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domingo, 12 de fevereiro de 2017
Diálogos sobre Educação - Uma conversa com José Pacheco
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Mudar paradigmas é difícil
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
A nova Educação
Qual a importância do professor no percurso escolar e na vida do aluno?
É vital. Nós vamos marcar a vida dos rapazes e das raparigas. Costumo dizer que a escola, a sociedade ou a vida não têm um muro. Temos de educar para a vida porque vamos influenciá-los. Vamos ser os seus modelos.
É vital. Nós vamos marcar a vida dos rapazes e das raparigas. Costumo dizer que a escola, a sociedade ou a vida não têm um muro. Temos de educar para a vida porque vamos influenciá-los. Vamos ser os seus modelos.
Mas entende que os professores estão muito fixados em ensinar, quando deviam estar preocupados com a aprendizagem das crianças e disponíveis para aprender com elas. Porque diz isto?
Obviamente, quando escolhemos uma profissão, temos de dar o máximo. Supõe-se que estamos preparados para ensinar, mas não podemos esquecer que temos de estar sempre a aprender: com os nossos colegas, com a nossa família, e sobretudo com as nossas crianças. Além disso, quando dizemos às crianças que aprendemos com elas, estamos a promover a auto-estima. É importante que eles sintam que podem dar algo à turma, aos colegas e à sociedade. A essência de uma criança é composta por criatividade, imaginação e esperança. Então, se não tivermos isso em conta estaremos a perder uma grande oportunidade para que eles aprendam e para tirar deles o máximo partido.
Obviamente, quando escolhemos uma profissão, temos de dar o máximo. Supõe-se que estamos preparados para ensinar, mas não podemos esquecer que temos de estar sempre a aprender: com os nossos colegas, com a nossa família, e sobretudo com as nossas crianças. Além disso, quando dizemos às crianças que aprendemos com elas, estamos a promover a auto-estima. É importante que eles sintam que podem dar algo à turma, aos colegas e à sociedade. A essência de uma criança é composta por criatividade, imaginação e esperança. Então, se não tivermos isso em conta estaremos a perder uma grande oportunidade para que eles aprendam e para tirar deles o máximo partido.
"A essência de uma criança é composta por criatividade, imaginação e esperança.
Criatividade. É um ponto em que insiste bastante. Como se pode estimular a criatividade dos alunos?
Sobretudo escutando, deixando-os falar. Não temos que ver as crianças como um recipiente que temos de encher de conhecimento.
Sobretudo escutando, deixando-os falar. Não temos que ver as crianças como um recipiente que temos de encher de conhecimento.
E porque é que há professores que não estimulam essa criatividade? Dá mais trabalho? Falta tempo?
Não creio que seja uma questão de trabalho. Acho que quando nos tornamos adultos, esquecemo-nos de que fomos crianças. E quando trabalhamos com crianças devemos sempre lembrar-nos da criança que fomos. Assim vamos entendê-los melhor e eles entendem-nos melhor também.
Não creio que seja uma questão de trabalho. Acho que quando nos tornamos adultos, esquecemo-nos de que fomos crianças. E quando trabalhamos com crianças devemos sempre lembrar-nos da criança que fomos. Assim vamos entendê-los melhor e eles entendem-nos melhor também.
Mas optar por um método de ensino em que se deixa a criança falar e em que se estimula a criatividade exige mais trabalho e disponibilidade da parte do professor do que uma aula expositiva. Ou não?
Não creio que dê realmente mais trabalho. Diz isso porque, por norma, a educação tem sido assim, expositiva. Temos vindo a criar metas individuais quando somos seres sociais. Em muitas aulas as mesas e as cadeiras estão voltadas para o quadro. Isso significa que o tipo de interação que queremos é que nos escutem e que repitam. Mas se vamos educar para a sociedade, temos de estimular o diálogo, a reflexão, o respeito.
Não creio que dê realmente mais trabalho. Diz isso porque, por norma, a educação tem sido assim, expositiva. Temos vindo a criar metas individuais quando somos seres sociais. Em muitas aulas as mesas e as cadeiras estão voltadas para o quadro. Isso significa que o tipo de interação que queremos é que nos escutem e que repitam. Mas se vamos educar para a sociedade, temos de estimular o diálogo, a reflexão, o respeito.
Como organiza os seus alunos na sala de aula?
Os alunos estão organizados em grupos, formados ao calhas. E vão mudando de grupo ao longo do ano. Quando estás com uma pessoa diferente de ti por perto vais aprendendo mais.
Os alunos estão organizados em grupos, formados ao calhas. E vão mudando de grupo ao longo do ano. Quando estás com uma pessoa diferente de ti por perto vais aprendendo mais.
Como é que consegue garantir que as crianças, no meio da criatividade, e desta liberdade que lhes é dada, conseguem aprender o currículo imposto centralmente?
As editoras têm um grande peso. A informação que está num livro, está em todos. Se queremos educar para as competências devemos esquecer um pouco as disciplinas – a matemática, as línguas. Pode-se aprender muito mais coisas do currículo simplesmente fazendo-lhes perguntas ou permitindo-lhes fazerem perguntas.
As editoras têm um grande peso. A informação que está num livro, está em todos. Se queremos educar para as competências devemos esquecer um pouco as disciplinas – a matemática, as línguas. Pode-se aprender muito mais coisas do currículo simplesmente fazendo-lhes perguntas ou permitindo-lhes fazerem perguntas.
http://observador.pt/especiais/devemos-conseguir-que-os-alunos-aprendam-e-nao-apenas-prepara-los-para-os-exames/
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domingo, 5 de fevereiro de 2017
Jogos educativos - Leitura e escrita.
Atividade que estimula a leitura e a escrita dos alunos, em processo de alfabetização.
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5 formas de tornar a leitura de um livro divertida, inesquecível
Usar vários sentidos, é isso
que queremos dizer quando empregamos o termo “experiência sensorial”. Uma
experiência sensorial rica é tudo o que o cérebro dos pequenos precisam para
desenvolver as habilidades que serão necessárias para interagir com o ambiente
com sucesso.
Essa realidade é válida para
qualquer criança e em qualquer contexto, incluindo a criança com deficiência.
Aliás, as deficiências “impedem” que essa experiência seja algo espontâneo, que
flui com a rotina dos pequenos, e exige dos pais e adultos envolvidos com a
criança, terapeutas, familiares e cuidadores, uma “forcinha” a mais!
A busca por experiência com
diversos estímulos surge naturalmente enquanto os pequenos se desenvolvem,
basta prestar atenção no tipo de brincadeira que eles escolhem: girar, pegar na
areia, prestar atenção nas cores e até bater para escutar sons.
A leitura pode também ser
incrementada com uma boa dose de estímulos e as dicas de como fazer isso :
Primeiro de tudo LER EM VOZ
ALTA um livro com imagens pode ser uma atividade ativa e envolvente para a
criança com o uso de algumas estratégias fáceis. Aqui estão cinco maneiras de
como você pode fazer a leitura de um livro de imagens uma experiência
sensorial:
Adicionar textura a um livro de imagens usando uma pistola de cola quente para
fixar um material que é apropriado. Por exemplo, colar uma bola de algodão para
as ovelhas. Como você está lendo o livro, vai incentivar a criança a tocar
nas ovelhas e o que sente (por exemplo, macio, fofo etc.).
Anexar
textura em um livro pode ser muito útil para enriquecer a leitura, dando mais
informações sobre os personagens e os contextos, aumentando a memorização da
história, aproximando os elementos da realidade e deixando a criança mais
envolvida na atividade. Para os pequenos leitores com deficiência visual
adicionar texturas torna o livro mais viável à compreensão, bem como todas as questões
ditas acima.
Usar recursos visuais e/ou adereços é
outra estratégia. Mas o que são recursos visuais ou
adereços? Por exemplo, usar a miniatura de animais presentes no livro ou
objetos que os personagem usam ou têm contato. Uma vaca que gostava de cozinhar
no livro pode ser representada por um bicho de borracha e você pode incrementar
com utensílios da cozinha, uma panelinha e uma colher de pau. Ao usar essa
estratégia você ajuda a criança a recontar a história e a trazer os objetos que
estão ao redor dela em um contexto diferente. Sentir e manipular os
recursos visuais e/ou adereços, enquanto você lê a leitura do livro da história
pode ajudar a tornar tudo mais rico e envolvente.
Reproduza os sons dos elementos do livro. Como você está lendo o livro, você pode
incentivar a criança a criar os sons das ações do livro. Os sons estão difícil
para a criança fazer? busque brinquedos que reproduzam esse som ou outros
elementos da casa. Incentive continuamente a criança a a imitar os sons, mesmo
que eles não não se aproximem do pretendido, o que vale é a participação, o
envolvimento!
Para
a criança que é minimamente verbal ou não-verbal, você utilizar recursos
para a comunicação aumentativa e alternativa para os sons, recursos usados para
crianças que precisam de imagens para se comunicar.
Utilize os odores e sabores. Esta é uma estratégia interessante, embora não funcione para todos os livros, mas seja criativo! Por exemplo, quando a leitura envolve uma história com elementos amadeirados, procure fragrâncias assim dentro da sua casa ou do ambiente de está com a criança. Aromas de baunilha, chocolate, dentre outros podem ser encontrados em algumas cozinhas. Experimente!
Mexa-se!! Ao
ler um livro se levante e imite certos movimentos. Se o personagem do livro
está na natação, imite uma pessoa nadando. Se o personagem está saltando,
salte! Incentive a criança a também fazer.
Usando
essas dicas você vai tornar a experiência de ler ainda mais rica e até
democrática!
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Livro "Tenho medo de ir à Escola"
"Devemos estar atentos ao tipo de convivência que os jovens têm uns com os outros"
«Não é uma brincadeira.
Não é uma boca para o ar.
É uma repetição, uma rotina. (…)
Apesar de nunca me terem batido, chegaram a agarrar-me com força e a ameaçar-me.
Não havia nada que eu pudesse fazer, só tinha de aguentar, dizia para mim.
Eu nunca quis que se soubesse…
Tinha vergonha.
Era uma humilhação.
Eu tinha medo que tudo ficasse pior do que já estava.»
Jessica B., vítima de bullying, in Prólogo
Como educar os nossos filhos para se tornem crianças seguras, resilientes e confiantes?
Como treinar o seu olhar para a diferença e para a tolerância pelo outro?
Estes são os primeiros passos para que o seu filho não se torne nem vítima nem agressor.
E não, não acontece só aos outros.
Em Portugal as estatísticas revelam que cerca de 40 por cento dos nossos jovens já se envolveu em alguma dinâmica bullying, tanto no papel de vítima, como de agressor.
Mas afinal o que é o bullying?
A psicóloga Tânia Paias, especialista neste tema e fundadora do Portal Bullying, explica: é um fenómeno de violência na escola que se traduz em comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos, levados a cabo por um ou mais alunos contra outro.
Não é um fenómeno de hoje, e as novas tecnologias de informação e a Internet abriram caminho a um outro tipo de violência que já não se passa apenas no recinto escolar, mas sim através de mensagens instantâneas ou por e-mail: o cyberbulling.
Enquanto pais e educadores devemos estar atentos aos sinais:
- O meu filho não quer ir à escola e não consigo que me diga porquê. Ele que me contava tudo agora fecha-se no quarto, isola-se…
- A minha filha anda tão calada e com um olhar tão triste, mas não me conta o que tem.
- Ele era um ótimo aluno e de repente as notas dele vieram por ali abaixo…
- O meu filho, que sempre foi tão calmo, agora tem ataques de fúria.
- Desconfio que um dos meus alunos ameaça os outros, como devo atuar para pôr fim a esta situação?
- Apanhei uma mensagem no telemóvel da minha filha que dizia: «Odeio-te.» Confrontei-a e ela contou-me que recebe mensagens destas várias vezes por dia…
- Fui novamente chamado à escola porque o meu filho bate num colega repetidas vezes. Onde errei na sua educação?
Recorrendo a casos reais, Tânia Paias apresenta neste livro respostas concretas às dúvidas que assaltam pais, educadores e os próprios jovens.
Recorrendo a casos reais, Tânia Paias apresenta neste livro respostas concretas às dúvidas que assaltam pais, educadores e os próprios jovens.
Não podemos fechar os olhos a este fenómeno.
É preciso atuar.
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Mala de jogos estimula os mais velhos
Em Viana do Castelo um professor desenvolveu várias actividades para estimular a memória e o raciocionio em pessoas da terceira idade. São jogos de madeira que se podem transportar num mala e que têm animado alguns lares.
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