sábado, 21 de dezembro de 2019
Boas Festas 2019
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
A importancia da autonomia no crescimento da criança
Poucos seres nascem tão dependentes quanto os humanos. Precisamos de um longo período de tempo para sermos capazes de andar, nos alimentar e poder nos relacionar corretamente com tudo que nos rodeia.
Muitas vezes escutamos os pais falarem do desejo de que seus filhos tenham independência, mas por outro lado também vamos muitos pais superprotetores. É fundamental, no entanto, para um desenvolvimento adequado, que os pais incentivem a autonomia de seus filhos.
O que entendemos por educar com autonomia?
Obviamente, quando falamos da educação do filhos, não podemos exigir o mesmo grau de autonomia em todos os estágios de desenvolvimento, uma vez que a exigência deve ser coerente com o momento cognitivo da criança.
Vejamos em linhas gerais:
– Entre um ano e meio e três anos, pode-se começar a trabalhar a autonomia, embora restrita ao fato de poder andar e mover-se sem ajuda. Na linguagem se deve exigir que comece a pedir o necessário (água, xixi…).
– Dos três aos cinco anos, a linguagem se desenvolve bastante, e partir daí incentivaremos modelos de comportamento autônomo para que a criança seja capaz de comunicar seus desejos e necessidades a pessoas fora da família. Em outro nível, você pode começar a exigir que coma sozinho, durma sozinho, vista roupas simples e adquira modelos básicos de higiene. Também é o momento de realizar pequenas tarefas como recolher seus brinquedos.
– Entre os cinco e os oito anos, a responsabilidade começa a girar em aspectos mais escolares e de relações sociais. Consolida-se a autonomia conseguida nos hábitos alimentares, de sono e de higiene e cuidado pessoal. E começa-se a exigir dele a autonomia na hora de brincar e estabelecer o seu tempo livre, de fazer os deveres. Em casa, pode-se ampliar suas tarefas domésticas básicas: arrumar o seu quarto, ajudar a colocar e tirar a mesa.
– Dos oito anos até a adolescência, a criança começa a conhecer a si mesma, suas habilidades e erros e começa a antecipar consequências. É hora de começar a educação com responsabilidade total para as tarefas escolares, o planejamento do lazer e tarefas domésticas.
Modelos para incentivar a autonomia dos filhos
Embora às vezes seja uma tarefa esgotadora, é necessário encontrar modelos que permitam que a criança seja independente e responsável.
Basicamente podemos sugerir os seguintes:
– Metas realistas: como vimos, cada idade apresenta uma série de tarefas nas quais se pode pedir autonomia, mas também cada criança tem suas próprias restrições.
– Perseverança: em qualquer tarefa relacionada com a educação dos filhos, é necessário ser constante no que se está pedindo que façam.
– Tarefas como brincadeira: principalmente nas primeiras idades, é necessário encorajar ao invés de impor, e a brincadeira pode ser uma das melhores ferramentas.
– Criar rotinas: especialmente para a independência nos hábitos alimentares, sono e higiene, é necessário que a rotina esteja presente para dar ao seu filho segurança no que deve fazer.
– Reflexão sobre erros e acertos: conforme a criança cresce, cresce também a importância da comunicação.
– Apoio emocional: ajudá-los a superar seus medos, recuperar-se de suas frustrações quando algo não vai bem e elogiá-los quando o fazem, é fundamental.
Em suma, autonomia é um aspecto importante da personalidade a ser incentivado para que a criança se desenvolva adequadamente.
https://amenteemaravilhosa.com.br/incentivar-autonomia-dos-filhos/?fbclid=IwAR0Sl47pFkkELNiIr-
P5ffh9yvNSI9uRNQb_fl7qoV-fyNSiHx5LnRW2bi0
sábado, 17 de agosto de 2019
O Educador Social no contexto escolar
"O Educador Social atua como um agente de transformação, pois cabe a ele atuar, junto aos educandos, com o objetivo de uma significativa mudança na comunidade.
Educar é promover o desenvolvimento intelectual social e ético. A função deste Técnico é proporcionar a um grupo ou classe, a possibilidade de transformação de vida, através da EDUCAÇÃO (não formal), que é capaz de reduzir desigualdades e aumentar possibilidades, criando assim verdadeiros sentimentos de cidadania participativa, que é a ferramenta capaz de promover transformações significativas e profundas na sociedade."
Para Noguero e Solís (2003) o Educador Social marca a forma de trabalho no grupo, proporcionando ferramentas necessárias (atitudes, valores, capacidades, motivação, etc.) para que a autonomia do mesmo cresça progressivamente (…) (p. 7). A sua figura tem um caráter “eventual” no tempo de vida do grupo com o qual trabalha e, por conseguinte, trata de facilitar em todo o momento que o grupo aprenda e adquira os meios necessários para uma autogestão individual e coletiva (p. 7).
Para que o processo de transformação ocorra, é necessária, a dedicação e profissionalismo de um Educador Social, é um trabalho que assenta num projeto, onde atua com os membros da comunidade, de forma a desenvolver uma atitude que promova a sua continuidade. É de realçar, que a prioridade destes projetos, não é impor ideias a um grupo, é acima de tudo procurar que os membros destes grupos exponham as suas ideias e dessa forma, em conjunto, propor soluções.
Não podemos pensar a escola independente da sociedade na qual ela se insere. O que acontece no ambiente escolar é mais que uma analogia a situações sociais mais amplas; é um reflexo da sociedade no seu todo.
Os problemas e situações atuais da contemporaneidade relacionam-se diretamente aos encontrados nas escolas, através dos relatos de professores, porém não tem existido respostas por parte da comunidade escolar, muitas das vezes legando essas competências aos mesmos, ou a funcionários que dão apoio nos recreios e nas limpezas. O resultado tem sido visível e cada vez mais urge dar espaço a estes Técnicos. A atuação multidisciplinar de um Educador Social aparece como imprescindível, a importância de lidar com questões mais profundas de maneira que o ensino supere, este vazio sem sentido , para os jovens e crianças.
Etiquetas:
educação,
Educador social,
ensinar,
Pedagogia Social,
Professor Social
sexta-feira, 16 de agosto de 2019
A importancia do diálogo
Você fala uma coisa, mas as pessoas parecem distorcer o que diz? Você se desgasta ao lidar com assuntos delicados ou se irrita ao ouvir críticas ou cobranças dos outros? Estamos permanentemente enfrentando desafios ligados à qualidade e ao impacto dos nossos processos comunicativos.
Mas como lidar com tudo isso?
Mas como lidar com tudo isso?
Ao nos depararmos com assuntos delicados, a nossa vontade geralmente é de querer amenizar ao máximo todo e qualquer tipo de desconforto. Estaremos a comunicar com assertividade?
A assertividade é a capacidade de nos expressarmos de forma clara, direta e objetiva, utilizando métodos que façam com que o outro entenda com exatidão aquilo que queremos dizer. Uma pessoa com essa característica é positiva, demonstra autoconfiança e sabe manifestar sua opinião de forma transparente. Essas virtudes cooperam para que ela se comporte com mais equilíbrio e segurança ao tomar decisões e executar suas ações.
Características do comunicador assertivo
A comunicação é uma excelente ferramenta para o desenvolvimento das relações humanas, seja em âmbito pessoal ou profissional. Existem alguns fatores capazes de influenciar na sua eficiência e a assertividade é um deles.
Assim, para que um indivíduo se torne um comunicador assertivo e crie um canal de transmissão de mensagem efetivo é importante estar atento a alguns pontos e características. Veja quais são os principais abaixo:
Inteligência emocional
Deve passar as informações que deseja de forma clara, mas também, deve ouvir atentamente e com calma quando o outro estiver falando. E ainda deixar de lado as emoções que podem ser sabotadoras para o momento.
Atenção aos gestos
É importante ter atenção ao tipo de gestos que você irá fazer, pois eles devem combinar com o que você está transmitindo e não ao contrário.
Sentimento do discurso
Lembre-se de que é essencial que a suas palavras faladas ou escritas exibam a emoção que você realmente quer passar. Para isso, utilize a sua própria segurança, confiança e, principalmente, honestidade.
Coerência
Não adianta nada apenas falar o que todos devem ser ou fazer e não seguir o próprio conselho. Muito do que os outros aprenderem com você será por meio de exemplos.
Motivação
Na comunicação, o comportamento não assertivo raramente consegue fazer com que atinjamos o nosso objetivo. A pessoa que não o executa prejudica os negócios, pois há possibilidade de ocorrer falhas, que resultam na queda da produtividade e retrabalho, além de causar transtornos no relacionamento entre os colegas e os clientes.
Respeito
É fundamental ter respeito por tudo, especialmente seu público. Cuidado com as piadas, observações ou comentários preconceituosos, racistas, machistas e assim por diante. Se você não sabe se o seu discurso ou texto está com toques de preconceito ou não, é só mudá-lo. Além de demonstrar respeito, você evita ruídos, conflitos, desentendimentos e agressividade.
Caminhos alternativos
Ela consegue expressar a discordância e a insatisfação fazendo relação direta ao comportamento ou situação e não à pessoa.
Quando não envolvemos um lado que não deveria estar envolvido em nossa comunicação organizacional, no caso o pessoal, demonstramos respeito e evitamos constrangimento ou ansiedade. Ou seja: é possível conseguir o que quer ou precisa sem dominar, humilhar ou insultar o outro.
Solução de situações dificultosas
Um profissional que usa da assertividade consegue chegar à uma conclusão em relação à resolução rápida de problemas, relacionamento interpessoal entre todos na empresa, contribuindo, assim, para o aumento da motivação, para um ambiente em que todos possam expressar suas ideias e reduzindo os conflitos da equipe.
Como se comunicar com assertividade?
O desenvolvimento desse tipo de comunicabilidade não é uma tarefa fácil, pois muitos profissionais possuem comportamentos negativos que impedem que ela flua da maneira correta. Por conta disso, separei algumas dicas para que você desenvolva tal habilidade. Continue a leitura e confira:
Tenha conhecimento do que fala
Evite falar sobre assuntos que você não tem um real conhecimento. Busque informações em fontes confiáveis, leia bastante, tenha domínio sobre a sua fala e treine sua capacidade de argumentação. Quando você aborda um tema não muito conhecido, seus argumentos podem ser fragilizados pelo ouvinte, caso ele tenha mais conhecimento que você.
Busque por capacitação
Para ter conhecimento sobre o que você fala, nada mais coerente do que buscar por capacitação constante sobre o seu trabalho e a função que você desempenha na empresa.
Saiba quando falar
Preste atenção quanto ao momento certo para você expressar a sua opinião. Mesmo se o que você tem a dizer for importante, você deve perceber a hora certa para manifestar suas ideias. Falar na oportunidade errada pode acabar comprometendo o seu discurso.
Seja intermediador
Caso alguém do seu ambiente de trabalho tenha dificuldade para se comunicar, ajude-o em tal tarefa e sempre motive todos a sua volta a potencializar as melhores formas para se comunicarem.
Seja claro e direto
Nada mais óbvio na comunicação assertiva, do que você ir direto ao ponto. Nesse sentido, exponha suas ideias sem perder tempo em detalhes, pois isso dispersa a atenção de quem está ouvindo. Porém, tenha cuidado para não deixar nenhuma informação importante passar, para que assim a outra parte compreenda bem o que você quer dizer e realize o trabalho conforme você está solicitando.
Cuidado com a linguagem
Muitas pessoas focam na linguagem escrita e não dão a devida atenção a linguagem oral. Quando não utilizada de forma adequada, a nossa fala pode gerar dupla interpretação, sendo assim, use argumentos claros, defenda seu ponto de vista com flexibilidade, aceite as críticas construtivas e não use gírias, abreviações ou palavras de baixo calão.
Expressão corporal
Fique atento à linguagem corporal, pois a comunicação também é formada pelo uso do corpo. Transmitimos mensagens e sinais o tempo todo durante uma conversa, nossos olhos e gestos também comunicam. Mostre-se seguro, tenha uma expressão corporal coerente com a sua fala, haja com naturalidade, controle suas emoções e demonstre calma em todo o seu discurso.
Use a empatia
Pense em como seria estar no lugar do outro enquanto se comunica. Dessa forma, você demonstra respeito pelo próximo e gera uma troca de informações eficaz. A comunicação assertiva, quando bem implementada, gera assuntos objetivos e relevantes.
https://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/comunicacao-assertiva-desenvolva-comunicacao-clara-reduza-conflitos/
Etiquetas:
assertividade,
comunicação,
educação,
Inteligência emocional,
Pedagogia Social
Subscrever:
Mensagens (Atom)