ridiculariza regularmente, lhe rejeita, não leva em conta suas opiniões, pensamentos, sugestões e sentimentos?

II
Dominação, controle e vergonha:
  1. Você acredita que essa pessoa a trata como uma criança?
  2. Constantemente a corrige ou castiga porque seu comportamento é “inapropriado”?
  3. Você sente que deve “pedir permissão” antes de ir a algum lugar ou antes de fazer algo e, inclusive, tomar pequenas decisões?
  4. Controla suas despesas?
  5. Trata você como se fosse inferior a ele(a)/eles(as)?
  6. Faz você sentir que ele(a) sempre tem razão?
  7. Lembra constantemente dos seus defeitos?
  8. Menospreza suas conquistas, suas aspirações, seus planos e até mesmo quem você é?
  9. Desaprova com desdém ou despreza seu olhar sobre as coisas, seus comentários e comportamento?
III
Acusar e culpar, demandas ou expectativas triviais ou pouco razoáveis, nega seus próprios defeitos:
  1. Acusa de algo artificial quando sabe que não é verdade?
  2. É incapaz de rir de si mesmo?
  3. É extremamente sensível quando se trata de outras pessoas que fazem brincadeiras com ele ou que façam qualquer tipo de comentário que parece demonstrar uma falta de respeito?
  4. Desculpa-se por seus problemas?
  5. Querem se justificar por seu comportamento ou tendem culpar os outros, ou as circunstâncias, por seus erros?
  6. Como se dirige a você? Por seu nome, apelido ou cargo?
  7. Culpa-o por seus problemas ou infelicidade?
  8. Falta continuamente com o respeito?


IV
Distanciamento emocional e o “tratamento do silêncio”, isolamento, abandono ou negligência emocional:
  1. Retira-se ou retém a atenção ou afetividade?
  2. Não quer cumprir com as necessidades básicas ou utiliza a negligência ou abandono como castigo?
  3. Joga a culpa sobre você ao invés de assumir a responsabilidade por suas ações ou atitudes?
  4. Não se dá conta ou não se importa com como você se sente?
  5. Não mostra empatia ou faz perguntas para obter informação?


V
A co-dependência e engano:
  1. Alguém lhe trata não como uma pessoa separada, mas como uma extensão de si mesmos?
  2. Não protege seus limites pessoais e compartilha informação que você não aprova?
  3. Você acha que o melhor para você é simplesmente fazer o que eles pensam?
  4. Demanda contato contínuo e não desenvolveu uma rede de apoio saudável entre seus próprios companheiros?
Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, comece a pensar na possibilidade de enfrentar de maneira ativa a pessoa que realiza o abuso. Fale sobre o que acontece com pessoas de sua confiança.
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