segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Projeto para maiores de 55 anos (gratuito)


Espaço Além Fronteiras
"O projeto "Espaço Além Fronteiras" tem por objetivo dar a conhecer aos munícipes com mais de 55 anos as novas tecnologias do século XXI, ao mesmo tempo promovendo o convívio e a ocupação de tempos livres.
Para o efeito, a Câmara Municipal organiza sessões de iniciação à informática e contacto com a internet, bem como de aperfeiçoamento.
http://www.cm-mafra.pt/pt/municipio/espaco-alem-fronteiras"

Data do Evento:
08 março 2016 a 24 março 2016
Horário: 
Das 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 17h00
Local:
Parque Desportivo Municipal de Mafra
Destinatários:
Maiores de 55 anos


































Inscrições:
Até dez dias antes da data de início de cada turno, nos locais onde estes têm lugar, no Edifício dos Serviços de Ação Social da Câmara Municipal de Mafra ou em alternativa, preenchimento online, da ficha disponível em www.cm-mafra.pt
Informações:
Telef.: 261 818 340 | 800 261 262
e-mail: dasai_dds@cm-mafra.pt(link sends e-mail)
site: www.cm-mafra.pt








http://www.cm-mafra.pt/pt/municipio/espaco-alem-fronteiras

O luto e as crianças

"Para nós, adultos, pode ser um grande desafio lidar com a morte e, claro, para as crianças também. Normalmente, uma criança que perdeu alguém próximo só quer continuar com a sua vida normal. Não quer mais mudanças. Quer manter as suas atividades “como se nada tivesse acontecido”. Ao mesmo tempo, quer que os adultos entendam a dor que sente e saibam o momento exato em que necessita de um abraço."
Mikaela Övén

— Serás sempre o meu pequeno Benny — sussurrou ela. 
Ben lembrou-se de como costumava odiar esse nome. Agora adorava-o. 
— Eu sei — disse ele, com um sorriso. — E tu serás sempre a minha avozinha gângster. 
Mais tarde, já a avó tinha partido, Ben seguia em silêncio no banco de trás do carro dos pais, a caminho de casa. Estavam todos cansados de chorar. 
Já se via imensa gente nas ruas a fazer compras de Natal, as estradas estavam cheias de carros e havia uma longa fila para o cinema. Ben não conseguia perceber como era possível a vida correr normalmente quando algo tão grave e importante tinha acabado de acontecer. 
O carro virou a esquina e aproximou-se das filas de lojas. 
— Posso ir num instante à loja do Raj, por favor? — perguntou Ben. — Não demoro muito. 
O pai estacionou o carro e Ben foi sozinho até à loja. Caía uma neve muito leve. 
PLIM!, fez a campainha quando a porta abriu. 
— Ahh, jovem Ben! — exclamou Raj. O lojista percebeu o ar triste de Ben. — Aconteceu alguma coisa? 
— Sim, Raj… — balbuciou Ben. — A minha avó acaba de morrer. 
De alguma forma, dizê-lo em voz alta fez com que começasse outra vez a chorar. Raj apressou-se a sair de trás do balcão e deu um grande abraço a Ben. 
— Oh, Ben, lamento imenso. Há algum tempo que não a via e calculei que não estivesse bem. 
— Pois não. Raj, eu só queria dizer — disse Ben, fungando — muito obrigado por me teres ralhado daquela vez. Tu tinhas razão, a minha avó não era nada chata. Ela era maravilhosa. 
— A minha ideia não era ralhar contigo, Ben. Só achei que nunca te tinhas dado ao trabalho de conhecer verdadeiramente a tua avó. 
— E tinhas razão. Havia tanta coisa que eu nem imaginava. — Ben limpou as lágrimas com a manga.
Avozinha Gângster, David Walliams, Porto Editora, 2014


O processo de luto passa, normalmente, por três fases. Numa primeira fase, pode haver negação, choque e apatia. Na segunda fase, a do luto mais agudo, pode ter sentimentos como a tristeza, depressão, raiva, culpa, ansiedade, medo e dor física. Na última fase, dá-se início o processo de adaptação e aceitação da nova realidade.
A propósito deste tema, o psicólogo e autor Dr. Sameet Kumar faz a distinção entre “luto agudo” e “luto subtil”. O “luto agudo” corresponde àqueles momentos mais duros, mais difíceis de lidar, que se sentem como inultrapassáveis; o “luto subtil” refere-se aos momentos em que parece que estamos a respirar mais facilmente, a sentir as coisas com muito menos intensidade. Podemos ter a certeza de que a criança irá passar tanto por uma experiência como por outra, várias vezes.


De que forma a criança expressa o luto?
Quando uma criança sofre, queremos cuidar dela, protegê-la e confortá-la. Mas temos de calibrar o momento certo para o fazer. As crianças não conseguem nem querem ficar com a dor psicológica da perda durante muito tempo seguido. Por isso, é habitual, por exemplo, continuarem a brincar ou a fazer outras coisas para se livrarem dela. Mas, de repente, a dor pode reaparecer, passando de “subtil” a “aguda”, no meio de uma brincadeira ou outra situação que lembre a perda. É como se o luto chegasse, ficasse um pouco e partisse. Vem, fica e vai. Aliás, é o que acontece com todos os sentimentos. Quanto mais permitirmos e aceitarmos este processo, melhor. E, felizmente, as crianças têm bastante facilidade em passar da fase “aguda” à “subtil”.
Uma criança tem dificuldade em entender as consequências da perda, e demora a perceber o significado da morte e que a pessoa não irá voltar. Tende também a focar-se no aqui e no agora e são muitas as vezes em que os adultos interpretam isso como se ela “não se importasse”, “já se tenha esquecido”, “já se tenha habituado” ou “já tenha ultrapassado”, o que não é bem verdade e pode até levar a criança a sentir-se incompreendida. O mais provável é que dentro da cabeça da criança se estejam a formular muitas perguntas, mesmo que ela não as verbalize.
Uma criança que perde alguém muito próximo como um pai, uma mãe ou, por exemplo, uma avó com um papel importante na sua educação pode perder também a confiança na vida, nas outras pessoas, no futuro e em si própria. De repente, aquela pessoa que ela achou que ia estar sempre presente, já não está.
Além ou em vez do choro, a criança pode apresentar um comportamento agressivo e de muita raiva. Também pode exprimir a sua desilusão ou culpa, comportando-se de forma mais imatura, regredindo no comportamento. Pode sentir dificuldades em dormir e começar a fazer chichi na cama. E dar início a um rol de perguntas, que podem ser surpreendentes (e não é necessário saber a resposta a todas).
Como apoiar a criança?
    • Esteja disponível para ouvir os pensamentos e as histórias da criança. Deixe-a fazer perguntas e responda o mais honestamente possível. Limite-se a responder à pergunta, nem mais, nem menos, e não tenha medo de dizer que não sabe. Devolva com a pergunta “O que é que tu achas?”. Procurem as respostas em conjunto.
    • Reconheça a dor da criança. Abra a possibilidade de ela se expressar, ao seu jeito. Ou seja, sem pressionar. Se a criança está a chorar é melhor dar-lhe um abraço e dizer algo como “Eu sei que dói!”, ao invés de tentar proteger a criança da dor com distrações, conselhos e prendas. Não diga à criança que sabe como é quando na realidade não sabe. Evite os obstáculos à comunicação
    • Procure estar realmente presente quando está com a criança. Se também está de luto pode ser um grande desafio, mas tente ao máximo manter-se conscientemente presente com a criança no aqui e agora.
    • Seja honesto. As crianças sabem sempre quando as coisas não estão bem. Comunique com ela de forma simples, honesta e clara sobre o que se está a passar e o que se passou. Diga o que sente. Não minta.
    • Se a criança nunca tomar a iniciativa para falar, faça perguntas. É comum a criança guardar o seu sofrimento para não fazer os adultos, que também estão a sofrer, sofrer mais. Os adultos interpretam isso como sinal de que “já passou” e não querem lembrar à criança o sucedido para que ela não volte a entristecer.

    • Crie estrutura e segurança. Todos temos necessidade de sentir segurança e certeza nas nossas vidas. Quando alguém próximo morre, essas necessidades são abaladas. Ajude a criança a manter rotinas, rituais e tradições, e/ou a criar novas rotinas, novos rituais e novas tradições que possam criar uma nova base de estrutura e segurança.
    • Seja um porto seguro. Para satisfazer as necessidades de segurança e controlo, a criança também tem de saber que é cuidada. Que existe alguém que pode oferecer um espaço emocional e fisicamente seguro para a sua dor. É também relevante evitar que a criança sinta que tem de assumir responsabilidade pela dor das outras pessoas.
    • Recorra à criatividade! A atividade criativa é uma ferramenta importante para trabalhar a dor da perda. Ofereça à criança opções diversas para exprimir as suas emoções. Pode ser desenhando, escrevendo, fazendo trabalhos manuais, brincando, ouvindo música, etc.
    • Recorra à atividade física! Emoções fortes e desafiantes (como, por exemplo, o luto exprimido em agressividade e raiva) podem ser libertas através de atividade física.

Quando deve procurar ajuda profissional?

Deve procurar ajuda profissional se sentir que a criança continua a apresentar dificuldades durante muito tempo; nomeadamente em dormir, em concentrar-se, problemas com amigos e na escola ou um comportamento depressivo.
O luto, por norma, é trabalhoso, doloroso e cansativo. Tanto física como emocionalmente. É importante lembrar-se de que cada criança tem as suas reações e o seu processo de luto, e que cabe ao adulto adaptar-se às suas necessidades. E, neste processo, esteja consciente de que os seus dois contributos mais poderosos poderão ser a sua presença consciente e o reconhecimento dos estados emocionais da criança.
Mikaela Övén
Estudou ciências comportamentais na Universidade de Lund, Suécia, e é licenciada em Recursos Humanos com a especialidade de desenvolvimento de competências pela Universidade de Malmo, Suécia. É coach e practitioner em Programação Neurolinguística, certificada em Competências de Relacionamentos nas Escolas, facilitadora Family Lab e instrutora de Mindfulness certificada desde 2012. Estudou Generative Coaching, Family Communications e Positive Parenting. É também fundadora da Academia de Parentalidade Consciente. Trabalha também com empresas, organizações, escolas e infantários, facultandoworkshops, cursos e consultoria. 

http://www.portoeditora.pt/paisealunos/para-os-pais/noticia/ver/?id=79964&langid=1&showcats=0&utm_source=artigo_%2079964&utm_medium=facebook%20&utm_campaign=PaiseAlunosFBPE

domingo, 28 de fevereiro de 2016

O Bullying

"A prática do assédio moral e do bullying no local de trabalho é mais comum do que se pensa em Portugal. Esta forma de pressão moral tem vindo a ganhar intensidade no universo empresarial nacional, à semelhança do que há muito já acontece noutros países. Estima-se que 33% de profissionais em todo o mundo já tenham sido alvo de bullying profissional. As mulheres são as mais afetadas. Conheça os principais sinais de que está a ser vítima de bullying.
O bullying já não é um problema exclusivo de crianças em idade escolar. Há um outro tipo de bullying, ainda mais prejudicial e igualmente cruel, a ganhar cada vez mais expressão. O bullying adulto, também designado de bullying profissional, do qual são alvo muitos profissionais, nas empresas onde trabalham. Se já foi posto de lado com justificações surreais, discriminado, emprateleirado ou alvo de agressões morais e verbais no decorrer da sua atividade profissional, então você é um caso de bullying.
O fenómeno do bullying foi apresentado pela primeira vez à comunidade científica em 1984, pelo alemão Heinz Leymann, que analisou pressões interpessoais entre crianças e transferiu mais tarde o conceito para o universo do trabalho. Mas foi apenas na década de noventa que o termo ganhou maior dimensão. Fruto da crescente competitividade do universo laboral, o assédio moral entre colegas (horizontal) ou entre superiores hierárquicos e a sua equipa (vertical) tem vindo a ganhar cada vez mais expressão em todo o mundo, apontado as estatísticas mundiais para a existência de cerca de 33% de profissionais vítimas de bullying em contexto laboral.
Ironicamente, o alvo nem sempre percebe que está a ser alvo de bullying senão quando a prática já saiu fora de controlo. Regra geral o comportamento do agressor é camuflado através de críticas triviais que afetam a auto-estima do profissional, mas que parecem atos isolados que ocorrem à porta fechada."


http://expressoemprego.pt/noticias/o-bullying-ja-nao-esta-so-nas-escolas/2639

Daisy Chain é um veículo para os pais abordarem o assunto do bullying


"Daisy Chain e Um Veículo parágrafo OS pais abordarem o ASSUNTO fazer intimidação com OS SEUS Filhos, Independente da Suspeita that como SUAS Crianças possam Ser como Vítimas UO perpetradores", Disse à Publicação Oscar Yildiz da Organização Australia Foundation. "






Bullying no local de trabalho





"Fofoquinhas, intimidações, manipulações: comportamentos que fazem um profissional se sentir humilhado em seu ambiente de trabalho. O bullying é um mal que não atinge só os colégios. Também existe nos espaços corporativos, e é muito mais comum do que se imagina."






"Um dos indícios de que alguém está sofrendo bullying é o fato de a pessoa ser excluída de processos nos quais deveria estar envolvida, pelo cargo que ocupa. Outro indício é quando o profissional não consegue ser incluído em círculos informais de colegas, sem motivo aparente - explica Celestino".






"A consultora Ylana Miller, que dá aula de gestão de carreiras no Ibmec,explica que o bullying muitas vezes é manifestado por meio de manipulações sutis que nem sempre são percebidas inicialmente pelas vítimas, mas que vão prejudicando seu crescimento profissional. Um exemplo é quando um colega fica com o crédito pela ideia de outro, diante da chefia, mas consegue transmitir para a vítima a ideia de que a está ajudando."




- É uma epidemia invisível - define Ylana Miller,.





http://oglobo.globo.com/economia/emprego/bullying-no-trabalho-um-mal-invisivel-4065488

Maturidade emocional

“Maturidade emocional é perceber que não tenho necessidade de culpar ou julgar ninguém pelo que acontece comigo”
Anthony de Mello

Normalmente, a maturidade é associada à idade e aos anos de experiência de vida cronológica. No entanto, quando se trata de maturidade emocional, a idade pode ter pouco a ver com isso. Muitas vezes a maturidade física chega antes da maturidade emocional.
Amadurecer significa entender que não existe amor maior do que o amor próprio, aprender e aceitar o que a vida nos apresenta e seguir adiante.

A maturidade emocional não surge do nada; exige trabalho, esforço, boa vontade e o desejo de olhar para dentro e se conhecer melhor, com a cabeça e o coração em perfeita sintonia. Amadurecer significa encarar a realidade como ela é, muitas vezes bem mais dolorosa do que gostaríamos.


1- Saber dizer adeus E Maturidade emocional
A maioria de nós sente muito medo, principalmente quando se trata de soltar as amarras e deixar a vida fluir.
Pensar que o passado foi melhor é muito doloroso; nos impede de soltar e deixar ir.

As pessoas emocionalmente maduras sabem que a vida fica muito melhor quando é vivida em liberdade. Então, deixam ir o que não lhes pertence, porque entendem que ficar preso ao passado nos impede de fechar ciclos e curar nossas feridas emocionais.
2- Conseguem Olhar Para o Seu Passado emocional sem dor

Limpar a dor do nosso passado é absolutamente necessário para avançarmos em nosso caminho emocional. As ervas daninhas crescem rapidamente; se não limparmos nosso caminho, não veremos o que está próximo.
As pessoas emocionalmente maduras sabem da importância de viver no presente, superando e aceitando o que passou. O que aconteceu, já aconteceu; não podemos mudar. Aprenda com os erros e siga em frente.
Se perdermos o contato com o nosso interior, não nos afastamos dele, mas permitimos que o negativo do nosso passado interfira na nossa vida presente. Isso é muito doloroso.

  "É POR ESSE Motivo Que, tivermos aprendido QUANDO O Suficiente Sobre a dor Nossa, perderemos o medo de Olhar Para Dentro e curaremos Nosso Passado emocional Paragrafo Avançar Mais Um Passo na vida".




3- Tem Consciência Fazer Que Pensam e SABEM
A maturidade emocional nos ajuda a entender melhor nossos próprios sentimentos e os dos demais. As pessoas emocionalmente maduras se esforçam para escrever e pensar sobre as suas opiniões ou sobre como se sentem.
“Amadurecer é ter cuidado com o que diz, respeitar o que ouve e meditar sobre o que pensa”.
A clareza mental das pessoas maduras contrasta com a preguiça e o caos mental das pessoas imaturas. Portanto, a maturidade emocional ajuda a resolver problemas cotidianos de forma eficaz.

4- Não reclamam de nada

Parar de reclamar é a melhor maneira de promover mudanças.

Como Queixas PODEM nsa aprisionar em Labirintos sem saída. Como PESSOAS emocionalmente maduras Já aprenderam Que somos O Que Pensamos.   Se Você Agir Mais e reclamar Menos, Significa Que ESTÁ crescendo emocionalmente.


Quer viver infeliz? Reclame de Tudo e de Todos.
5- Conseguem Ser empáticas, SEM SE deixar alheias Influenciar Pelas Emoções
Como PESSOAS emocionalmente maduras TEM Respeito POR si mesmas e Pelos Outros. TEM Habilidade Para se relacionar da Melhor forma Possível com OS demais; . SABEM Ouvir, Falar e trocarte INFORMAÇÕES  Aprenderam Um Olhar de forma generosa Para O Outro ; Todos Nós TEMOS Valores Diferentes, mas Queremos Ser aceites e Felizes.

6- Não Se castigam Pelos SEUS Erros

Aprendemos com OS NOSSOS Erros;  falhar nsa permite enxergar OS Caminhos Que NÃO devemos Seguir.
Como PESSOAS maduras Não Se punem POR limitações possuírem, Simplesmente Como aceitam e tentam melhorar. SABEM Que Nem sempre Tudo Acontece Como Queremos, MAS Cada Erro E UMA boa Oportunidade Paragrafo O Crescimento Pessoal.

7- Aprenderam a se abrir emocionalmente

Como couraças emocionais pertencem Ao Passado. E MUITO Importante comprometimento ter, de amor, autoconfiança e Acreditar NAS PESSOAS. NÃO SEJA perfeccionista e NEM espere hum Perfeição dos Outros. Esqueça Como desavenças e perdoe, Uma Inclusive MESMO Voce.
"Desfrute do Tempo compartilhado da MESMA forma Que desfruta do Tempo Sozinho".
Maturidade emocional E assumir o Controle da SUA vida, ter SUA Própria Visão de Mundo e ambição Pará hum Sucesso. Ao desenvolver Uma Maturidade emocional de Uma vida Torna-se hum prazer, e NÃO Uma Obrigação.


O Psicólogo Solomon Asch demostrou: A inveja atrapalha o progresso da humanidade.

Em 1951, o reconhecido psicólogo americano Solomon Asch foi a um instituto para realizar um teste de visão. Pelo menos isso foi o que ele disse aos 123 jovens voluntários que participaram – sem saber – de um experimento sobre a conduta humana em um entorno social. O experimento era muito simples. A uma turma de um colégio foi introduzido um grupo de sete alunos, que estavam mancomunados com Asch. Enquanto isso, um oitavo estudante entrava na sala achando que o resto dos garotos participava da mesma prova de visão que ele.


Fazendo-se passar por oculista, Asch mostrava três linhas verticais de diferentes comprimentos, desenhadas junto a uma quarta linha. Da esquerda para a direita, a primeira e a quarta mediam exatamente o mesmo. Então, Asch pedia que dissessem em voz alta qual das três linhas verticais era igual à outra desenhada justo ao lado. E organizava a atividade de tal maneira que o aluno que servia como cobaia do experimento sempre respondesse por último, depois de escutar a opinião do resto dos companheiros.
A resposta era tão óbvia e singela que quase não havia como errar. No entanto, os sete estudantes que haviam feito um acordo com Asch escolhiam sempre a mesma resposta incorreta. Para dissimular um pouco, um ou dois podiam escolher outra opção, que também estivesse equivocada. Este exercício foi repetido 18 vezes por cada um dos 123 voluntários que participaram do experimento. Todos compararam as mesmas quatro linhas verticais, dispostas em diferente ordem.
Cabe ressaltar que apenas 25% dos participantes mantiveram seu critério todas as vezes que a pergunta foi feita; o resto se deixou influenciar pelo menos uma vez pela opinião dos demais. Os alunos cobaias responderam incorretamente mais de um terço das vezes para não ir contra o que dizia a maioria. Uma vez finalizado o experimento, os 123 alunos voluntários reconheceram que “distinguiam perfeitamente a linha correta, mas que não tinham dito em voz alta por medo de se equivocar, de ser exposto ao ridículo ou de ser o elemento discordante do grupo”.
Atualmente, este estudo continua a fascinar as novas gerações de pesquisadores da conduta humana. 
A conclusão é unânime: estamos muito mais condicionados em relação ao que pensamos. Para muitos, a pressão da sociedade continua sendo um obstáculo intransponível. O próprio Asch se surpreendeu ao ver o quanto está equivocado afirmar que os seres humanos são livres para decidir o próprio caminho na vida.

Além do famoso experimento, no jargão do desenvolvimento pessoal se diz que padecemos da síndrome de Solomon quando tomamos decisões ou adotamos comportamentos para evitar sobressair, se destacar ou brilhar em um determinado grupo social, e também quando nos boicotamos para não sair do caminho trilhado pela maioria. De forma inconsciente, muitos tememos chamar atenção em excesso – e inclusive triunfar – por medo de que nossas virtudes e nossas conquistas ofendam os demais. Esta é a razão pela qual, em geral, sentimos um pânico atroz ao falar em público. Não em vão, por uns instantes, nos transformamos no centro das atenções. E ao nos expormos abertamente, ficamos à mercê do que as pessoas possam pensar de nós, o que nos deixa em uma posição de vulnerabilidade.

A síndrome de Solomon evidencia o lado obscuro de nossa condição humana. Por um lado, revela nossa falta de autoestima e de confiança em nós mesmos, ao pensarmos o quanto o nosso valor enquanto pessoas depende de como os outros nos avaliam. E, por outro lado, constata uma verdade inconveniente: continuamos fazendo parte de uma sociedade na qual se tende a condenar o talento e o sucesso alheios. Embora ninguém fale sobre isso, em um plano mais profundo, o fato de prosperar é mal visto. E mais agora, em plena crise econômica, com a precária situação que assola milhões de cidadãos.

Por trás de condutas assim se esconde um vírus, tão escorregadio quanto letal, que não só nos adoece, mas também paralisa o progresso da sociedade: a inveja. 
A Real Academia Espanhola define esta emoção como o “desejo de algo que não se possui”, o que provoca “tristeza ao se observar o bem alheio”. A inveja surge quando nos comparamos com outra pessoa e concluímos que ela tem algo que queremos ou ao que aspiramos. Isso nos leva a pôr o foco em nossas carências, que se acentuam na medida em que pensamos nelas. E assim se cria o complexo de inferioridade; de repente, sentimos que somos menos porque outros têm mais. 

Sob o feitiço da inveja, somos incapazes de ficar felizes com as alegrias alheias. De forma quase inevitável, essas atuam como um espelho onde costumamos ver refletidas nossas próprias frustrações. No entanto, reconhecer nosso complexo de inferioridade é tão doloroso, que necessitamos canalizar nossa insatisfação julgando a pessoa que conseguiu o que invejamos. E para encontrar motivos para criticar alguém basta ter um pouco de imaginação.
O primeiro passo para superar o complexo de Solomon consiste em compreender a futilidade que é se deixar incomodar pela opinião que as outras pessoas têm sobre nós. Se pensarmos minuciosamente, temos medo de nos destacar devido ao que certas pessoas – movidas pelo desgosto gerado por seu complexo de inferioridade – possam dizer de nós para compensar suas carências e sentir-se melhor consigo mesmas.
E o que fazer com a inveja? Como se supera? Muito simples: deixando de demonizar o sucesso alheio para começar a admirar e a aprender com as qualidades e com os pontos fortes que permitiram que outros realizassem seus sonhos. Apesar de que aquilo que cobiçamos nos destrói, o que admiramos nos constrói. Essencialmente porque passamos a cultivar esses sentimentos em nosso interior. Por isso, a inveja é um mestre que nos revela os dons e talentos inatos que ainda podemos desenvolver. 
Em vez de lutar contra o externo, devemos utilizá-la para nos aperfeiçoarmos interiormente. E no momento em que superemos coletivamente o complexo de Solomon, possibilitaremos que cada um contribua – de forma individual – com o melhor de si mesmo para sociedade.

A luz de Nelson Mandela



Depois de passar 27 anos na prisão e ser eleito, em 1994, presidente da África do Sul, Nelson Mandela compartilhou com o mundo inteiro um de seus poemas favoritos, escrito por Marianne Williamson: 
“Nosso temor mais profundo não é que sejamos inadequados. Nosso temor mais profundo é que somos excessivamente poderosos. É nossa luz, e não nossa escuridão, que nos atemoriza. Perguntamo-nos: quem eu sou para ser brilhante, magnífico, talentoso e fabuloso? Na realidade, quem é para não sê-lo? Subvalorizar-se não ajuda o mundo. Não há nada de instrutivo em acovardar-se para que outras pessoas não se sintam inseguras perto de você. Esta grandeza de espírito não se encontra só em alguns de nós; está em todos. E ao permitir que nossa própria luz brilhe, de forma tácita, estamos dando às demais permissão para fazer o mesmo. Ao nos libertarmos de nosso próprio medo, automaticamente, nossa presença liberta outros”.


http://www.psicologiasdobrasil.com.br/a-inveja-atrapalha-a-humanidade/#ixzz41Sax6LlM