segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

JUVENTUDE E RISCO SOCIAL: UMA QUESTÃO DE OLHAR(ES)?

"O risco, a incerteza, o paradoxo, a dúvida marcam intensamente as sociedades contemporâneas. Os modos de vida actuais estruturam-se em torno de um ideal de ordem social que se afasta de todos os tradicionais e conhecidos até à data e onde a percepção de risco é determinante. A explosão de uma sociedade mediática com acesso massivo, e em simultâneo, à mesma informação por parte de indivíduos e de grupos em qualquer ponto do mundo tem vindo a acarretar a divulgação e promoção de novos estilos de vida superando-se em todos os aspectos os limites da territorialidade. Importa aqui reflectir sobre os potenciais significados que podem ser atribuídos ao crescimento dos desvios e das infracções, designadamente por parte de jovens, associado ao desenvolvimento de uma sociedade de consumo cujos padrões de exigência no acentuar de um individualismo, quantas das vezes exacerbado, estão correlacionados com o surgimento ou reforço de manifestações de não inclusão de entre as quais as diversas formas de expressão da violência disso poderão constituir-se como das mais representativas (ROCHÉ, 2003)."
Maria João Leote de Carvalho



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