domingo, 5 de março de 2017

A formação das crianças e jovens.


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Pedagogia Social sustenta o direito de aprendizagem ao longo de toda a vida, das pessoas todas e da pessoa toda. Ao longo da nossa vida, surgem incongruências, desilusões, que vão criando em nós a necessidade de querer aprender mais para conseguirmos obter aquilo porque ansiamos. Neste sentido, podemos dizer que há a necessidade de aprender, com vista a atingir determinados objetivos. Há o intuito de aprender para encontrar o nosso lugar no mundo, na sociedade, no convívio com o outro. Ao refletir sobre a relevância do educador social em contexto escolar, tendo por base a experiência profissional numa escola, embora exercendo funções distintas das da educação social, somos conduzidos para a convicção que existem contributos significativos a dar por parte do educador social em contexto escolar.







 A pertinência no estabelecer relações positivas, entre a escola e a família, levou a refletir acerca de práticas de mediação sociopedagógica. As contribuições e aprendizagens que a experiência profissional proporcionou para nosso desenvolvimento, no trabalho conjunto com outros profissionais da educação, bem como para o entendimento da pertinência do educador social em contexto escolar, são outro desafio reflexivo no domínio da mediação.

Pedagogia Social afirma-se, e seguindo o pensamento de Isabel Baptista (2008), como saber científico que se desenvolve numa relação íntima entre a teoria e a prática, ganhando forças ao alimentar-se de múltiplos saberes. Entre estes saberes pode ser destacado o conhecimento inerente ao do educador social, que enquadra a prática educativa no campo da ação social. Refere a autora, que a Pedagogia Social é uma ciência, um saber profissional, uma filosofia de ação, é uma pedagogia abraçada pelo social, ou seja a «pedagogia do laço social». Paulo Brandão (2007) .

Sendo a Pedagogia Social«pedagogia do laço social», como refere Isabel Baptista, faz todo o sentido falar em Pedagogia Social, em todas as aprendizagens que vamos realizando ao longo da nossa vida. Vamos ao encontro do que defende Fernanda Cachada (2008), ao referir que “a aprendizagem ao longo da vida ocorre em todos os momentos da vida e em todos os espaços do viver de um modo natural, desde que melhore o nível de conhecimento de um indivíduo” argumentando que “a aprendizagem ao longo da vida, terminologia da qual o senso comum se apropriou, não significa «aprender até morrer» ou «vivendo e aprendendo». Importa situar a aprendizagem como dimensão da própria vida, mas como ato intencional. A aprendizagem é um dever de todos e sobretudo, de cada um, como forma de honrar a vida, a autora defende que a “educação enquanto dimensão do humano se afirma como um direito de cada um” e que “através da educação, mais do que promover a cidadania estaremos a contribuir para um mundo com mais humanidade”.


http://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/15473/1/Relat%C3%B3rio%20Reflexivo%20-%20O%20Educador%20Social%20em%20Contexto%20Escolar%20-%20Testemunho%20Reflexivo%20-%20Ana%20Paula%20da%20Costa%20Mendes.pdf

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