As
relações humanas são mediadas pela comunicação como ferramenta de interação e
linguagem na aproximação das pessoas. Neste sentido, o diálogo franco e honesto
encontra-se como importante instrumento de cooperação, conciliação e mediação
para a construção de pontes e vínculos mais duradouros no arenoso terreno da
instabilidade emocional moderna em que nos encontramos
Dialogar significa não apenas
falar sobre sentimentos tão preciosamente essenciais no amadurecimento psíquico
dos seres humanos mas também escutar além do simples ouvir com todos os
sentidos como um ato de amor ao outro. Para tanto precisamos de sair da
individualidade natural de cada um para o desenvolvimento assertivo da empatia
ao colocarmo-nos no lugar do outro, sem julgamentos imprecisos à luz das
imperfeições da interpretação, desprovida de cautela e bom senso. Mais do que
isso, dialogar permite o estreitamento dos laços afetivos, cujo impacto é
enorme na construção do sentido de vida de cada pessoa, já que sem o afeto nada
somos como humanidade.
Muitas vezes o diálogo é mal
interpretado como um uso excessivo de palavras sem objetivo nem resultado
aparente, simplesmente pela falta de boa vontade em usar palavras de uma forma
harmoniosa, bem como pela dificuldade em se manter uma postura de recetividade
para com o outro, sem a condição defensiva que restringe a naturalidade da linguagem
e da afetividade. Cada pessoa é responsável pela qualidade de sua comunicação e
das relações que daí advém, construindo ou não inter-relações positivas que
contribuam efetivamente para a colaboração no bem comum. A palavra, já se sabe,
é mantra e ecoa no universo, impregnando-o de uma energia que pode tanto
construir, quanto desorganizar mentes, comportamentos, afetos, culminando no
progresso ou no atraso de uma sociedade. Por tal aspeto, falar é uma
responsabilidade muito grande, porque pode ferir ou elevar a vida de outras
pessoas numa fração de segundos.
Ao mesmo tempo, o silêncio, tão
precioso na escuta sincera e despretensiosa de preconceitos, ainda é pouco
familiar no campo da vida humana, já que, pela imposição de uma vida agitada e
repleta de estímulos tecnológicos, acabamos por ser reféns da pouca intimidade
com o eco interior que possuímos, sem condições de realmente termos paciência
com o som do outro, suas colocações, em virtude do turbilhão de pensamentos que
atribulam a mente. Nesse intervalo, nos afastamos do equilíbrio pessoal que
consiste no primeiro requisito para o respeito a si, a outro e ao que ele tem a
dizer.
Quando tivermos a consciência do
poder do dialogo que possuímos, seremos porta vozes de paz e amor uns para com
os outros. Uma questão de vontade. Uma questão de humanidade.
http://www.psicologiasdobrasil.com.br/o-poder-do-dialogo/#ixzz3yq6j3E4b
´Diálogar como bem explicita o texto além de ser um privilégio é preciso, pois nesse arca bolso o Ser humano, como sociável que é adquire os ingredientes para se reconstruir e crescer em vários aspectos de sua vida. O texto propicia uma oportunidade de conhecimento. Excelente para abrir um discurso entre jovens em formação ,como são o público que eu trabalho na escola municipal Profª Antônia Pereira. Manaus - Amazonas
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