A música está presente em nossas vidas desde o momento em que nascemos e muitos de nós não percebe o quão influente ela pode ser. Quando somos bebés, cantam-nos canções para dormir e nos acalmar. Quando crianças, ouve-se o que nossos pais ouvem, o que normalmente, forma uma “base” para o futuro gosto musical da pessoa.
Na adolescência, esse gosto musical já não se baseia mais nos pais, mas sim no grupo com o qual o jovem convive, no que a mídia apresenta e julga como bom. Os grupos se formam através da afinidade de gostos – pensam do mesmo jeito, saem para os mesmos lugares, se vestem com as roupas das mesmas lojas. E onde entra a música nisso?
Os ídolos se tornam a referência dos jovens, influenciando no modo de agir, pensar, se vestir e até com quem você vai andar. Na maioria das vezes, isso é inconsciente, pois a adolescência é a época de buscar a sua identidade (e formar o seu caráter). Quando se percebe que a dificuldade em encontrar essa individualidade é muito mais difícil do que se imaginava, a saída encontrada é se espelhar em outras pessoas que você admira, que você “gostaria de ser quando crescer”.Essa fixação pode ter seu lado bom ou seu lado ruim. Se o artista faz caridade, isso pode levar o fã a fazer o mesmo. Mas se o artista é visto usando drogas, o fã também pode acabar seguindo sua atitude. Assim, o jovem segue as atitudes dessas “pessoas-espelho” ou até mesmo do que é dito na música desse ídolo de pés de barro.
A música é um excelente meio de meditação, concentração e expressão dos nossos sentimentos, mas devemos ter atenção às letras e ao que a música está a induzir-nos a cantar, pensar ou fazer.
https://universitasnews.wordpress.com/2012/11/15/a-influencia-da-musica-na-vida-do-jovem/
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